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CBV anuncia saída de Bernardinho e Renan Dal Zotto assume seu lugar na seleção masculina

Um fim de uma era no vôlei brasileiro se encerra e outra se inicia hoje (11). A Confederação Brasileira de vôlei anunciou em entrevista coletiva que Bernardinho não é mais o técnico da seleção brasileira de vôlei masculino, após 15 anos no comando. O seu substituto foi anunciado e apresentado na mesma coletiva, é o ex-jogador Renan Dal Zotto, um dos craques da geração que conquistou medalha de prata nos jogos olímpicos de Los Angeles em 1984.

Bernardinho era técnico de seleção brasileira há 23 anos. Ele dirigiu a seleção feminina entre 1993 e 2000, e a masculina entre 2001 e 2016. O Motivo principal da saida de Bernardinho seria ficar mais tempo com a família:"Ele quer dar um pouco mais de atenção à família, ao próprio pai que precisa de um apoio maior neste momento. É um pouco do desgaste natural. Ele precisa de um tempo para cuidar da saúde dele, da família." afirmou Radamés Lattari, diretor de seleções da CBV, que também anunciou que Bernardinho seguirá colaborando com a seleção,como coordenador técnico  da seleção masculina nessa fase inicial de transição e depois irá coordenar as categorias de base, afastando, por ora, os rumores de que ele seguiria carreira política.

Renan Dal Zotto era o diretor de seleções da CBV e entregou o cargo após os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, alegando problemas particulares. Ele não trabalha como treinador desde 2007, mas afirma estar preparado para a responsabilidade de substituir Bernardinho: O desafio é grande. Manter um trabalho como vinha sendo feito no masculino e no feminino também é uma responsabilidade grande.Estou muito orgulhoso de continuar fazendo parte da grande família do voleibol" Sobre o tempo parado, Renan pretende ver muitos jogos da Superliga e campeonatos na Europa para se readaptar o quanto antes: "A ideia é arregaçar as mangas e trabalhar, porque preciso recuperar esse tempo o quanto antes".

Grande amigo de Bernardinho, Renan falou da influência do ex-técnico da seleção em seu trabalho: "A influência é sempre positiva. Nossa relação é muito boa. Como eu fazia também com ele, tenho certeza que ele vai me ajudar nos momentos de dificuldade. Acho que qualquer treinador gostaria de ter alguém como ele dando sugestões. Vaidade é a última coisa que nos move ali dentro. Vai ser muito bom tê-lo ao meu lado".

O primeiro trabalho de Renan como técnico será na Liga mundial de 2017, que começará no dia 2 de junho.

foto: CBV/ divulgação

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