Única seleção a tirar a hegemonia olímpica da seleção norte-americana no futebol feminino, a Noruega busca voltar as Olimpíadas após oito anos de ausência.
Jovens jogadoras se mesclam a experientes no time norueguês.(FOTO: Lars Baron - FIFA/FIFA via Getty Images) |
A história da Noruega no futebol feminino inciou-se nos anos 70, com a organização da liga local e de rivalidades contra outras seleções nórdicas, como Suécia e Dinamarca. A Suécia foi a responsável pela primeira derrota, no primeiro jogo oficial das norueguesas em 1978.
Com uma rápida evolução, a Noruega logo passaria a ser uma das grandes potências da modalidade entre os anos 80 e 2000. Campeãs europeias em 1987 e 1993, foram vice campeãs mundiais na primeira edição da Copa do Mundo Feminina em 1991 e quatro anos depois, campeãs do torneio. Em Olimpíadas, a seleção conseguiu um feito: ser a única a quebrar a hegemonia do USWNT, tendo faturado em Sydney, Austrália em 2000 o ouro olímpico.
De 2011 para cá, o time vem se reformulando, mesclando jovens jogadoras com atletas experientes, fator esse, essencial para a equipe. Na última Copa do Mundo Feminina, eliminação nas oitavas de final para a Inglaterra, que se tornaria a terceira colocada no torneio no último ano.
Com uma defesa forte e ótimo ataque, o time norueguês se destaca por um equilíbrio, tal qual a rival local, a Suécia. Podemos destacar desse time a zagueira Nora Holstad (Bayern München), a meio campista Caroline Hansen (Wolfsburg), ausente por lesão na última Copa do Mundo e a atacante Ada Hegerberg (Lyon), tida para muitos como uma das melhores centroavantes na atualidade.
A nova geração norueguesa quer vir ao Rio. Será que elas conseguem?
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