Neste sábado,
o Mundial Feminino Sub-20 teve o seu final. A seleção dos Estados Unidos, que
teve seu time principal conquistando os jogos olímpicos de Londres, acabou
ficando com o título, batendo a Alemanha na grande final. Foi o segundo título
das americanas nos últimos três campeonatos. Porém, diferentemente dos torneios
anteriores, quando era responsável por produzir jogadoras mais ofensivas, o
grande destaque dos Estados Unidos foi o setor defensivo. Julie Johnston,
responsável por levantar o troféu, fez um campeonato brilhante. Diferente de
sua seleção, que por vezes se mostrou burocrático, mas eficiente.
O time alemão demonstrou o melhor
futebol até a decisão. Goleou o time dos Estados Unidos na primeira fase, e
superou a Noruega nas quartas-de-final com mais uma goleada (na final do torneio
Sub-19 do ano passado, quando conseguiu uma das vagas a mundial, o resultado
foi 8x1 para as alemãs), um convincente 4x1. O time marca muito bem, não dá
espaço para o adversário manter a bola e, consequentemente, criar lances de
gol. O toque de bola da seleção também é muito bom, melhorando ainda mais o
setor ofensivo alemão. A derrota na final para os Estados Unidos foi uma ducha
de água fria no time comandado por Maren Meinert.
As japonesas terminaram em terceiro lugar, já
que perderam a semifinal para a Alemanha. Hikaru Naomoto, Hanae Shibata e Yoko
Tanaka foram os destaques do time japonês que, assim como o time principal,
demonstra bom toque de bola, além de jogar muito pelos lados. Assim como a
seleção principal, o time valoriza muito a posse de bola, tocando com enorme
qualidade. Yoko Tanaka, que começou o torneio como reserva, terminou-o como uma
das melhores jogadoras do torneio, se tornando boa peça nos lances de bola
parada.
A seleção brasileira esbarrou em
um grupo forte, sendo eliminada ainda na primeira fase. A derrota para a Coreia
do Sul, atual campeã do mundo Sub-17, deixou o time de Caio Couto com uma das
piores campanhas de sua história. Apesar do time desorganizado em campo, boa
parte das atletas demonstrou bom futebol. As laterais Giovanna e Andressa
demonstram potencial para seguir na seleção, dessa vez no time principal.
Ketlen, Amanda e Thais Guedes foram outros bons talentos dessa seleção, com a
segunda assumindo o posto de líder da equipe.
Vale lembrar que no final do mês
mais um mundial feminino será disputado. O Azerbaijão receberá o campeonato
Sub-17, e o Brasil terá a companhia de Nova Zelândia, Japão e México no Grupo
B.
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