O mesatenista Hugo Calderano iniciou 2020 com um objetivo claro: quera uma medalha olímpica em Tóquio. Sétimo do ranking mundial, o jovem de apenas 23 anos é uma das grandes esperanças do Brasil no Japão e continua a forte preparação para terminar os Jogos Olímpicos no pódio. Mas, para atingir esse objetivo, o atleta terá que superar uma parada bastante dura: os chineses.
À frente do brasileiro no ranking, todos os atletas são asiáticos - quatro chineses, um japonês e um taiwanês. Calderano reconhece ainda estar um passo atrás em relação a eles, mas acredita que o foco nos treinamentos até os Jogos Olímpicos pode ser a chave para conseguir as vitórias no momento exato e o tão sonhado lugar no pódio.
"O tênis de mesa é um esporte muito técnico. Acho que faltam alguns detalhes para chegar ao nível dos chineses. Na verdade, eu não sei se é preciso chegar ao nível deles. Para mim, o mais importante é conseguir ganhar deles no momento certo, nos Jogos Olímpicos ou no Mundial. O que eu preciso é fazer uma boa preparação para chegar na melhor forma possível a esses eventos" afirmou em entrevista ao site globoesporte.com
Dos quatro chineses que estão à sua frente no ranking - Xu Xin, Fan Zhendong, Ma Long, Lin Gaoyuan - apenas dois irão aos jogos olímpicos, por conta do limite de dois atletas por país no tênis de mesa. O que deixa, na melhor das hipóteses, Hugo Calderano enfrentando um chinês apenas na semifinal, o que deixa Hugo confiante que estará na luta por uma medalha:
"Eu sempre acreditei, sempre quis brigar contra os chineses. Infelizmente, hoje em dia, poucos atletas fora da Ásia acreditam que é possível ganhar deles. Eu já tive algumas vitórias e ter vencido algumas partidas contra eles dá mais confiança e experiência para você saber como é feito, como chegar à vitória. E você percebe que é realmente possível uma medalha."
foto: Divulgação/ITTF
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