Os ventos da Dinamarca impulsionaram nesta quinta-feira, dia 9, o Brasil na direção dos Jogos de Tóquio 2020. Na disputa do Mundial de Aarhus, o país garantiu hoje vaga olímpica nas classes Laser, graças ao 19º lugar de João Pedro Souto de Oliveira (131 pontos perdidos); e 49er FX, com Martine Grael e Kahena Kunze, que avançaram na sexta posição (97 p.p.) para a disputa da regata da medalha, neste sábado.
O Mundial de Classes Olímpicas continua nesta sexta-feira, dia 10, com o Brasil ainda na briga por classificação nas classes 49er, Nacra 17 e RS:X feminina. A competição conta com transmissão ao vivo no canal do YouTube da World Sailing, no link abaixo:
“Durante a semana inteira as regatas foram bem difíceis. Estamos felizes por ter cumprido nosso objetivo, que era classificar o país, e depois ainda ter chance de melhorar mais um pouquinho na medal race”, afirmou Martine Grael.
Na briga por um pódio, as campeãs olímpicas dependem de uma combinação de resultados, já que estão 12 pontos atrás das holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz, que ocupam a terceira posição.
“Tem que ir para ganhar (a regata de medalha) e cruzar os dedos para que as outras duplas cometam erros e deem oportunidade para a gente fazer um pódio”, completou Kahena.
Na Laser, João Pedro Souto de Oliveira foi o principal destaque brasileiro. Com um ótimo desempenho e um sexto lugar na última regata da fase de classificação, ele pulou da 29ª para a 19ª colocação no geral. Assim, garantiu o Brasil como 11º país mais bem posicionado, assegurando uma das 14 vagas que estavam em jogo na classe, em Aarhus.
“A temporada deu uma alavancada para mim quando ganhei o ouro nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (no fim de maio). Aqui, foi até um pouco melhor do que eu esperava. Meu primeiro objetivo era me manter na flotilha ouro e daí tentar uma coisa melhor. Acabou que fiquei em 19º, garantindo a vaga para o Brasil no primeiro evento classificatório”, disse João Pedro.
O Brasil tem grande tradição na Laser, incluindo o título mundial de Peter Tanscheit, em 1991 e a hegemonia de Robert Scheidt, vencedor de dez títulos mundiais, dois ouros e uma prata em Jogos Olímpicos na classe.
Nesta quinta-feira, foram retomadas as regatas de outras classes após um dia de folga. Na Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino (47 pontos perdidos) aparecem em quarto lugar, apenas cinco pontos atrás dos líderes, os australianos Nathan e Haylee Outteridge (42 p.p.). Na RS:X feminina, Patrícia Freitas conseguiu uma segunda colocação na última regata do dia e aparece em 22º lugar (103 p.p.).
A quinta-feira marcou o fim da fase de classificação da Laser, Laser Radial e do Kiteboard. Confira abaixo a classificação final dos demais brasileiros:
Laser Radial. Gabriela Kidd, 68º lugar (222 pontos perdidos);
Laser. Bruno Fontes, 30° (157 p.p.)
Laser. Lucas Bueno, 154º (378 p.p.)
Kiteboard masculino. Cláudio Cruz, 57º (254 p.p.)
foto: Jesus Renedo/ Sailing energy
O Mundial de Classes Olímpicas continua nesta sexta-feira, dia 10, com o Brasil ainda na briga por classificação nas classes 49er, Nacra 17 e RS:X feminina. A competição conta com transmissão ao vivo no canal do YouTube da World Sailing, no link abaixo:
“Durante a semana inteira as regatas foram bem difíceis. Estamos felizes por ter cumprido nosso objetivo, que era classificar o país, e depois ainda ter chance de melhorar mais um pouquinho na medal race”, afirmou Martine Grael.
Na briga por um pódio, as campeãs olímpicas dependem de uma combinação de resultados, já que estão 12 pontos atrás das holandesas Annemiek Bekkering e Annette Duetz, que ocupam a terceira posição.
“Tem que ir para ganhar (a regata de medalha) e cruzar os dedos para que as outras duplas cometam erros e deem oportunidade para a gente fazer um pódio”, completou Kahena.
Na Laser, João Pedro Souto de Oliveira foi o principal destaque brasileiro. Com um ótimo desempenho e um sexto lugar na última regata da fase de classificação, ele pulou da 29ª para a 19ª colocação no geral. Assim, garantiu o Brasil como 11º país mais bem posicionado, assegurando uma das 14 vagas que estavam em jogo na classe, em Aarhus.
“A temporada deu uma alavancada para mim quando ganhei o ouro nos Jogos Sul-Americanos de Cochabamba (no fim de maio). Aqui, foi até um pouco melhor do que eu esperava. Meu primeiro objetivo era me manter na flotilha ouro e daí tentar uma coisa melhor. Acabou que fiquei em 19º, garantindo a vaga para o Brasil no primeiro evento classificatório”, disse João Pedro.
O Brasil tem grande tradição na Laser, incluindo o título mundial de Peter Tanscheit, em 1991 e a hegemonia de Robert Scheidt, vencedor de dez títulos mundiais, dois ouros e uma prata em Jogos Olímpicos na classe.
Nesta quinta-feira, foram retomadas as regatas de outras classes após um dia de folga. Na Nacra 17, Samuel Albrecht e Gabriela Nicolino (47 pontos perdidos) aparecem em quarto lugar, apenas cinco pontos atrás dos líderes, os australianos Nathan e Haylee Outteridge (42 p.p.). Na RS:X feminina, Patrícia Freitas conseguiu uma segunda colocação na última regata do dia e aparece em 22º lugar (103 p.p.).
A quinta-feira marcou o fim da fase de classificação da Laser, Laser Radial e do Kiteboard. Confira abaixo a classificação final dos demais brasileiros:
Laser Radial. Gabriela Kidd, 68º lugar (222 pontos perdidos);
Laser. Bruno Fontes, 30° (157 p.p.)
Laser. Lucas Bueno, 154º (378 p.p.)
Kiteboard masculino. Cláudio Cruz, 57º (254 p.p.)
foto: Jesus Renedo/ Sailing energy
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