Quando entrou no tatame para sua primeira luta, Mayra Aguiar deixou um recado bem claro para suas adversárias: Ela estava ali para brigar pelo ouro. E a adversária da primeira luta, Miranda Giambelli (AUS) foi quem sofreu com o ímpeto da brasileira, que só precisou de 39 segundos para definir a luta. Nas quartas de final, um duelo mais difícil contra sétima do ranking, Laura Malzahn (GER). Em uma luta mais equilibrada, Mayra ganhou por um shidô que a alemã sofreu.
À tarde, veio a luta semifinal, contra Andrey Tcheumeo, revanche da final do mundial de 2014, vencido pela brasileira. Mais agressiva, a francesa conseguiu que Mayra recebesse um shidô por falta de combatividade. Mayra forçou e a francesa também recebeu a punição, mas no minuto final, ela recebeu mais uma punição por usar a própria perna para tirar a pegada da rival e foi derrotada por Tcheumeo. Restava a disputa pelo bronze.
E o tempo da semifinal para disputa pelo bronze é pouquíssimo tempo, 20 minutos para Mayra voltar ao tatame e enfrentar a cubana Yalenis Castillo (CUB). Logo no início da luta, Mayra aplicou um yuko na cubana e a torcida foi ao delírio. Rapidamente, Mayra conectou a luta de solo e chegou a imobilizar a oponente. Mas ela não conseguiu segurar muito tempo.
Mayra estava muito focada na luta e a cubana mal conseguia pegar no quimono da brasileira. Quando a luta acabou, Mayra vibrou muito por conseguir sua segunda medalha olímpica, sua segunda de bronze.O duelo tão esperado com Kayla Harrison acabou não acontecendo, mas Mayra não se importou com isso, ela valorizou muito a segunda medalha do judô brasileiro nos Jogos, que aumenta para 21 o número de medalhas conquistas pelo Judô brasileiro em Jogos Olímpicos.
Já Mayra, deve comemorar muito essa medalhas, mas como ela mesmo disse ao canal Sportv, ela, que é a primeira judoca brasileira a ter duas medalhas olímpicas, terá mais uma chance de ter uma medalha de ouro, Agora na terra do judô em 2020.
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