O Surto Entrevista de hoje traz a jornalista Ana Hissa, jornalista por formação, uma das idealizadoras do programa Sensei Sportv, do canal por assinatura Sportv, e também apresentadora do programa No Mundo da Luta, que é exibido na Rádio Beat 98, todos os domingos, de 20:00 às 22:00.
Fale um pouco da sua da sua vida e sua carreira no Jornalismo.
Sou formada pela PUC e desde que entrei na faculdade sabia
que queria fazer jornalismo esportivo. Trabalhei no Diário Lance e em 2003 fui
para o SporTV. Até 2008 trabalhei com esportes radicais, quando criei junto com
o Mario Filho o Sensei SporTV.
O que te levou a trabalhar também
com esportes olímpicos?
Sempre fui apaixonada pelo espírito olímpico, a dedicação
dos atletas dessas modalidades me encanta. Desde que comecei a trabalhar com
esportes eu caminhei nesse sentido.
Fale para os leitores sobre a
emoção de estar em uma Olimpíada e vivenciar o momento histórico das medalhas
no Boxe.
A emoção de cobrir uma Olimpíada é indescritível. A gente
que passa o ciclo todo acompanhando o atleta, vendo o que acontece de perto
durante aqueles quatro anos, envolvendo treinamento, dedicação, abdicações,
dor, tristezas e alegrias. As Olimpíadas são o auge daqueles quatro anos, o
momento para qual o atleta mais se preparou. Para mim, sempre foi um sonho fazer
essa cobertura e pude realizá-lo esse ano, com fatos históricos, como a
primeira medalha de ouro do judô feminino e as três medalhas do boxe.
Como foi entrevistar Yamaguchi e
Esquiva Falcão após a conquista das medalhas olímpicas, já que você conhece a
história de vida desses lutadores?
Um dos momentos mais emocionantes da minha carreira,
certamente. Os irmãos Falcão representam muito o tipo brasileiro, eram muito
pobres, mas muito guerreiros. Não desistiram das dificuldades da vida e
chegaram, com condições muito duras, às medalhas olímpicas. foi muito especial.
Quais são as perspectivas das
modalidades de Luta (Judô, Luta Olímpica, Boxe e Taekwondo) para o Rio 2016?
Tivemos um grande crescimento dos esportes de luta em 2012 e
acredito que o trabalho será intensificado para 2016, com os Jogos sendo
realizados em casa.
Na sua opinião, quais são as
chances do MMA virar esporte olímpico? Existe realmente essa possibilidade?
Acho muito complicado, são vários fatores necessários para
que um esporte vire olímpico, uma série de questões com relação a órgãos
reguladores, regras, número de praticantes, etc. Acho algo muito distante.
Deixe uma mensagem para leitores
do blog e amantes da luta.
Pessoal, em 2013 continuem acompanhando sempre os esportes
de luta. Será um ano especial com a inclusão do MMA feminino no UFC, com o
apoio cada vez maior ao esporte olímpico, e, certamente, com muitas conquistas
para nosso país.
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