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Dawn Fraser e os 100 m livres de Melbourne.




Dawn Fraser (AUS) era a mais jovem de oito crianças nascidas de pais da classe trabalhadora em Sydney (AUS). Em 21 de Fevereiro de 1956, Frase quebrou o recorde mundial dos 100m, que pertenceu por 20 anos a Willemijntje den Ouden (NED), com o tempo de 1:04.5. Dawn não estava muito impressionada com o seu feito e disse aos reporteres que poderia fazer muito melhor. No periodo de qualificação dos 100m livres, que durou oito meses, o recorde mundial foi quebrado cinco vezes. Duas por Cockie Gastelaars (NED), uma por Fraser e mais duas vezes por Lorraine Crapp (AUS).

Com Gastelaars fora dos Jogos devido ao boicote holandês, não existia dúvida de que a batalha pelo ouro ficaria entre Fraser e Crapp. Na primeira eliminatória Crapp marcou 1:03.4 e quebrou a marca Olímpica, Fraser deu o troco marcando 1:02.4 na sua eliminatória. Nas semifinais, Crapp marcou 1:03.1 e Fraser fez 1:03.0.

Na noite que antecedeu a final, Fraser foi para a cama cedo, e rezou para ter forças para vencer, e então visualizou a corrida na sua mente, antes de ir dormir. Mas ela teve um pesadelo, onde sonhou que quando o tiro de largada foi disparado, ela tinha mel nos seus pés e não conseguia pular, e quando conseguiu se soltar, caiu numa piscina de espaguete, ela tentava nadar, mas ficou presa nos fios do espaguete e acordou engasgada e lutando contra um mar de espaguete.

Na largada, Fraser e Crapp já abriram uma larga vantagem com apenas 25 metros de prova. Frase virou na frente, mas Crapp a alcançou nos 75 metros de prova e bateram praticamente juntas e não sabiam quem tinha vencido a prova. Após ter sua vitória anunciada, com o novo recorde mundial de 1:02.0, Fraser pegou emprestado uma escadinha da equipe de TV, e subiu nas arquibancadas para dividir suas lagrimas de alegria com seus pais. Todos dedicaram essa vitória ao irmão falecido de Dawn, Don, que a apresentou para as piscinas, quando ela era criança.




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