Começa na próxima amanhã, 22,, em Pequim, China, o Mundial de
Bocha Adaptada. O campeonato é um dos mais importantes da modalidade –
junto com os Jogos Paralímpicos – e vai reunir 172 atletas de 31 países.
A delegação brasileira é formada por 11 atletas, além de técnicos,
fisioterapeutas, médicos, auxiliares e calheiros. O grupo embarcou para a
capital chinesa na madrugada de quarta-feira.
No grupo brasileiro estão importantes nomes da modalidade, como os
medalhistas em Jogos Paralímpicos Dirceu Pinto e Eliseu Santos, da
classe BC4 (atletas com disfunção nos quatro membros de origem não
cerebral), e Maciel dos Santos, da BC2 (baixa função nos membros de
origem cerebral).
Para o técnico principal da seleção, Darlan Ciesielski, o grupo está
muito bem preparado para a competição. Contudo, o treinador reconhece
que este é um campeonato muito difícil e que há muitos competidores com
grandes chances de serem campeões. “Acompanho os nossos atletas e sei
que fizeram uma boa preparação. Mas sabemos também que as seleções da
Grã-Bretanha, Portugal e Coreia do Sul sempre levam jogadores muito
bons, além da China, que estará em casa”, explicou.
O clima, segundo Ciesielski, é de expectativa entre os atletas. “Já
estamos fazendo um trabalho com psicólogo para evitar qualquer crise de
ansiedade. Todos eles querem fazer uma boa competição representando o
país, mas não queremos que sintam nenhum tipo de pressão para poderem
jogar tranquilos”, observou.
O Mundial de Bocha é disputado a cada quatro anos. Em 2010, em
Lisboa, a delegação brasileira terminou a competição com duas medalhas
de ouro e uma de bronze. Na edição deste ano, Ciesielski acredita que os
atletas do Brasil podem ir além. “Mesmo sendo um difícil campeonato,
acho que os nossos atletas devem levar quatro medalhas. Eles vão dar o
melhor deles para isso”, analisou.
Os jogos começam na segunda-feira, 19, e se estendem até o dia 28. As
primeiras disputas serão por equipe e nas duplas. As partidas
individuais fecham o Mundial.
Fonte e Foto: CPB
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