CANADÁ
Ranking da FIFA: 5° lugar
Histórico em Copas:
1991: Não Classificado
1995, 1999, 2007, 2011: Fase de Grupos
2003: Quarto Lugar
2015: Quartas de Final
Primeira Fase
10 de Junho: Canadá x Camarões (16h; Stade de la Mosson, Montpellier)
15 de Junho: Canadá x Nova Zelândia (16h; Stade des Alpes, Grenoble)
20 de Junho: Holanda x Canadá (13h; Stade Auguste-Delaune, Reims)
Time Base: Stephanie Labbé; Ashley Lawrence, Kadeisha Buchanan, Shelina Zadorsky, Allysha Chapman; Nichelle Prince, Sophie Schmidt, Desiree Scott, Janine Beckie; Christine Sinclair, Jessie Fleming.
Com um elenco que mescla muita experiência com jovens talentos, o Canadá chega mais uma vez como seleção competitiva para uma Copa do Mundo. O time passa longe de ser totalmente dependente de Sinclair e se destaca por sua velocidade na transição entre meio e ataque, além de volantes com boa capacidade de criar jogadas, bem como pontas extremamente ofensivas. A defesa é talvez o único problema do time, visto que em algumas ocasiões, a marcação deixa a adversária ter mais a bola na área canadense.
Craque - Christine Sinclair: provavelmente disputará sua última Copa do Mundo aos 35 anos. Maior artilheira da história de sua seleção, está apenas a 3 gols de alcançar Abby Wambach como a maior artilheira por seleções na história, seja masculina ou feminina. Uma atleta que se notabilizou por sua versatilidade no ataque, liderança e por seus gols, sua importância para a história do Canadá é inegável e nessa Copa, ela buscará guiar sua seleção a mais uma boa campanha.
Fique de Olho - Jordyn Huitema: É a nova promessa do Canadá para os próximos anos, tanto que após a Copa ela jogará pelo poderoso PSG. Com 1,80m, ela passa longe de ser uma centroavante típica, podendo também atuar mais recuada. Inicialmente, sua concorrência no time titular é com outro prodígio, Jessie Fleming, de 21 anos. Em uma situação em que o time precise ser mais ofensivo, o trio poderá ser utilizado.
Técnico - Kenneth Heiner-Moller: Foi auxiliar de John Herdman, atualmente na seleção masculina do Canadá e assumiu o time em 2018. Aos 48 anos, ele já treinou a seleção de seu país e foi responsável por guiá-las as semifinais da Eurocopa em 2013. Possuí mentalidade de jogo ofensivo e apoiado, utilizando-se bastante das pontas para infiltração na área.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Stephanie Labbé (NC Courage-EUA), 18-Kailen Sheridan (Sky Blue FC-EUA), 21-Sabrina D'Angelo (Vittsjo GIK-SUE);
Defensoras: 2-Allysha Chapman (Houston Dash-EUA), 3-Kadeisha Buchanan (Lyon-FRA)), 4-Shelina Zadorsky (Orlando Pride-EUA), 5-Rebecca Quinn (Paris FCF-FRA), 20-Shannon Woeller (Eskilstuna United DFF-SUE), 22-Lindsay Agnew (Houston Dash-EUA), 23-Jenna Hellstrom (KIF Örebro DFF-SUE);
Meio Campistas: 6-Deanne Rose (Florida Gators-EUA), 7-Julia Grosso (University Texas-EUA), 10-Ashley Lawrence (PSG-FRA), 11-Desiree Scott (Utah Royals FC-EUA), 13-Sophie Schmidt (Houston Dash-EUA), 17-Jessie Fleming (UCLA-EUA);
Atacantes: 8-Jayde Riviere (Vancouver Whitecaps), 9-Jordyn Huitema (Vancouver Whitecaps), 12-Christine Sinclair (Portland Thorns-EUA), 14-Gabrielle Carle (Florida State University-EUA), 15-Nichelle Prince (Houston Dash-EUA), 16-Janine Beckie (Manchester City-ING), 19-Adriana Leon (West Ham-ING).
CAMARÕES
Ranking da FIFA: 46° lugar
Histórico em Copas:
1991, 1995, 1999, 2003, 2007, 2011: Não Classificado
2015: Oitavas de Final
Primeira Fase
10 de Junho: Canadá x Camarões (16h; Stade de la Mosson, Montpellier)
15 de Junho: Holanda x Camarões (10h; Stade du Hainaut, Valenciennes)
20 de Junho: Camarões x Nova Zelândia (13h; Stade de la Mosson, Montpellier)
Time Base: Annette Ngo Ndom; Claudine Meffometou, Christine Manie, Aurelle Awona, Yvonne Leuko; Marlyse Ngo Ndoumbouk, Raissa Feudjio, Genevieve Ngo; Gabrielle Onguéné, Gaëlle Enganamouit, Ajara Nchout.
Mantendo boa parte do time que estreou em mundiais na edição passada, Camarões espera avançar de fase novamente. Para isso, terá em nomes como Gabrielle Onguéné, Ajara Nchout e Gaëlle Enganamouit sua principal esperança de surpreender holandesas, canadenses e neozelandesas. No 4-3-3 que guiou todo o ciclo camaronês que inclui uma Copa e uma Olimpíada a velocidade de Onguéné ainda é o diferencial pelos lados. Preferencialmente na esquerda, mas podendo também atuar no lado contrário, é o desafogo e principal escape para o contra-ataque. Nchout atua mais pelo lado canhoto mas por vezes joga como centroavante, deixando a faixa lateral do campo para Enganamouit. O setor dificilmente é modificado em partidas importantes, mas a experiência de Madeleine Ngono Mani surge como uma alternativa para uma formação mais ofensiva, com a atleta de 35 anos geralmente tomando o lugar de uma das volantes para uma eventual pressão final. Ninon Abena é a peça utilizada para renovar o fôlego na etapa final e vem de boa participação no qualificatório continental.
A defesa mantém nomes já conhecidos do público como a goleira Annette Ngo Ndom, a zagueira-artilheira e também capitã Christine Manie e a polivalente Claudine Meffometou. Aurelle Awona parece consolidada na equipe após a boa participação na Copa das Nações Africanas e a única dúvida que existe é a presença de Augustine Ejangue ou Yvonne Leuko em uma das laterais. Se a primeira for escolhida, Meffometou vai para o lado esquerdo; caso contrário, a lateral ocupará a faixa direita enquanto Leuko se tornará uma espécie de terceira zagueira pelo lado oposto, guardando mais posição e permitindo o avanço da companheira para ajudar ofensivamente. A saída de bola pelo meio campo se dá com Raissa Feudjio e, eventualmente, Marlyse Ngo Ndoumbouk. Outros nomes que participaram de toda a etapa de preparação e que podem compor a parte central do meio campo: Jeannette Yango, Genevieve Ngo e Charlène Meyong. A última, de apenas 20 anos, surge como uma alternativa ao experiente setor, dando mais agilidade às movimentações e também qualificando o passe. É uma das apostas para o futuro na grande renovação que deve acontecer na seleção nacional nos próximos anos.
Craque - Gaëlle Enganamouit: Eleita a melhor jogadora africana em 2015, a hoje atacante do Málaga-ESP vem de uma notável Copa do Mundo no Canadá. Á época, marcou três vezes na goleada contra o Equador e impressionou em duelos contra Japão, Suíça e China, seleções tidas como favoritas nos confrontos contra Camarões. Aos 27 anos, chega ao mundial literalmente como referência, já que hoje ocupa um posto diferente àquele em que atuou no mundial passado. Mais fixa, é quem mais aproveita os lances de Onguéné em velocidade pelos flancos. Porém, devido a grande capacidade de movimentação do trio de frente, em muitos momentos Enganamouit acaba partindo com a bola de trás, aparecendo pelas pontas (geralmente a esquerda) e buscando as jogadas em direção ao gol. Se é verdade que não conseguiu emplacar em seus últimos clubes, a atacante tem uma grande oportunidade de retomar a confiança e aparecer novamente como destaque dentro do futebol africano, posto que ficou um pouco para trás nos últimos anos com a ascensão de jovens atletas em Nigéria e África do Sul, países que também estarão no mundial.
Fique de Olho – Gabrielle Onguéné: Grande parceira de Enganamouit na construção dos lances ofensivos, é a atleta que dá a velocidade nos contra-ataques. Geralmente postada no lado direito, muito frequentemente opta pelos lances de linha de fundo. Com um bom cruzamento, parece ter maiores dificuldades no momento de marcar os gols. Aí, porém, Onguéné possui ao seu lado nomes como Ngono Mani, Enganamouit e Nchout, todas com bom histórico de gols com a camiseta de Camarões. A melhor jogada da Copa das Nações Africanas de 2016 esteve no qualificatório para a atual Copa do Mundo e marcou em duas ocasiões no Mundial passado: na estreia contra o Equador (6x0) converteu um pênalti e também balançou as redes na crucial vitória de 2x1 contra a Suíça que classificou Camarões para a fase de mata-mata logo em sua primeira aparição no torneio. Se Camarões conseguir repetir esse feito e aparecer novamente em uma etapa acima da fase de grupos, provavelmente Onguéné terá sido peça essencial para isso. Atualmente no futebol russo, está em sua segunda temporada no CSKA.
Técnico - Alan Djeumfa: Ex-preparador físico da seleção principal feminina, Alan assumiu o comando técnico no final de Janeiro deste ano. Ele substituiu Joseph Ndoko, responsável por guiar às Leoas ao terceiro lugar da Copa das Nações Africanas em Gana, torneio responsável por classificar as seleções do continente ao mundial. Com apenas 46 anos, Djeumfa tem a experiência de ter liderado PWD Bamenda, Aigle Royal Menoua, Fovu Club, Botafogo FC, Canon Yaoundé e New Start de Douala, todos clubes masculinos de Camarões. Na primeira grande competição à frente de Camarões, o técnico acabou um torneio realizado na China em segundo lugar. Após uma vitória contra a Tailândia, o time africano acabou derrotado pelas asiáticas pelo placar mínimo. Desde o começo do trabalho e para ajudar em sua primeira experiência à frente de uma equipe feminina tendo logo uma Copa do Mundo adiante, ele terá Bernardette Anong, ex-defensora e capitã da seleção, como auxiliar.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Annette Ngo Ndom (Amazone Fap), 16-Isabelle Mambingo (AS Green City Filles-NGA), 23-Marthe Ongmahan (AWA Yaoundé);
Defensoras: 2-Christine Manie (AS Nancy-FRA), 4-Yvonne Leuko (ASPV Strasbourg-FRA), 5-Augustine Ejangue (Arna Bjornar-NOR), 6-Estelle Johnson (Sky Blue FC-EUA), 11-Aurelle Awona (Dijon FCO-FRA), 12-Claudine Meffometou (EA Guingamp-FRA), 15-Ysis Sonkeng (Amazone Fap);
Meio Campistas: 8-Raissa Feudjio (Tenerife-ESP), 10-Jeanette Yango (US Saint Malo-FRA), 13-Charlene Meyong (Louves Minproff), 14-Ninon Abena (Louves Minproff), 19-Marlyse Ngo Ndoumbouk (AS Nancy-FRA), 20-Genevieve Ngo Mbeleck (Amazone Fap);
Atacantes: 3-Ajara Nchout (Valerenga IF-NOR), 7-Gabrielle Onguéné (CSKA Moscou-RUS), 9-Madeleine Ngono Mani (CS Ambilly-FRA), 17-Gaëlle Enganamouit (Sem Clube), 18-Henriette Akaba (Besiktas-TUR), 21-Alexandra Takounda (Eclair FC), 22-Michaela Abam (Paris FCF-FRA).
NOVA ZELÂNDIA
Ranking da FIFA: 19° lugar
Histórico em Copas:
1991, 2007, 2011, 2015: Fase de Grupos
1995, 1999, 2003: Não Classificada
Primeira Fase
11 de Junho: Nova Zelândia x Holanda (10h; Stade Océane, Le Havre)
15 de Junho: Canadá x Nova Zelândia (16h; Stade des Alpes, Grenoble)
20 de Junho: Camarões x Nova Zelândia (13h; Stade de la Mosson, Montpellier)
Time Base: Erin Nayler; Ria Percival, Meikayla Moore, Rebekah Stott, Abby Erceg, Ali Riley; Katie Bowen, Annalie Longo, Betsy Hassett; Sarah Gregorius, Rosie White.
Após passar por uma eliminatória sem grandes adversários, a Nova Zelândia disputou amistosos, em sua maioria, contra seleções que estarão na Copa do Mundo. E os resultados mostraram os altos e baixos da equipe. Ao mesmo tempo em que venceu Noruega e Inglaterra, tropeçou contra Gales. Sermanni utilizou esquemas distintos em grande parte das partidas, optando por testar novas atletas na busca por um esquema considerado ideal. O 5-3-2 foi o esquema que mais pareceu dar resultado, muito pela característica defensiva da equipe que tem boas atletas no setor mas carece de alguém com maior capacidade de criação na faixa do meio campo. Por isso, as alas Percival e Riley se tornam peças fundamentais na criação das jogadas aparecendo pelos lados do campo e buscando o cruzamento à área para White/Wilkinson. As três volantes se caracterizam mais pela marcação e o bom passe mas dificilmente as melhores jogadas surgem por ali. Percival já foi utilizada como meio campo mas dificilmente sairá do papel pela beirada. Caso isso ocorra, a jovem e promissora Sarah Morton, que disputou o último Mundial Sub-20, aparece para a função.
Tendo uma defesa firme, a grande responsabilidade para os avanços da seleção cai sobre a dupla ofensiva. Gregorius é a jogadora de maior velocidade, então é sempre a procurada em lances de contra-ataque. Foi ela a autora do gol contra as inglesas em amistoso realizado no final de Maio. O outro nome de ataque, Rosie White, é a referência ofensiva da equipe. Por ter uma velocista ao lado, ela é quem espera a jogada dentro da área para finalizar ou ainda segura a bola na frente para alguma companheira que avança. No banco, duas opções distintas para a forma de atuar da equipe. Hannah Wilkinson voltou a atuar somente neste ano após uma grave lesão, o que a deixa longe das melhores condições para a Copa do Mundo. Para os confrontos em que as Football Ferns precisarem de força e a bola aérea se torna um trunfo, porém, ela deve ter seus minutos. Já a jovem Paige Satchell é a grande esperança para o futuro. Tendo a velocidade como maior virtude, já vem aparecendo no time principal e foi outro nome a ter defendido a seleção no Mundial Sub-20 do ano passado. No esquema direcionado ao contra-ataque, como muitas vezes a Nova Zelândia se posiciona (especialmente contra seleções mais fortes), Satchell pode aparecer inclusive como titular.
Após passar por uma eliminatória sem grandes adversários, a Nova Zelândia disputou amistosos, em sua maioria, contra seleções que estarão na Copa do Mundo. E os resultados mostraram os altos e baixos da equipe. Ao mesmo tempo em que venceu Noruega e Inglaterra, tropeçou contra Gales. Sermanni utilizou esquemas distintos em grande parte das partidas, optando por testar novas atletas na busca por um esquema considerado ideal. O 5-3-2 foi o esquema que mais pareceu dar resultado, muito pela característica defensiva da equipe que tem boas atletas no setor mas carece de alguém com maior capacidade de criação na faixa do meio campo. Por isso, as alas Percival e Riley se tornam peças fundamentais na criação das jogadas aparecendo pelos lados do campo e buscando o cruzamento à área para White/Wilkinson. As três volantes se caracterizam mais pela marcação e o bom passe mas dificilmente as melhores jogadas surgem por ali. Percival já foi utilizada como meio campo mas dificilmente sairá do papel pela beirada. Caso isso ocorra, a jovem e promissora Sarah Morton, que disputou o último Mundial Sub-20, aparece para a função.
Tendo uma defesa firme, a grande responsabilidade para os avanços da seleção cai sobre a dupla ofensiva. Gregorius é a jogadora de maior velocidade, então é sempre a procurada em lances de contra-ataque. Foi ela a autora do gol contra as inglesas em amistoso realizado no final de Maio. O outro nome de ataque, Rosie White, é a referência ofensiva da equipe. Por ter uma velocista ao lado, ela é quem espera a jogada dentro da área para finalizar ou ainda segura a bola na frente para alguma companheira que avança. No banco, duas opções distintas para a forma de atuar da equipe. Hannah Wilkinson voltou a atuar somente neste ano após uma grave lesão, o que a deixa longe das melhores condições para a Copa do Mundo. Para os confrontos em que as Football Ferns precisarem de força e a bola aérea se torna um trunfo, porém, ela deve ter seus minutos. Já a jovem Paige Satchell é a grande esperança para o futuro. Tendo a velocidade como maior virtude, já vem aparecendo no time principal e foi outro nome a ter defendido a seleção no Mundial Sub-20 do ano passado. No esquema direcionado ao contra-ataque, como muitas vezes a Nova Zelândia se posiciona (especialmente contra seleções mais fortes), Satchell pode aparecer inclusive como titular.
Craque - Ali Riley: Atual capitã do selecionado neozelandês, a defensora está entre as jogadoras que mais atuaram com a camiseta do país. Representou a Nova Zelândia em três Olimpíadas e vai para o seu quarto mundial mantendo o ótimo nível em apresentações tanto no Chelsea-ING quanto na seleção. Após a chegada de Sermanni e a mudança do esquema tático, Riley vem sendo aproveitada mais como ala, com sua velocidade pelo lado esquerdo sendo um meio importante para que o time avance e leve perigo ao adversário. Mesmo com sua importância ofensiva evidente, a lateral possui somente um gol marcado em mais de 100 partidas à frente das Football Ferns. Com 31 anos, a jogadora pode estar disputando seu último mundial e com certeza quer deixar pra trás a exibição do país no último mundial, quando a seleção foi eliminada ainda na primeira fase em um grupo formado por Canadá, China e Holanda. Representando um grupo experiente e que ainda conta com atletas do setor defensivo de igual vivência como Ria Percival, Anna Green e Abby Erceg, Riley também serve como referência para jovens que aos poucos estão sendo introduzidas ao time nacional, como por exemplo a companheira Sarah Morton, uma das grandes esperanças do país que surgiu após bom desempenho em competições juvenis.
Fique de Olho – Rosie White: Normalmente opção ao setor que tem Hannah Wilkinson como titular já há alguns anos, a atacante de 26 anos hoje aparece como um dos destaques da seleção. Com as duas fora da eliminatória para o Mundial, Sarah Gregorius foi mantida como a atacante de maior mobilidade e teve em Rosie White uma companheira ideal na frente. A agora atleta do Chicago Red Starts-EUA marcou seis gols nos cinco jogos, mostrou boa movimentação mesmo em recuperação de uma lesão e se credenciou a participar mais ativamente da campanha neozelandesa na Copa do Mundo da França. White tem bons números também nas seleções de base, onde conseguiu uma média maior do que um gol por jogo – com direito a hat-trick contra a Colômbia no Mundial Sub-17 de 2008 e outro semanas depois, já na Copa do Mundo Sub-20, contra o Chile – e já chamava a atenção pela força. No setor de frente das Football Ferns, a atacante participou dos mundiais de 2011 e 2015 e também fez parte do elenco que disputou a Olimpíada do Rio de Janeiro três anos atrás. Parece ter a confiança do novo técnico para liderar o ataque neozelandês.
Técnico - Tom Sermanni: O ex-meio campo escocês foi o escolhido para mudar o ambiente dentro da seleção, totalmente conturbado após a desastrosa passagem de Andreas Heraf. A gota d’água foi no meio do ano passado, quando 13 atletas da seleção se recusaram a entrar em campo alegando “bullying, intimidação e medo” com o método de trabalho do austríaco. Em meio a tudo isso, o perfil calmo, experiente e competente de Tom Sermanni foi o escolhido pela federação para mudar o péssimo clima e trazer de volta as atletas anteriormente insatisfeitas, como a zagueira Abby Erceg. A campanha na eliminatória foi tranquila para a Nova Zelândia, com cinco vitórias em cinco jogos, 43 gols marcados e nenhum sofrido. Sermanni foi responsável direto no passado pelo crescimento no futebol australiano, tendo ficado no comando das Matildas em duas ocasiões (1994-1997 e 2005-2012), alcançando com a seleção a fase quartas de final nas edições 2007 e 2011 da Copa do Mundo. Passagens como técnico na seleção feminina dos Estados Unidos, no Orlando Pride (time americano) e auxiliar de John Herdman no Canadá são outros pontos destacáveis em sua carreira e que o credenciam a um calmo e bom trabalho à frente das Football Ferns.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Erin Nayler (Bordeaux-FRA), 21-Victoria Esson (Avaldsnes-NOR), 23-Nadia Olla (Western Springs);
Defensoras: 2-Ria Percival (West Ham-ING), 3-Anna Green (Miramar Rangers), 4-CJ Bott (Vittsjö-SUE), 5-Meikayla Moore (Duisburg-ALE), 6-Rebekah Stott (Avaldsnes-NOR), 7-Ali Riley (Chelsea-ING), 8-Abby Erceg (North Carolina Courage-EUA), 15-Sarah Morton (Western Springs);
Meio Campistas: 10-Annalie Longo (Sem Clube), 12-Betsy Hassett (KR Reykjavík-ISL), 14-Katie Bowen (Utah Royals-EUA), 18-Steph Skilton (Papakura City), 20-Daisy Cleverley (California Golden Bears-EUA), 22-Olivia Chance (Everton-ING);
Atacantes: 9-Emma Kete (Sem Clube), 11-Sarah Gregorius (Miramar Rangers), 13-Rosie White (Sem Clube), 17-Hannah Wilkinson (Sem Clube), 19-Paige Satchell (Three Kings United).
HOLANDA
Ranking da FIFA: 8° lugar
Histórico em Copas:
1991, 1995, 1999, 2003, 2007, 2011: Não Classificada
2015: Oitavas de Final
Primeira Fase
11 de Junho: Nova Zelândia x Holanda (10h; Stade Océane, Le Havre)
15 de Junho: Holanda x Camarões (10h; Stade du Hainaut, Valenciennes)
20 de Junho: Holanda x Canadá (13h; Stade Auguste-Delaune, Reims)
Time Base: Sari Van Veenendaal; Desiree Van Lunteren, Dominique Bloodworth, Merel Van Dongen, Kika Van Es; Jackie Groenen, Danielle Van de Donk, Sherida Spitse; Shanice Van de Sanden, Vivianne Miedema, Lieke Martens.
Como todo bom time holandês que se preze, o 4-3-3 é o esquema utilizado por Sarina Wiegmann em sua seleção. No gol, Sari Van Veenendaal é um nome que traz confiança aos holandeses, tendo a experiente Loes Geurts como opção imediata. Nas laterais, Van Lunteren que vem de boa temporada no Freiburg e Van Es, essa última não uma lateral esquerda de ofício. A dupla de zaga tem qualidade, porém, falta confiança em alguns momentos as duas, tendo a gigante Dekker como opção mais física. No meio a experiente Spitse é uma volante que dá muita segurança ao setor defensivo, não tão eficiente quanto o ofensivo, assim como a talentosa maestra Groenen e a muitas vezes alternativa para fazer o jogo cadenciar, Van de Donk, tendo a promissora Jill Roord de opção. No ataque, o trio Miedema-Van den Sanden-Martens com certeza trará muitas dores de cabeça às adversárias.
Craque - Lieke Martens: É a grande referência técnica dessa seleção. Veloz, inteligente, capaz de decidir partidas importantes como na Euro em 2017, onde não a toa, ela foi a melhor do torneio e também eleita pela FIFA a melhor do mundo.
Fique de Olho - Sherida Spitse: É a capitã e um dos nomes mais experientes da equipe holandesa. Provavelmente o mais subestimado, tamanha a qualidade e que nunca se destacou em grandes clubes do cenário do futebol feminino internacional. É a responsável pelas bolas paradas, sempre venenosas. Provavelmente disputará sua última Copa com sua seleção e se dedicará apenas ao Valerenga, seu clube.
Técnica - Sarina Wiegman: Está na seleção holandesa desde 2017 e foi uma das principais responsáveis pela conquista da Euro no mesmo ano. Conhecida por sua mentalidade de jogo ofensiva e por um bom trabalho com gestão de elenco, a holandesa buscará consolidar tudo isso com uma boa campanha no mundial, quem sabe, chegando as fases finais.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Sari Van Veenendaal (Arsenal-ING), 16-Lize Kop (AFC Ajax), 23-Loes Geurts (Kopparbergs/Göteborg-SUE);
Defensoras: 2-Desiree Van Lunteren (SC Freiburg-ALE), 3-Stefanie Van der Gragt (FC Barcelona-ESP), 4-Merel Van Dongen (Real Betis-ESP), 5-Kika Van Es (AFC Ajax), 6-Anouk Dekker (Montpellier-FRA), 18-Danique Kerkdijk (Bristol City-ING), 20-Dominique Booldworth (Arsenal-ING), 22-Liza Van der Most (AFC Ajax);
Meio Campistas: 8-Sherida Spitse (Valerenga IF-NOR), 10-Danielle Van de Donk (Arsenal-ING), 12-Victoria Pelova (ADO Den Haag), 14-Jackie Groenen (FFC Frankfurt-ALE), 15-Inessa Kaagman (Everton-ING), 19-Jill Roord (Bayern München-ALE);
Atacantes: 7-Shanice Van de Sanden (Lyon-FRA), 9-Vivianne Miedema (Arsenal-ING), 11-Lieke Martens (FC Barcelona-ESP), 13-Renate Jansen (FC Twente), 17-Ellen Jansen (AFC Ajax), 21-Lineth Beerensteyn (Bayern München-ALE).
VEJA TAMBÉM
Guia do Grupo D
Guia do Grupo C
Guia do Grupo B
Guia do Grupo A
VEJA TAMBÉM
Guia do Grupo D
Guia do Grupo C
Guia do Grupo B
Guia do Grupo A
0 Comentários