Os atletas paralímpicos que estão na seleção brasileira permanente
terão um grande desafio neste ciclo que se inicia, visando Tóquio/2020:
melhorar ainda mais os rendimentos obtidos nesta temporada, quando foram
atingidos diversos triunfos, como os quatro pódios na Rio 2016. Mas
eles não se intimidam e demonstram grande expectativa pelo trabalho que
está para começar, não escondendo a ansiedade de poder voltar à mesa em
busca de novas conquistas.
E o primeiro desafio desses atletas já será no começo do ano que vem,
quando terá o Pan-Americano Paralímpico, uma das competições mais
importantes do calendário e que será realizado em São Paulo. Mais uma
oportunidade para os atletas atuarem em casa.
"É um prazer ser novamente convocado para fazer parte da seleção.
Sabemos que o grupo passou por uma redução e, mesmo assim, continuaram
confiando no meu trabalho, o que é uma grande satisfação. A expectativa
para ano que vem é boa, de conseguir ter uma boa temporada. Temos o
Pan-Americano da modalidade... Estou com foco e força total para
desempenhar o meu melhor. Os resultados acabam aparecendo naturalmente",
disse Diego Moreira, atleta da Classe 9, que esteve na Rio 2016.
Um dos medalhistas das Rio 2016, Guilherme Costa - que conquistou, ao
lado de Iranildo Espíndola e Aloisio Lima, o bronze por equipes Classes
1-2 - ressaltou que o grupo ainda quer evoluir mais e avisou sobre a
busca por um lugar no pódio em Tóquio.
"Acho que é uma recompensa de todo o trabalho que nós fizemos neste
ciclo de quatro anos. Minha expectativa é de que o projeto comece o
quanto antes para podermos dar o nosso melhor para continuar nesse nível
que o Brasil chegou no tênis de mesa. Formamos a primeira turma do
tênis de mesa paralímpico profissional. Que isso não se perca! Foi um
grande passo, mas ainda há coisas para melhorar. Estamos querendo,
chegar a mais medalhas em Tóquio e de cores diferentes", afirmou ele,
que completou:
"Vamos entrar neste ciclo com outra moral, outra cabeça, outras
propostas e ideias. Acho que todo mundo vai colher desse fruto".
Um dos maiores vencedores de torneios nacionais, Claudiomiro Segatto
pôde aumentar a vasta coleção de medalhas neste ano. Apesar do bom
desempenho na temporada, o atleta, que pertence à Classe 5, salientou
que o momento é de olhar para frente.
"É uma satisfação enorme estar na lista dos atletas que estarão na
seleção permanente neste novo ciclo que se inicia em 2017. Eu estava
ansioso, pois sabia que a lista teria poucos nomes e temos muitos
atletas de alto nível em nosso país. Mas acredito ter feito uma boa
temporada, este ano ganhei jogos de 3 TOP 10 do mundo, um deles na Rio
2016. Porém, agora o foco é neste novo ciclo que se inicia, muitas
coisas a serem feitas!", ressaltou.
Outra que foi ao pódio na Rio 2016 foi Jennyfer Parinos. Ao lado de
Danielle Rauen e Bruna Alexandre, ela foi medalha de bronze na disputa
por equipes femininas Classe 6-10 e quer corrigir os equívocos para que
resultados ainda melhores aconteçam.
"Fiquei feliz por poder fazer parte de mais um ciclo. Vou tentar mudar o
que errei no ciclo passado para poder aperfeiçoar minhas técnicas e
conseguir resultados melhores", garantiu.
Na atual lista da seleção permanente, estão Aloisio Lima (Classe 1),
Guilherme Costa (Classe 2), Isranildo Espíndola (Classe 2), Cátia
Oliveira (Classe 2), Claudiomiro Segatto (Classe 5), Isrel Stroh (Classe
7), Paulo Salmin (Classe 7), Diego Moreira (Classe 9), Danielle Rauen
(Classe 9), Jennyfer Parinos (Classe 9) e Bruna Alexandre (Classe 10).
Foto: Divulgação
0 Comentários