Por Juvenal Dias
Nesta sexta-feira(9/6), começou o III Torneio Quatro Nações de handebol feminino, disputado na cidade de São Bernardo do Campo/SP. O Brasil começou bem sua caminhada goleando o Chile por 40 a 13. Na partida que abriu o torneio, Portugal superou a República Dominicana por 26 a 13. Hoje as disputas continuam com as quatro seleções em quadra novamente, com Portugal x Chile e Brasil x República Dominicana.
A vitória do Brasil foi construída com bastante facilidade, principalmente porque as brasileiras impuseram seu ritmo desde o começo e aplicaram boa vantagem já nos primeiros lances do jogo. Com 20 segundos já tinham marcado o primeiro gol, o único momento em que as chilenas igualaram a partida foi logo após, ao converterem um dos poucos bem-sucedidos ataques.
O técnico Sérgio Luiz Graciano falou desse momento mais tímido de suas comandadas: “A proposta para esse novo ciclo olímpico é apresentar uma defesa mais agressiva. Temos que fazer algumas mudanças de um ciclo para o outro, mantendo as coisas boas que foram feitas, mas tentar avançar em outros aspectos. Dentro dessa questão de defesa mais agressiva de profundidade, embora tenhamos treinado pouco, as meninas conseguiram entender a proposta. Claro, no primeiro tempo, estavam mais inibidas. Mas chamamos a atenção no vestiário e, no segundo tempo, começaram a tirar as linhas de passe da equipe adversária, provocando erros, roubando bolas e com isso, proporcionando gols fáceis de contra-ataque. O primeiro objetivo deste torneio é avaliar capacidade de ação e resposta delas, esses dois primeiros o fizeram muito bem hoje, o terceiro grupo terá que fazer isso também neste sábado”, explicou o treinador interino.
Graciano dividiu o time em três grupos menores, com objetivo de dar rodagem para todas as jogadoras. Cada grupo atua em duas partidas das três, sendo que em cada partida joga metade de cada tempo, ou seja, 15 minutos da primeira etapa e 15 minutos da segunda.
Mesmo com esse nervosismo inicial apresentado, o Brasil mostrou que tem uma técnica muito mais apurada e competitiva que o time oponente. Tanto que terminou vencendo a fase inicial com um placar de 19 a 8, uma vantagem confortável de 11 pontos.
Os números do segundo tempo comprovam o que o comandante relatou. A vantagem foi só aumentando, até terminar com 27 gols de diferença. Placar construído a base de grandes defesas das goleiras Jéssica e Gabriela, quando foram requisitadas, e de contra-ataques velozes puxados principalmente por Mariana Costa, uma das artilheiras e destaque da partida, e Bruna de Paula, jogadora que atua na França.
Mariana, ponta que joga na Dinamarca e fez parte da campanha vencedora do Mundial de 2013, comentou sua atuação individual e como foi o grupo: “O trabalho que o professor Graciano tem feito vem refletindo coletivamente e aí as individualidades acabam aparecendo. Não só eu como outras meninas que foram peças-chave nesta vitória, a Ana Paula que é uma das velhas e vem auxiliando as mais novas, foi muito bem. Eu avalio a minha participação de forma muito boa, estou feliz por jogar, por ser uma das artilheiras”, completou a atleta.
Duda Amorim é o principal nome das selecionadas, esteve no grupo que ficou de fora dessa primeira partida, jogará as próximas duas, comentou a respeito dos grupos que atuaram: “A primeira equipe jogou de maneira mais coletiva, mas teve alguns erros, que é normal, porque ele (treinador) pede mais avançado em algumas posições. A segunda, gostei mais da defesa e o ataque estava mais individual. No geral, estou satisfeita, porque tem menina que está jogando pela primeira vez na Seleção, existe aquele nervosismo, mas todas estão dispostas, fazendo o que o Graciano está pedindo. Até agora está tudo ótimo”, exaltou a armadora camisa 18.
O próximo compromisso será hoje à tarde às 18h, contra as dominicanas.
Portugal se impõe perante seleção da América Central
No jogo que inaugurou a competição, o time europeu encontrou certa dificuldade no primeiro tempo, até saiu atrás no placar, mas virou e dominou a maior parte das ações na etapa complementar. As lusitanas enfrentaram uma empolgada República Dominicana buscando a primeira vitória na competição e pegar volume de jogo para enfrentar o Brasil no domingo. Não apresentaram um handebol tecnicamente bem disputado, mas erraram muito menos que as adversárias. Terminaram o primeiro tempo com a vantagem de 13 a 7. Voltaram mais dispostas e consistentes conseguindo sofrer menos gols e fazer o mesmo tanto, deixando o resultado final em 26 a 13.
Erica Tavares é ponta/armadora direita, foi um dos destaques ofensivos da equipe, avaliou seu time após a partida: “Fomos muito bem, defendemos ‘cinco estrelas’, mas não estivemos tão bem no ataque, mas vamos trabalhar para melhorar isso já no jogo contra o Chile. O contra-ataque foi o ponto forte da equipe, transições defesa-ataque bem rápidas, temos que continuar assim”.
As portuguesas farão o jogo de abertura da segunda rodada hoje às 15h30 contra as sul-americanas.
foto: Cinara Piccolo/ Photo&Grafia
Nesta sexta-feira(9/6), começou o III Torneio Quatro Nações de handebol feminino, disputado na cidade de São Bernardo do Campo/SP. O Brasil começou bem sua caminhada goleando o Chile por 40 a 13. Na partida que abriu o torneio, Portugal superou a República Dominicana por 26 a 13. Hoje as disputas continuam com as quatro seleções em quadra novamente, com Portugal x Chile e Brasil x República Dominicana.
A vitória do Brasil foi construída com bastante facilidade, principalmente porque as brasileiras impuseram seu ritmo desde o começo e aplicaram boa vantagem já nos primeiros lances do jogo. Com 20 segundos já tinham marcado o primeiro gol, o único momento em que as chilenas igualaram a partida foi logo após, ao converterem um dos poucos bem-sucedidos ataques.
O técnico Sérgio Luiz Graciano falou desse momento mais tímido de suas comandadas: “A proposta para esse novo ciclo olímpico é apresentar uma defesa mais agressiva. Temos que fazer algumas mudanças de um ciclo para o outro, mantendo as coisas boas que foram feitas, mas tentar avançar em outros aspectos. Dentro dessa questão de defesa mais agressiva de profundidade, embora tenhamos treinado pouco, as meninas conseguiram entender a proposta. Claro, no primeiro tempo, estavam mais inibidas. Mas chamamos a atenção no vestiário e, no segundo tempo, começaram a tirar as linhas de passe da equipe adversária, provocando erros, roubando bolas e com isso, proporcionando gols fáceis de contra-ataque. O primeiro objetivo deste torneio é avaliar capacidade de ação e resposta delas, esses dois primeiros o fizeram muito bem hoje, o terceiro grupo terá que fazer isso também neste sábado”, explicou o treinador interino.
Graciano dividiu o time em três grupos menores, com objetivo de dar rodagem para todas as jogadoras. Cada grupo atua em duas partidas das três, sendo que em cada partida joga metade de cada tempo, ou seja, 15 minutos da primeira etapa e 15 minutos da segunda.
Mesmo com esse nervosismo inicial apresentado, o Brasil mostrou que tem uma técnica muito mais apurada e competitiva que o time oponente. Tanto que terminou vencendo a fase inicial com um placar de 19 a 8, uma vantagem confortável de 11 pontos.
Os números do segundo tempo comprovam o que o comandante relatou. A vantagem foi só aumentando, até terminar com 27 gols de diferença. Placar construído a base de grandes defesas das goleiras Jéssica e Gabriela, quando foram requisitadas, e de contra-ataques velozes puxados principalmente por Mariana Costa, uma das artilheiras e destaque da partida, e Bruna de Paula, jogadora que atua na França.
Mariana, ponta que joga na Dinamarca e fez parte da campanha vencedora do Mundial de 2013, comentou sua atuação individual e como foi o grupo: “O trabalho que o professor Graciano tem feito vem refletindo coletivamente e aí as individualidades acabam aparecendo. Não só eu como outras meninas que foram peças-chave nesta vitória, a Ana Paula que é uma das velhas e vem auxiliando as mais novas, foi muito bem. Eu avalio a minha participação de forma muito boa, estou feliz por jogar, por ser uma das artilheiras”, completou a atleta.
Duda Amorim é o principal nome das selecionadas, esteve no grupo que ficou de fora dessa primeira partida, jogará as próximas duas, comentou a respeito dos grupos que atuaram: “A primeira equipe jogou de maneira mais coletiva, mas teve alguns erros, que é normal, porque ele (treinador) pede mais avançado em algumas posições. A segunda, gostei mais da defesa e o ataque estava mais individual. No geral, estou satisfeita, porque tem menina que está jogando pela primeira vez na Seleção, existe aquele nervosismo, mas todas estão dispostas, fazendo o que o Graciano está pedindo. Até agora está tudo ótimo”, exaltou a armadora camisa 18.
O próximo compromisso será hoje à tarde às 18h, contra as dominicanas.
Portugal se impõe perante seleção da América Central
No jogo que inaugurou a competição, o time europeu encontrou certa dificuldade no primeiro tempo, até saiu atrás no placar, mas virou e dominou a maior parte das ações na etapa complementar. As lusitanas enfrentaram uma empolgada República Dominicana buscando a primeira vitória na competição e pegar volume de jogo para enfrentar o Brasil no domingo. Não apresentaram um handebol tecnicamente bem disputado, mas erraram muito menos que as adversárias. Terminaram o primeiro tempo com a vantagem de 13 a 7. Voltaram mais dispostas e consistentes conseguindo sofrer menos gols e fazer o mesmo tanto, deixando o resultado final em 26 a 13.
Erica Tavares é ponta/armadora direita, foi um dos destaques ofensivos da equipe, avaliou seu time após a partida: “Fomos muito bem, defendemos ‘cinco estrelas’, mas não estivemos tão bem no ataque, mas vamos trabalhar para melhorar isso já no jogo contra o Chile. O contra-ataque foi o ponto forte da equipe, transições defesa-ataque bem rápidas, temos que continuar assim”.
As portuguesas farão o jogo de abertura da segunda rodada hoje às 15h30 contra as sul-americanas.
foto: Cinara Piccolo/ Photo&Grafia
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