Foto: Autor Desconhecido |
O franzino Spiridon Louis não esperava ser transformado em herói da Grécia. Mas a maratona da Olimpíada de Atenas reservara glória ao carteiro e pastor das colinas de Marousi, região grega mais pobre.
Louis tinha 24 anos e chamou a atenção quando vestiu trajes sociais para correr. Ele não tinha roupas de atleta para usar. Na noite que antecedeu a prova, Spiridon Louis, um homem devoto, passou a maior parte da noite em suas orações. Louis não era favorito.
Três horas depois da largada da cidade de Maratona, 60.000 espectadores aguardavam, no estádio Panatenaico, a entrada do vencedor da corrida. Durante a prova, os médicos seguindo os corredores, iniciaram uma longa tarde de tratamentos. Louis, passo-a-passo, ultrapassava os atletas mais bem cotados. Finalmente, um filho do solo iria vencer uma prova de atletismo. Louis triunfava sobre os adversários. Na medida em que se aproximava da chegada, o murmúrio da multidão ia se transformando em um clamor.
Toda a Grécia se rejubilou. Louis deu a volta olímpica e caminhou em direção a seu Rei. Spiridon Louis, vergado ao peso dos presentes, havia salvo a reputação da Grécia.
Fragmento do antigo portal Conexão Olímpica
0 Comentários