Flagrado em um teste antidoping surpresa da FIVB em abril com a substância furosemida, o jogador de Vôlei Murilo deu uma entrevista coletiva explicando a situação, afirmando que está com a consciência tranquila sobre o caso:
"Estou com a consciência tranquila, minha preocupação é saber como isso deu positivo. Achei importante vir aqui e olhar nos olhos de vocês (jornalistas). Fiquei muito surpreso, recebi a notificação no dia 4 de maio, um dia depois do meu aniversário. Acordei, abri o e-mail e vi que tinha dado positivo. Não esperava, passei por inúmeros testes, em clubes e seleção, e sempre fiz os testes muito tranquilo "
Como a contraprova ainda não foi aberta- deverá ser divulgada em quinze dias- , Murilo não está preventivamente suspenso. Murilo afirmou que o exame foi feito em casa, e foi a primeira vez que ele fez um exame antidoping dentro de sua residência. "Quando representava a seleção, já sofremos exames surpresas. Na minha casa foi o primeiro, mas lá em Saquarema já tivemos. No hotel em volta de viagem, isso sempre existiu, é supernormal" explicou
Marcelo Franklin, advogado do jogador, já defendeu outros atletas do esporte olímpico, como Cesar Cielo, Ana Claudia Lemos e Etiene Medeiros. Na coletiva, ele não deu detalhes de como será a defesa do atleta:
"Diurético no vôlei não dá melhora de performance, isso, quando muito, prejudica. Vamos aguardar a amostra B. Se, por ventura, a amostra B confirmar, vamos apresentar uma defesa dizendo que não aumentaria a performance" disse
foto: divulgação/CBV
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