As máquinas ainda estão no entorno do ginásio Guangxi. Às vésperas do Mundial de ginástica artística, os chineses fazem os últimos retoques para receber a competição em Nanning, mas sem correria. Ninguém duvida que tudo estará perfeito no dia 3 de outubro, quando a suntuosa arena de apenas dois anos sediará seu maior evento e poderá ser o palco do bicampeonato mundial de Arthur Zanetti nas argolas.
O ginásio do Mundial fica no complexo Guangxi, que tem quatro arenas bem ao estilo chinês: modernas e suntuosas. Com capacidade para pouco mais de 9 mil torcedores, as arquibancadas do ginásio empurrarão os fortes ginastas chineses e verão os brasileiros darem o primeiro passo para a classificação olímpica por equipes - é preciso ficar no top 24 para continuar no páreo.
Os anfitriões se empenham para fazer uma bela e organizada festa. Voluntários sempre bem-dispostos driblam a barreira da comunicação em uma cidade em que poucos habitantes falam inglês. Os voluntários arrumam os aparelhos do ginásio, testam o som, ensaiam apresentações dos times, decoram as arquibancadas e ajustam a iluminação do entorno do ginásio nos retoques finais às vésperas da competição.
A poucos metros, ginastas dos mais diversos países também fazem os últimos ajustes em um centro de treinamento bem estruturado e climatizado para minimizar o calor de mais de 30°C de Nanning. Liderados pelo campeão olímpico e mundial das argolas, os brasileiros encontram a sintonia fina. Com Arthur Zanetti, Arthur Nory, Caio Souza, Diego Hypolito, Francisco Barretto, Lucas Bitencourt e Sérgio Sasaki, o time masculino já faz o treino de pódio nesta segunda-feira pela manhã (fim da noite de domingo no Brasil). Confiança não falta ao grupo considerado o mais forte da história do Brasil para fazer bonito no suntuoso ginásio Guangxi.
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