Joaquim Cruz, nasceu no dia 13 de março de 1963 em Taguatinga- DF. aos 13 anos de idade, começou a jogar basquete no SESI de Taguatinga, e depois foi para o altetismo e praticava os dois esportes simultaneamente. aos 15 anos, ele começou a se destacar no atletismo Até que, aos 18 anos, foi orientado pelo treinador Luís Alberto Oliveira a correr os 800 m. O resultado foi o tempo de 1min44s3 no Trofeu Brasil de Atletismo de 1981, no Rio de Janeiro, estabelecendo novo recorde mundial juvenil.
O desenvolvimento como atleta deu-se nos EUA. Em 1983, Joaquim conseguiu uma bolsa de estudos na Universidade de Oregon, onde correu o famoso corredor Steve Prefontaine e brilhou de imediato. Naquele mesmo ano, venceu os 800 m no torneio universitário norte-americano e conquistou o bronze no Campeonato Mundial de Atletismo, disputado em Helsinque (Finlândia).
Mas o grande momento da carreira ainda estava por vir. Foi nas Olimpíadas de Los Angeles, em 1984. Durante a maior parte da prova dos 800 m, Joaquim manteve-se em segundo lugar, atrás do queniano Edwin Koech. Na curva final, acelerou o ritmo, assumiu a ponta e cruzou a linha de chegada com cinco metros de vantagem para Sebastian Coe, segundo colocado. Além disso, registrou novo recorde olímpico com o tempo de 1min43s – marca que só viria a ser superada em 1996, nos Jogos de Atlanta. Joaquim Cruz se tornou o primeiro brasileiro no atletismo a conseguir a medalha de ouro desde Adhemar Ferreira da Silva, medalhista de ouro em 1952 e 1956. Devido a um resfriado, não participou nas semifinais dos 1500 m dois dias depois, prova para a qual também estava inscrito.
Mesmo sofrendo com contusões no ciclo olímpico anterior, Joaquim Cruz disputou a final dos 800m Nos Jogos Olímpicos de 1988 em Seul. Ele liderava a prova dos 800 metros até a curva final, quando foi ultrapassado pelo corredor queniano Paul Ereng, deixando-o com a medalha de prata. Nos anos seguintes, as lesões o atrapalharam. Joaquim, que tinha a perna direita dois centímetros mais curta do que a esquerda e competia com tênis especiais, teve problemas no tendão de Aquiles, ficando impossibilitado de disputar as Olimpíadas de Barcelona, em 1992.
Ao se recuperar, passou a competir nos 1500 m. Nos Jogos Pan Americanos de 1995, realizados em Mar del Plata (Argentina), faturou a medalha de ouro na prova. No mesmo ano, ficou em quinto lugar no Campeonato Mundial de Atletismo de Gotemburgo (Suécia).
Nas Olimpíadas de 1996, a terceira que disputou na carreira, foi o porta-bandeira da delegação brasileira na cerimônia de abertura. Mas na prova dos 1500 m da competição, não conseguiu repetir o feito das duas participações olímpicas anteriores e ficou longe do pódio. Era a reta final da carreira – encerrada em janeiro do ano seguinte, no Troféu Brasil de Atletismo, no Rio de Janeiro.
Joaquim vive com a mulher e com os filhos na Califórnia, nos EUA. Aos 50 anos, o último homem do atletismo brasileiro a conquistar uma medalha de ouro nas Olimpíadas permanece perto das pistas. Hoje, trabalha como treinador na formação de novos atletas norte-americanos. Joaquim teve a honra de acender a pira dos jogos Pan-americanos do Rio em 2007 e ainda tem o 13º melhor tempo da história dos 800m,1:41:77 em Colônia, na Alemanha.
Fonte: http://esporte.ig.com.br/maisesportes/atletismo/2013-03-12/joaquim-cruz-completa-50-anos-relembre-a-carreira-do-campeao-olimpico.html
http://pt.wikipedia.org/wiki/Joaquim_Cruz
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