A World Athletics (WA) anunciou que reforçará as regras que regulamenta a tecnologia aplicada nos calçados de corrida. O assunto veio à tona depois que a linha Vaporfly, da Nike, ajudou a corredores amadores e profissionais a abaixarem suas marcas de modo significativo, levantando a questão de um possível "doping tecnológica". A WA espera anunciar suas conclusões até o final de janeiro.
Em comunicado à agência de notícias britânicas, o órgão afirmou que "definitivamente concorda que é preciso haver maior clareza sobre o que é permitido no esporte de elite e em nossas competições", acrescentando que qualquer mudança precisaria ser ratificada por seu conselho. Segundo o aplicativo Strava, a média dos corredores com Vaporfly Next% foi 8,7% mais rápida em comparação àqueles aqueles com o Adidas Boston, tênis mais próximo ao modelo da Nike
A WA ainda destacou a diferenciação entre os corredores de elite e os de lazer. “Não é nosso trabalho determinar o mercado de tênis para todos. Se as pessoas querem correr uma maratona no Vaporfly ou em qualquer outro sapato, não é nosso trabalho detê-los. Mas se você quer um registro ratificado, é classificado como elite e precisa cumprir as regras".
Em resposta a essa provável mudança de regras, a Nike disse: "Nós respeitamos a IAAF (atual World Athletics) e o espírito de suas regras, e não criamos tênis de corrida que devolvam mais energia do que o corredor gasta". Os regulamentos estipulam que qualquer sapato "deve estar razoavelmente disponível para todos, no espírito da universalidade do atletismo, e não deve ser construído de modo a dar aos atletas qualquer assistência ou vantagem injusta".
Segundo Bryce Dyer, tecnólogo esportivo e especialista em design de produtos na Universidade de Bournemouth Reino Unido, benefícios como esse são "o equivalente a levar uma arma a uma luta de facas", mas ele rejeita que seja algo injusto. “Se eles produzirem mais de 100% de retorno de energia, eu concordo que eles estão melhorando. Mas pelos estudos que vimos, esses sapatos não parecem estar fazendo isso, então eu diria que é puramente uma questão de eficiência ”, disse ele à Reuters.
Em comunicado à agência de notícias britânicas, o órgão afirmou que "definitivamente concorda que é preciso haver maior clareza sobre o que é permitido no esporte de elite e em nossas competições", acrescentando que qualquer mudança precisaria ser ratificada por seu conselho. Segundo o aplicativo Strava, a média dos corredores com Vaporfly Next% foi 8,7% mais rápida em comparação àqueles aqueles com o Adidas Boston, tênis mais próximo ao modelo da Nike
A WA ainda destacou a diferenciação entre os corredores de elite e os de lazer. “Não é nosso trabalho determinar o mercado de tênis para todos. Se as pessoas querem correr uma maratona no Vaporfly ou em qualquer outro sapato, não é nosso trabalho detê-los. Mas se você quer um registro ratificado, é classificado como elite e precisa cumprir as regras".
Em resposta a essa provável mudança de regras, a Nike disse: "Nós respeitamos a IAAF (atual World Athletics) e o espírito de suas regras, e não criamos tênis de corrida que devolvam mais energia do que o corredor gasta". Os regulamentos estipulam que qualquer sapato "deve estar razoavelmente disponível para todos, no espírito da universalidade do atletismo, e não deve ser construído de modo a dar aos atletas qualquer assistência ou vantagem injusta".
Segundo Bryce Dyer, tecnólogo esportivo e especialista em design de produtos na Universidade de Bournemouth Reino Unido, benefícios como esse são "o equivalente a levar uma arma a uma luta de facas", mas ele rejeita que seja algo injusto. “Se eles produzirem mais de 100% de retorno de energia, eu concordo que eles estão melhorando. Mas pelos estudos que vimos, esses sapatos não parecem estar fazendo isso, então eu diria que é puramente uma questão de eficiência ”, disse ele à Reuters.
Foto: Ibraheem Al Omari/Reuters
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