ALEMANHA
Ranking da FIFA: 2° lugar
Histórico em Copas:
1991, 2015: Quarto Lugar
1995: Segundo Lugar
1999, 2011: Quartas de Final
2003, 2007: Campeã
Primeira Fase
8 de Junho: Alemanha x China (10h; Roazhon Park, Rennes)
12 de Junho: Alemanha x Espanha (13h; Stade du Hainaut, Valenciennes)
17 de Junho: África do Sul x Alemanha (13h; Stade de la Mosson, Montpellier)
Time Base: Almuth Schult; Kathrin Hendrich, Marina Hegering, Sara Doorsoun, Verena Schweers; Melanie Leupolz, Lina Magull; Svenja Huth, Sara Däbritz, Dzsenifer Maroszán; Alexandra Popp.
A equipe alemã tem variado ultimamente no esquema com três na zaga ou apenas duas zagueiras. Com a saída de Steffi Jones, após a derrota para a Islândia nas Eliminatórias da Copa, assumiu Horst Hrubesch, que guiou a seleção alemã masculina a medalha de prata na Olimpíada em 2016. Com diversos testes, ele conseguiu classificar a equipe com folgas e realizar diversos testes, em uma equipe que se notabiliza pelas transições rápidas no meio campo, criatividade e eficácia ofensiva. O ponto negativo são as diversas improvisações, sobretudo na zaga, mas a equipe chega para o mundial com boas perspectivas, apesar de uma Eurocopa em 2017 abaixo das expectativas.
Craque - Dzsenifer Marozsán: Trata-se, sem dúvidas, de uma das principais estrelas do futebol feminino mundial na atualidade. A meio campista do Lyon tem como características de jogo, o bom drible, passes precisos, precisão nas bolas paradas e chutes de longa, curta e média distância, além da visão de jogo, sempre colocando suas companheiras de time nas melhores condições para marcar. Capitã da equipe, precisa motivar uma seleção jovem e que tem na camisa 10, uma referência técnica e também de líder dentro das quatro linhas.
Fique de Olho - Giulia Gwinn: É uma das esperanças da nova geração do futebol feminino alemão. Meia-atacante de velocidade, tem sido um dos destaques do Freiburg na Bundesliga, tanto que já está acertada com o Bayern de Munique para a próxima temporada. Poderá ser uma opção bastante utilizada por Martina Voss Tecklenburg no mundial.
Técnica - Martina Voss Tecklenburg: Fez parte de uma talentosa geração da Alemanha no futebol feminino. Meio campista, jogou ao lado de Silvia Neid, ex-treinadora da DFB Frauen e assim como ela, traçou seu caminho como treinadora fora das quatro linhas. Após experiências no Duisburg e Jena, ela assumiu a seleção da Suíça em 2012, colocando-a em um mundial e uma Eurocopa. Adepta do jogo apoiado e da intensa preparação física, tem um elenco de qualidade e jovem nas mãos para ser trabalhado nessa Copa do Mundo.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Almuth Schult (VfL Wolfsburg), 12-Laura Benkarth (Bayern München), 21-Merle Frohms (SC Freiburg);
Defensoras: 2-Carolin Simon (Lyon-FRA), 3-Kathrin Hendrich (Bayern München), 4-Leonie Maier (Arsenal-ING), 5-Marina Hegering (SGS Essen), 14-Johanna Elsig (Turbine Potsdam), 15-Giulia Gwinn (SC Freiburg), 17-Verena Schweers (Bayern München), 23-Sara Doorsoun (VfL Wolfsburg);
Meio Campistas: 6-Lena Oberdrof (SGS Essen), 8-Lena Goessling (VfL Wolfsburg), 9-Svenja Huth (Turbine Potsdam), 10-Dzsenifer Marozsan (Lyon-FRA), 13-Sara Däbritz (Bayern München), 16-Linda Dallmann (SGS Essen), 18-Melanie Leupolz (Bayern München), 20-Lina Magull (Bayern München), 22-Turid Knaak (SGS Essen);
Atacantes: 7-Lea Schüller (SGS Essen), 11-Alexandra Popp (VfL Wolfsburg), 19-Klara Bühl (SC Freiburg).
CHINA
Ranking da FIFA: 16° lugar
Histórico em Copas:
1991, 2003, 2007, 2015: Quartas de Final
1995: Quarto Lugar
1999: Segundo Lugar
2011: Não Classificada
Primeira Fase
8 de Junho: Alemanha x China (10h; Roazhon Park, Rennes)
13 de Junho: África do Sul x China (16h; Parc des Princes, Paris)
17 de Junho: China x Espanha (13h; Stade Océane, Le Havre)
Time Base: Peng Shimeng; Lou Jiahui, Wu Haiyan, Li Jiayue, Liu Shanshan; Zhang Rui, Yao Wei; Song Duan, Wang Shuang, Gu Yasha; Wang Shanshan.
Com a chegada do técnico Jia Xiuquan, a seleção iniciou a preparação com um 4-1-4-1, passou pelo 4-4-2 mas parece ter se firmado mesmo no 4-2-3-1. Wang Shuang é a principal jogadora do time, responsável pela armação dos lances e vem ocupando uma posição próxima a da atacante Wang Shanshan. Na meia pelo lado direito, Yao Wei foi a escolhida para substituir Song Duan, de ótimo rendimento na última Copa da Ásia mas que sofreu uma grave lesão no joelho em meio à temporada chinesa em 2018 enquanto jogadora do Dalian. Recém-recuperada, Song reassumiu o posto e colocou a meio campista do Wuhan de volta ao centro do campo. Yao Wei é uma jogadora de mais toque de bola e qualidade no passe, tanto que sua origem é como meio campista (chegou a atuar na proteção das zagueiras no amistoso contra os Estados Unidos no ano passado na primeira aparição do 4-1-4-1) enquanto Song Duan dá mais velocidade ao time pelo lado direito. Gu Yasha atua na esquerda e se caracteriza pela velocidade e os bons cruzamentos para a área. Ambidestra, tem facilidade também nos chutes de longa distância.
A defesa foi outro setor que sofreu com as lesões. Xue Jiao, titular absoluta na lateral-esquerda, também teve um grave problema no joelho no ano passado e foi ausência na seleção durante toda a preparação. Liu Shanshan foi deslocada para lá e viu seu lugar na direita ser ocupado por Lou Jiahui, atacante e meia ofensiva no Henan. Wu Haiyan, zagueira e capitã chinesa na última Copa do Mundo, tem agora a companhia de Li Jiayue, reserva no mundial do Canadá mas que aparece bem desde os Jogos da Ásia realizados no ano passado e vem de boa temporada no Shanghai. Quem também ganhou a posição no torneio da Indonésia foi Yang Lina, outra jogadora do Shanghai. Porém, de forma inexplicável, acabou sendo cortada da lista de 23 após boa participação em torneios preparatórios. Tan Ruyin, destaque da seleção no período Hao Wei e Bruno Bini e que vem de boa participação em Copa do Mundo e Olimpíada, retomou seu espaço no meio campo com a ausência de Yang Lina. Uma boa opção no banco é Li Ying. A atacante do Guangdong atingiu um novo status dentro da seleção após marcar sete gols em cinco partidas e ser o grande nome da campanha chinesa na Copa da Ásia realizada na Jordânia e que serviu como eliminatória para a atual Copa do Mundo na França.
Craque - Wang Shuang: Wang Shuang atingiu um novo patamar dentro do futebol mundial após a transferência para o Paris Saint Germain. Um primeiro turno de mais alta qualidade no recém-promovido Wuhan e dois títulos consecutivos com o Dalian na liga local colocaram em suas costas boa parte da responsabilidade por bons resultados também na seleção. E a jogadora de 23 anos não parece sentir o peso disso, sendo decisiva desde o começo da era Jia Xiuquan no comando das asiáticas. De notáveis atuações contra Estados Unidos e, principalmente, nos Jogos da Ásia, realizados na Indonésia, a camisa 7 parece a cada dia mais pronta para liderar as Rosas de Aço rumo ao sucesso internacional. No PSG, a meia já demonstra boa adaptação e faz sucesso, tendo encerrado sua primeira temporada na França com gols e assistências tanto em competições nacionais quanto na prestigiosa Liga dos Campeões. É peça fundamental para o andamento das partidas da China, podendo atuar centralizada num 4-2-3-1 ou pelo lado direito no 4-4-2 utilizado principalmente nos Jogos da Ásia. Shuang aparece bem também nos lances de bola parada, já tendo marcado pela seleção dessa forma.
Fique de Olho - Wang Shanshan: Não se engane com os discretos números de Wang Shanshan na Liga Chinesa. O único gol marcado em 14 jogos não esconde o ano maravilhoso da atacante, a que mais marcou por sua respectiva seleção entre todos os times nacionais do mundo. Shanshan ficou famosa por ter marcado nove vezes em um espaço de trinta minutos na vitória de 16-0 contra o Tajiquistão nos Jogos da Ásia realizados em Palembang. Foi a maior vitória chinesa no ano e o placar mais elástico da competição. Nesse torneio, a atleta do Dalian foi a artilheira geral com 12 tentos em seis partidas. O detalhe é que Shanshan já foi a artilheira da China na última Copa do Mundo, tendo marcado contra Nova Zelândia e Camarões em terras canadenses. Também está marcada na história por ter marcado o gol da vitória contra a Coreia do Sul no último qualificatório olímpico, o que garantiu a seleção nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. À época, foi utilizada algumas vezes como meia, aparecendo pelo lado direito e abastecendo uma única atacante (Ma Xiaoxu). Contra a Rússia, neste ano, atuou ao lado de Yang Li (outra atacante de boa movimentação) e ao que parece não deve sair do comando de ataque.
Técnico - Jia Xiuquan: Ex-zagueiro da seleção chinesa, que defendeu por quase dez anos, atuou também no futebol de Sérvia, Malásia e Japão. Atualmente com 55 anos, é a primeira vez que trabalha no futebol feminino, tendo assumido o comando técnico em Maio do ano passado. As boas atuações nas apertadas derrotas (1x0 e 2x1) contra os Estados Unidos fora de casa deram confiança a treinador e jogadoras, que apresentaram um alto rendimento nos Jogos da Ásia, com direito a uma marcante vitória por 2x0 contra as favoritas norte-coreanas. A derrota por 1x0 contra o Japão na decisão ofuscou o bom rendimento da seleção, responsável por criar as melhores chances durante toda a partida. Nomes do atual time como Lou Jiahui, Li Jiayue e Yao Wei passaram a ser mais reconhecidos no seu período enquanto treinador da China. A aposta em jovens como Wang Linlin (capitã da seleção Sub-20 que participou do último mundial), Peng Shimeng e Xu Huan (goleira titular na mesma competição) já no elenco profissional também se consolidou com a presença de Jia no comando das Rosas de Aço.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Xu Huan (Beijing), 12-Peng Shimeng (Jiangsu), 18-Bi Xiaolin (Dalian);
Defensoras: 2-Liu Shanshan (Beijing), 3-Lin Yuping (Wuhan), 5-Wu Haiyan (Wuhan), 6-Han Peng (Guangdong), 8-Li Jiayue (Shanghai), 14-Wang Ying (Wuhan), 22-Luo Guiping (Guangdong);
Meio Campistas: 4-Lou Jiahui (Henan), 7-Wang Shuang (Paris Saint Germain-FRA), 13-Wang Yan (Beijing), 16-Li Wen (Dalian), 17-Gu Yasha (Beijing), 19-Tan Ruyin (Guangdong), 20-Zhang Rui (Changchun), 21-Yao Wei (Wuhan), 23-Liu Yanqiu (Wuhan);
Atacantes: 9-Yang Li (Jiangsu), 10-Li Ying (Guangdong), 11-Wang Shanshan (Dalian), 15-Song Duan (Dalian).
ESPANHA
Ranking da FIFA: 13° lugar
Histórico em Copas:
1991, 1995, 1999, 2003, 2007, 2011: Não Classificada
2015: Fase de Grupos
Primeira Fase
8 de Junho: Espanha x África do Sul (13h; Stade Océane, Le Havre)
12 de Junho: Alemanha x Espanha (13h; Stade du Hainaut, Valenciennes)
17 de Junho: China x Espanha (13h; Stade Océane, Le Havre)
Time Base: Sandra Paños; Marta Torrejón, Irene Paredes, Andrea Pereira, María León; Vicky Losada, Silvia Meseguer, Alexia Putellas, Amanda Sampedro; Jennifer Hermoso, Mariona Caldentey.
A seleção espanhola chega como uma das sensações dessa Copa do Mundo. Com o crescimento da Liga Iberdrola nos últimos anos, a equipe atravessa grande momento, tendo sucesso nas categorias de base e nos clubes, sobretudo o Barcelona. A equipe se notabiliza por gostar de posse de bola, com volantes que gostam de sair para o jogo. Além disso, suas atacantes possuem muita movimentação e velocidade, com uma defesa que apesar de não ser tão física, mas compensar bastante na parte técnica. As expectativas são boas para a La Roja, que tentará chegar pelo menos as quartas de final.
Craque - Alexia Putellas: É provavelmente uma das melhores meio campistas no futebol europeu. Podendo jogar como ponta, mas que nos últimos anos vem se convertendo em uma jogadora box-to-box, fazendo tanto funções de volante como de armadora de jogadas, Alexia é uma das estrelas do Barcelona e espera repetir o sucesso com sua seleção.
Fique de Olho - Aitana Bonmatí: É uma das principais jogadoras reveladas pela sessão feminina de La Masia nos últimos anos. Meia de armação, tem sido uma das principais concorrentes de Andressa Alves no 11 inicial do Barcelona, jogando com mais frequência. Aos 21 anos, não é titular absoluta da equipe da Espanha, mas poderá ser importante ao decorrer do mundial.
Técnico - Jorge Vilda: Tem 38 anos e desde 2015, treina a equipe principal da Espanha. O espanhol é um dos grandes responsáveis pelo sucesso da equipe nas categorias de base, busca repetir o sucesso na equipe principal. Apesar de ter feito uma Eurocopa marcada por certa irregularidade, fez mudanças significativas no modo de jogar da equipe, alcançando sucesso desde então, com vitórias expressivas nos últimos anos.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Dolores Gallardo (Atlético de Madrid), 13-Sandra Paños (Barcelona), 23-Maria Quiñones (Real Sociedad);
Defensoras: 2-Celia Jiménez (Reign-EUA), 3-Leila Ouahabi (Barcelona), 4-Irene Paredes (PSG-FRA), 5-Ivana Andrés (Levante UD), 7-Marta Corredera (Levante UD), 8-Marta Torrejón (Barcelona), 16-Maria León (Barcelona), 20-Andrea Pereira (Barcelona);
Meio Campistas: 6-Vicky Losada (Barcelona), 11-Alexia Putellas (Barcelona), 12-Patri Guijarro (Barcelona), 14-Virginia Torrecilla (Montpellier-FRA), 15-Silvia Meseguer (Atlético de Madrid), 18-Aitana Bonmati (Barcelona), 19-Amanda Sampedro (Atlético de Madrid);
Atacantes: 9-Mariona Caldentey (Barcelona), 10-Jennifer Hermoso (Atlético de Madrid), 17-Lucia García (Athletic Bilbao), 21-Andrea Falcon (Atlético de Madrid), 22-Nahikari García (Real Sociedad).
ÁFRICA DO SUL
Ranking da FIFA: 49° lugar
Histórico em Copas: Estreante
Primeira Fase
8 de Junho: Espanha x África do Sul (13h; Stade Océane, Le Havre)
12 de Junho: África do Sul x China (16h; Parc des Princes, Paris)
17 de Junho: África do Sul x Alemanha (13h; Stade de la Mosson, Montpellier)
Time Base: Kaylin Swart; Lebogang Ramalepe, Janine van Wyk, Bambanani Mbane, Nothando Vilakazi; Leandra Smeda; Linda Motlhalo, Mamello Makhabane, Busisiwe Indimeni, Jermaine Seoposenwe; Thembi Kgatlana.
É um time desenhado para o contra-ataque. E, muito por encarar seleções do porte de Alemanha, Espanha e China logo de cara, pode se considerar viva na busca por uma histórica vaga à segunda fase. Motlhalo e Seoposenwe são as válvulas de escape pelos lados enquanto Kgatlana, melhor jogadora africana em 2018, é quem lidera o ataque. Como essa também tem como principais características a velocidade e o drible fácil, acaba sendo um trio sem referência para eventuais lances aéreos. As duas laterais também auxiliam na criação, tendo liberdade de avanço (especialmente com Vilakazi pela esquerda). O ataque é justamente o setor onde atletas mais jovens dão as caras. A defesa, comumente escalada com Ramalepe, van Wyk, Mbane e Vilakazi, já tem no currículo muitas participações em torneios internacionais, inclusive nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro três anos atrás, quando a África do Sul foi eliminada ainda na primeira fase. A novidade em relação ao time olímpico é a goleira Kaylin Swart, que atual no futebol dos Estados Unidos. A atleta fez uma Copa Africana de Nações muito segura, garantindo o posto de número um e barrando Roxanne Barker.
A não ser que aconteça um problema de lesão de última hora, o onze inicial dificilmente será alterado em muitas posições, assim como o esquema tático. O que pode acontecer é o retorno de Refiloe Jane para o meio campo (provavelmente substituindo Busisiwe Indimeni). Por ter uma melhor chegada ao ataque, uma dupla com Makhabane tornaria o time mais criativo e com um pouco mais de controle da bola, não tornando as sul-africanas tão dependentes dos lances em velocidade. Jane ficou de fora da última edição da Copa Africana mas já retornou à escalação nos amistosos preparatórios ao mundial, dando a entender que está nos planos da técnica Desiree Ellis para a competição internacional da França. A experiente zagueira Noko Matlou (33 anos) é outra que pode aparecer em algum duelo na Copa do Mundo. Parceira da capitã van Wyk no miolo de zaga da África do Sul por muitos anos, a dupla pode se reencontrar agora na França. Quando a seleção encara seleções de maior porte físico, geralmente Matlou leva vantagem sobre Mbane.
Craque - Thembi Kgatlana: Atleta Africana de 2018, a atacante de 22 anos foi a maior responsável pela classificação da África do Sul para a sua primeira Copa do Mundo. Com uma exibição brilhante na Copa das Nações que a credenciou a ser a melhor jogadora da competição, Kgatlana marcou cinco vezes e liderou a seleção que foi derrotada pela favorita Nigéria somente na disputa de pênaltis, encerrando a competição em segundo lugar. Tamanho destaque chamou a atenção do Houston Dash, dos Estados Unidos. Lá, a sul-africana atuou ao lado da compatriota Linda Molhalo, companheira de meio campo e grande parceira na construção dos lances ofensivos também no time nacional. Atualmente as duas dividem a produção ofensiva do Beijing BG Phoenix, clube chinês e, apesar do pouco tempo no Oriente, já acumulam gols e boas atuações no clube da capital. Kgatlana atua preferencialmente como atacante, mas também já atuou como meia-esquerda em alguns momentos e não fez feio. Contra seleções mais fortes e que provavelmente terão a iniciativa e maior porcentagem de posse de bola, a velocidade, a capacidade de escapar da marcação adversária e a técnica apurada da melhor africana da atualidade podem fazer com que a África do Sul consiga bons resultados contra as ditas favoritas da chave.
Fique de Olho - Linda Motlhalo: Está na liga chinesa também outro nome de destaque dentro do time sul-africano. Autora de um gol na campanha que colocou a África do Sul pela primeira vez em uma Copa do Mundo, Motlhalo é quem busca as jogadas em velocidade pelo lado direito do campo. Uma das mais jovens do atual grupo, desde as seleções de base já se mostrava uma atacante com boa leitura de jogo e uma movimentação interessante, sempre buscando sair da área para buscar tabela e ajudar na organização dos lances. Na seleção principal, Motlhalo apareceu pela primeira vez com 17 anos já na função de meio campo pela direita. A pouca idade não a impediu de fazer parte do time que caiu ainda na primeira fase nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. Na ocasião, participou dos três jogos mas não conseguiu balançar as redes. No Houston Dash, onde foi contratada no começo do ano passado, teve a companhia de Thembi Kgatlana e Janine van Wyk e fora treinada por Vera Pauw, ex-técnica do selecionado sul-africano e responsável direta pelas contratações à época.
Técnica - Desiree Ellis: Escolhida para substituir Vera Pauw, a ex-meio campista da seleção Banyana Banyana manteve o bom momento vivido pelo país no continente e guiou a África do Sul para o seu primeiro mundial feminino após duas participações consecutivas em Jogos Olímpicos. Apesar de ter assumido uma seleção que atuou quase que ininterruptamente por quase dez anos, Desiree não alterou a espinha da equipe, aproveitando somente para dar mais espaço para novatas (especialmente do setor ofensivo) que vinham se destacando há tempos em torneios locais. Jogadoras experientes como Nothando Vilakazi, Janine van Wyk, Noko Matlou e Mamello Makhabane desde o começo de seu trabalho faziam parte dos planos e devem ser mantidas para defender o país na França. Sua outra experiência como técnica havia sido no Spurs Ladies, equipe defendida por ela enquanto jogadora e onde marcou quase 250 gols em nove anos. Lá, permaneceu entre os anos de 2006 e 2016, assumindo o comando das Banyana Banyana logo após a Olimpíada do Rio de Janeiro.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Mapaseka Mpuru (Tuks LFC), 16-Andile Dlamini (Mamelodi Sundowns FC), 20-Kaylin Swart (Golden Stars FC);
Defensoras: 2-Lebogang Ramalepe (Ma-Indies FC), 3-Nothando Vilakazi (Gintra Universitetas-LTU), 4-Noko Matlou (Ma-Indies FC), 5-Janine van Wyk (JVW FC), 13-Bambanani Mbane (Bloemfontein Celtic Ladies), 14-Tiisetso Makhubela (Mamelodi Sundowns LFC), 18-Bongeka Gamede (UWC Ladies);
Meio Campistas: 6-Mamello Makhabane (JVW FC), 7-Karabo Dhlamini (Mamelodi Sundowns LFC), 10-Linda Motlhalo (Beijing BG Phoenix FC-CHN), 15-Refiloe Jane (Sem Clube), 17-Leandra Smeda (Vittsjö GIK-SWE), 19-Kholosa Biyana (University of KwaZulu-Natal), 21-Busisiwe Ndimeni (TUT-PTA), 23-Sibulele Holweni (Sophakama Ladies);
Atacantes: 8-Ode Fulutudilu (Málaga-ESP), 9-Amanda Mthandi (University of Johannesburg), 11-Thembi Kgatlana (Beijing BG Phoenix FC-CHN), 12-Jermaine Seoposenwe (FK Gintra Universitetas-LTU), 22-Rhoda Mulaudzi (Sem Clube).
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