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Dupla Fla-Flu é aposta no nado sincronizado para os Jogos de 2016


O Brasil conquistou cinco medalhas (duas de prata e três de bronze) nos três dias de competições do 3º Aberto do Brasil, que terminou no último domingo, no Parque Aquático Maria Lenk, reunindo sete países. Entre eles, estavam a Ucrânia e a Itália, que são potências mundiais no nado sincronizados.

O resultado foi considerado satisfatório pela comissão técnica de nado sincronizado da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA), que iniciou esse ano seu projeto para as Olimpíadas do Rio-2016. Desde janeiro, uma seleção com 16 atletas foi formada e está sendo treinada pela canadense Julie Sauvé (que tem oito medalhas olímpias em seu currículo). Ela fica um mês no Rio com a seleção e outro mês em seu país.

— Essas 16 atletas irão treinar juntas até a Rio-2016, quando escolheremos nove delas para ir aos Jogos. Vamos fazer mais uma seletiva em janeiro de 2015, mas, dificilmente, esse grupo sofrerá modificações. O dueto já está definido — afirma Sônia Hercowitz, coordenadora geral da modalidade na CBDA.

Desse grupo, Luisa Borges, do Fluminense, e Giovana Stephan, do Flamengo, são as apostas para o dueto, além de competirem também por equipe. Apesar da pouca experiência, a dupla Fla-Flu, como é conhecida, vêm conquistando bons resultados. Com apenas dois meses de treinamento, elas foram campeãs nos Jogos Sul-Americanos e conquistaram dois bronzes no Aberto do Brasil (no dueto livre e dueto técnico). O próximo desafio será o Aberto da Espanha, em junho.

Com 24 anos, Geovana é a mais experiente da dupla. Começou na modalidade aos nove anos e faz parte da seleção desde 2005, quando ingressou como sênior. Ela acorda todo o dia às 5h da manhã para estar na piscina às 6h. O treino só acaba depois de meio-dia. O resto do dia é dividido entre descanso e a faculdade de administração.

Já Luisa tem apenas 18 anos e estuda jornalismo. Sua evolução no esporte impressiona. Ela começou no nado em 2009 e, no ano seguinte, já estava na seleção.

— Ser titular no dueto é uma responsabilidade muito grande. Mas temos conseguidos bons resultados e, aos poucos, vamos pegando confiança — disse Luisa.

As duas treinam juntos com a equipe diariamente.

— A equipe treina de seis a sete horas por dia, em seis dias na semana. Fazemos muita ginástica, natação e treinos acrobáticos na água em um programa intenso de preparação que está surtindo efeito — conta a técnica canadense, comentando a evolução do dupla Fla-Flu. — O dueto, por exemplo, está junto há poucos meses e elas já estão muito sincronizadas e rápidas.

Patrocinado por pelo menos três marcas gigantes do país, a dimensão do evento, que é o mais importante do calendário nacional, contrastou com o pouco público presente. As arquibancadas do Maria Lenk, futura arena olímpica, mereciam receber mais do que parentes de atletas numa manhã de domingo nublado, com potências mundiais competindo numa modalidade de bela plasticidade.


Foto: CBDA
Fonte: O Globo

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