Ultimamente, muitos eventos esportivos têm
seus resultados alterados em virtude deles. Competições como Olimpíadas,
maratona, não importa. Nesses últimos tempos, descobriu-se o doping mais
chocante de todos: o caso Lance Armstrong. Mas como fazer para controlar um dos
mais perigosos inimigos do esporte e não permitir que ele invada de vez as
modalidades?
Uma das tentativas utilizadas para isso
foi a introdução do Passaporte Biológico. Basicamente, o Passaporte é um
arquivo de resultados dos atletas profissionais, que fazem exames de sangue em
um determinado espaço de tempo. Caso haja alguma discrepância de resultados
entre os exames, podem ser tomadas providências contra os atletas suspeitos.
Apesar de o termo ser recente, a
utilização de exames biológicos para detectar possíveis casos de doping vem desde
os anos 80, com a medida de testosterona por epitestosterona. Muitos acreditam
que a utilização do passaporte é um meio eficiente para garantir o jogo limpo
no esporte. Enquanto um novo teste antidoping precisa ser desenvolvido e
testado antes de ser validado, o passaporte biológico leva em conta a
estabilidade e a fisiologia do ser humano.
Um exemplo disso é que o módulo sanguíneo
atual já é sensitivo o bastante para qualquer futura nova forma de eritropoietina,
assim como qualquer doping genético que aumente a transferência de oxigênio
para os músculos.
O passaporte biológico do atleta recebeu
muita atenção quando o módulo sanguíneo foi estabelecido no começo da temporada
de 2008 da UCI (União Ciclística Internacional). Em Maio daquele ano, a
entidade revelou que 23 atletas estavam sob suspeita após exames de sangue
conduzidos já com a utilização do passaporte biológico.
O passaporte é composto por três módulos:
o sanguíneo, que visa detectar qualquer tipo de doping no sangue; o esteroide,
que busca o doping com esteroides anabolizantes e o endócrino que
tem como objetivo alterações relacionadas ao hormônio do crescimento.
Alguns atletas já foram punidos com a
utilização do passaporte como parâmetro de combate ao doping. Entre
eles Ricardo Serrano, Thomas Dekker e Franco Pellizotti.
O passaporte biológico é um meio válido
para combater o doping, apesar de ser uma luta inglória, talvez seja a arma
mais eficiente na luta contra a trapaça biológica nos esportes de alto
rendimento.
Fonte: Wikipedia e WADA-AMA.com
Fonte: Wikipedia e WADA-AMA.com
0 Comentários