A caminhada em busca do quinto título mundial Sub-21 masculino da
seleção brasileira começou no dia 27 de março com a apresentação dos
convocados, ganhou força com a conquista da Copa Pan-Americana da
categoria, em maio, no Canadá, e, agora, fica mais intensa após a
definição dos adversários da primeira fase, na competição que terá
início no próximo dia 23, na República Tcheca.
O Brasil está no grupo D, com sede em Ceske Budejovice, junto com o
Japão, o Egito, campeão africano, e a seleção chinesa, campeã asiática e
medalha de bronze na última edição, no México, em 2015. O treinador da
seleção brasileira Sub-21 masculina, Nery Tambeiro, comentou que o
momento é de coletar informações sobre os adversários e focar na
preparação, o técnico acredita que a equipe verde e amarela tem
condições de avançar no campeonato.
“Na primeira fase teremos dois campeões continentais em nosso grupo. O
Egito, campeão africano e a China, campeã asiática. O Japão entrou pelo
ranking. Em um grupo com dois asiáticos significa um jogo diferente,
com muitos cruzamentos e fintas. Estamos levantando material dos três
adversários. Já entramos em contato com outros estatísticos. Ainda não
podemos falar muito dos nossos primeiros desafios, mas a chave é
bastante equilibrada. No entanto, o Brasil tem todas as condições de
conseguir a classificação para a fase seguinte”, disse Nery Tambeiro.
O Mundial Sub-21 masculino terá a participação de 16 equipes
divididas em quatro grupos (A, B, C e D) com quatro seleções, que
jogarão entre si. Os dois melhores de cada grupo passam para a fase
seguinte, que reunirá os oito times restantes e dois grupos de quatro (E
e F), com nova sequência de jogos entre os componentes de cada grupo.
As semifinais serão entre os dois melhores de cada chave. O evento
acontece entre 23 de junho e dois de julho nas cidades de Brno e Ceske
Budejovice, na República Tcheca.
Criado em 1977, o Mundial Sub-21 masculino de voleibol chega à décima
nona edição. A Rússia é a recordista de títulos com dez ouros
(incluídas as conquistas da era da União Soviética). O Brasil tem 13
medalhas e é o segundo maior vencedor (quatro ouros, seis pratas e três
bronzes).
Abaixo seguem os grupos:
GRUPO A – República Tcheca, Polônia, Canadá e Marrocos
GRUPO B – Rússia, Turquia, EUA e Cuba
GRUPO C – Argentina, Itália, Irã e Ucrânia
GRUPO D – China, Brasil, Egito e Japão
Foto: NORCECA
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