Todo mundo ligado ao atletismo tem ressaltado o quão fortes estão os índices estabelecidos pela IAAF para qualificação olímpica de Tóquio/2020
Para se ter uma ideia, entre algumas modalidades masculinas, atletas brasileiros necessitariam bater o recorde nacional para obtê-las. São os casos do 5000 metros, 10000 metros, salto em altura, lançamento de disco e lançamento de dardo. Em outros casos, se faria necessário se aproximar bastante da marca, como, por exemplo, nos 100m raros, cuja exigência da IAAF é de 10.05 e o recorde brasileiro, pendente há anos, é de 10.00.
No feminino a dificuldade parecer ser ainda maior. Nos 1500m, 5000m, 10000m, 400 metros com barreira, 3000 metros com obstáculos, no salto em altura, lançamento de dardo, lançamento de martelo e heptatlon, seria preciso baixar as melhores marcas da história brasileira para se conseguir vaga direta. Na maratona, por exemplo, a brasileira que pretendesse classificação direta precisaria repetir o recorde nacional, que é apenas 11 centésimos de segundo mais rápido que o índice exigido pela IAAF.
O índice feminino nos 10.000 metros ficou impressionantes 50 segundos mais rápido que o exigido para a Rio 2016.
Mas calma. Nem tudo está perdido. A Federação Internacional previu outra forma de classificação: o ranking por desempenho. Através dele, os atletas com melhores marcas e mais consistentes temporadas terão suas vagas asseguradas em Tóquio. Assim, é possível que muitos brasileiros consigam a tão desejada vaga olímpica, mesmo não atingindo os índices da IAAF.
Por isso, é tão importante que você, caro leitor, acompanhe a divulgação do Ranking da IAAF, que o Surto Olímpico traz sempre.
Foto: Divulgação
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