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Seis meses após Rio-2016, COB perde todos os seus patrocinadores privados

Seis meses após o fim dos Jogos do Rio 2016, o COB (Comitê Olímpico do Brasil) vive debandada de patrocinadores. Os contratos com Nike, Nissan e Bradesco, encerrados em dezembro, não foram renovados.

A empresa de material esportivo era parceira do Time Brasil desde 2012, tendo vestido a equipe nas Olimpíadas de Londres 2012 e Rio 2016. A Nike também deixara o Comitê Paralímpico Brasileiro. A relação com o time paralímpico também tinha começado em 2012. Questionada, a marca não comentou as razões da saída. Apenas lembrou o tempo de relação.

“A Nike teve o privilégio de acompanhar a jornada do COB desde o início de 2012, quando firmou a parceria com o comitê para ser fornecedora oficial de material esportivo do Time Brasil rumo aos Jogos Olímpicos Rio 2016. Foram quatro anos intensos de muita parceria e aprendizado em um ciclo olímpico marcado pela evolução do esporte brasileiro.”

Já o banco Bradesco ainda fará ação com o Time Brasil em março. “A parceria com o COB atendeu positivamente as expectativas do Bradesco. Em 29 de março encerramos esse ciclo com a realização do Prêmio Brasil Olímpico 2016, concedendo o prêmio de melhor técnico”, afirmou a empresa.  O motivo de a ativação ser realizada após o fim do contrato é que a festa de premiação do COB normalmente ocorre em dezembro. Neste ano, o comitê adiou o evento para março.

A Nissan, por sua vez, não comentou o fim do contrato. A Máquina do Esporte apurou que a montadora irá focar em seu time de atletas. A empresa vai apresentar seus planos esportivos para o ano em evento no Rio na semana que vem. Procurado, o COB afirmou que “assim como os outros setores da sociedade, o esporte também vive os efeitos da crise econômica”. Apesar disso, já lançou um plano comercial para o novo ciclo olímpico que irá até os Jogos de Tóquio 2020.

“As primeiras categorias que serão abertas para negociação são: material esportivo, banco e telefonia. O objetivo do COB é fechar estes três patrocinadores oficiais ainda em 2017. Ao longo do ano ainda serão abertas novas categorias de Apoiadores e Fornecedores Oficiais também, cada uma com uma grade de direitos/entregas especifica dentro do novo plano comercial”, afirmou o comitê.

Sem apoiadores privados, a principal fonte de receita da entidade no momento é a Lei Piva, que destina parte da arrecadação das loterias da Caixa Federal ao esporte olímpico e paralímpico brasileiros. Neste ano, a previsão é de arrecadar R$ 210 milhões através da lei.


Com informações de: Máquina do esporte
foto: divulgação

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