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Judocas do Brasil falam da expectativa pelos Jogos do Rio a seis meses da competição


"Seis meses é muito pouco tempo para a gente que espera quatro anos por esse dia", considera a peso-pesado da seleção brasileira de judô, Maria Suelen Altheman. No dia cinco de agosto de 2016, a Tocha Olímpica será acesa na Cerimônia de Abertura, dando início aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Um dia depois, nossos judocas iniciam a busca pela glória olímpica nos tatames da Arena Carioca 2.

Em 2012, os ligeiros Sarah Menezes e Felipe Kitadai abriram caminho para os brasileiros em Londres com duas medalhas logo no primeiro dia de competições. Neste ano, enquanto ainda lutam por uma vaga no time que representará o Brasil no Rio, ambos tentam lidar com a pressão da contagem regressiva para o dia mais importante de suas vidas.

"Prefiro não contar os dias. Prefiro treinar, me sentir bem a cada dia que passa, ter um bom desempenho no dia-a-dia, me sentir feliz e sem contar os dias para os Jogos. Quanto mais próximo estiver, eu sei que estarei me sentindo melhor e bem mais treinada", explica a piauiense campeã olímpica em 2012.

Para Kitadai, esse período é estratégico para fazer últimos ajustes, mas a bagagem trazida de todo o ciclo olímpico não pode ser descartada.

"Esses últimos seis meses contam muito. Competir os Jogos é diferente. Já ter tido uma experiência traz uma bagagem, o que você fez no ciclo é relevante, mas a fase no momento dos Jogos também é muito importante", avalia.

No outro oposto das categorias, os pesados Maria Suelen Altheman e Rafael Silva, que também estiveram em Londres e agora tentam a vaga para o Rio, não escondem que já sentem o clima olímpico a seis meses do início da competição.

"Já estou na regressiva. A cada dia, cada treino, cada competição é pensando nos Jogos, no pódio olímpico. Todo mundo que eu encontro fala alguma coisa, parece que a Olimpíada vai ser amanhã. Falam: 'Vamos lá! Vamos trazer essa medalha!' Não tenho dúvida de que o Brasil vai parar para assistir e nós vamos fazer o melhor para trazer a medalha para nosso país", comenta Suelen.

Para Baby, medalhista de bronze em Londres 2012, é hora de focar na disputa pela vaga e canalizar a energia da torcida nesta reta final.

"Ainda não consigo pensar muito no prazo. Primeiro estou pensando nas minhas próximas competições, em garantir a minha vaga, porque a disputa está acirrada. O ano olímpico é um ano diferente para todos os atletas. Você sente as pessoas comentando mais na rua, incentivando por uma disputa por medalha. Então, temos que pegar essa energia e colocar como uma motivação a mais". 

Foto: Divulgação

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