Em busca de cada vez mais aumentar o nível de excelência das
competições nacionais, a Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM)
implementou mudanças nos torneios, que agora, terão um local equipado
para um rigoroso controle de raquete, seguindo as regras da Federação
Internacional de Tênis de Mesa (ITTF). A intenção é fazer com que os
campeonatos fiquem o mais próximo do nível mundial, fazendo com que os
atletas fiquem melhor preparados.
O controle consiste em analisar se a borracha da raquete está dentro
das limitações e se a espessura obedece o determinado. Além disso, há
uma máquina que analisa os gases que saem da borracha e, desta maneira, é
possível saber se foi usada alguma cola ou outro material que não seja
permitido pelas regras. Vale lembrar que o lado usado para bater na bola
deve ser coberto com borracha com pinos para fora tendo uma espessura
máxima de 2mm, ou por uma borracha "sanduíche" com pinos para fora ou
para dentro, tendo uma espessura máxima de 4mm.
"Acredito que estamos dando um passo à frente em relação à América do
Sul e nos igualando à Europa e Ásia. Já fazíamos esse controle, mas não
era em todas as competições. Desde a Copa Brasil Sul-Sudeste II, em
Toledo (PR), que estamos realizando em todos os campeonatos e, aqui em
Chapecó (SC), já observamos uma melhora nas raquetes usadas", disse
Flávia Vilanova, árbitra responsável pelo controle de raquetes.
"Já reparamos em uma mudança geral de Toledo para cá. Aqui em Chapecó,
apenas uma raquete não estava compatível. Isso é um processo que faz
parte de um todo e faz com que a modalidade, no geral, evolua",
completou Vilanova.
E os atletas que são pegos com material fora do padrão podem,
inclusive, perder um resultado positivo, ficando fora da competição.
"Quando uma raquete é pega fora dos padrões antes do jogo, o atleta é
comunicado e há um trâmite para que seja feita uma troca. Se for pega
depois, caso ele tenha ganho, a vitória é, automaticamente, contada para
o adversário", prossegue a árbitra.
Foto: CBTM
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