O ciclista Chris Froome (GBR) revelou a BBC ter
recusado uma autorização de utilização terapêutica (TUE) durante ao Tour de France em 2015, a segunda das três que venceu, por considerar que era
moralmente incorreto.
Froome, que viu o seu histórico clínico, incluindo o recurso a duas TUE, divulgado pelo grupo 'hacker' russo 'Fancy Bears', assumiu que rejeitou recorrer novamente a esta exceção permitida a atletas com problemas médicos reconhecidos durante o Tour em 2015.
Froome, que viu o seu histórico clínico, incluindo o recurso a duas TUE, divulgado pelo grupo 'hacker' russo 'Fancy Bears', assumiu que rejeitou recorrer novamente a esta exceção permitida a atletas com problemas médicos reconhecidos durante o Tour em 2015.
"Senti
que ter uma TUE na última semana do Tour era algo para o qual
eu não estava preparado. Não me parecia moralmente correto", disse o
vencedor da prova em 2013, 2015 e 2016 em entrevista à BBC.
Froome obteve duas
autorizações de utilização terapêutica para tratar o seu problema de
asma, em duas provas anteriores ao Tour: o Critério do Dauphiné de 2013 e
a Tour da Romandia de 2014, nas quais saiu vencedor.
Ao
contrário do atual líder da equipe Sky, Bradley Wiggins, o primeiro vencedor
britânico do Tour (2012), recorreu a TUE tanto na edição que venceu como
na anterior.
"O fato de estarmos discutindo a veracidade das
autorizações significa que há um problema com o sistema. Penso que a
Agência Mundial Antidoping (WADA) precisa tornar mais rígidas as regras dos TUE,
para que não se questionem a sua legitimidade", defendeu o Froome.
Foto: EPA
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