Sem tempo para o descanso entre uma competição e outra, os canoístas brasileiros partiram da República Tcheca e já estão em ritmo forte de treinamento em Augsburg na Alemanha, onde acontece a 2a Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom, entre os dias 23 e 25 de junho. Os oito representantes do Brasil estão na briga para melhorar seus índices. Ana Sátila e Pedro Gonçalves querem conquistar vagas em finais, Sátila no C1 e K1 Feminino e Pepe no K1 e Slalom Cross Masculino.
O Augsburg Eiskanal é um local histórico, foi o palco dos Jogos Olímpicos de 1972 e é onde Pedro Gonçalves vai buscar a tão sonhada final em Copas do Mundo de Canoagem Slalom. O atleta já remou no local em 2013 e 2015, “É uma água muito mexida por ser uma pista bem estreita e técnica, acredito que vou remar bem aqui”, comenta Pepe que ficou em 19o lugar no K1 Masculino na semana passada durante a 1a Etapa da Copa do Mundo de Canoagem Slalom em Praga. O pirajuense também está se dedicando ao Caiaque Cross, categoria que pode entrar para os Jogos Olímpicos, na disputa realizada na República Tcheca ele ficou com o sexto lugar. “É um aprendizado constante, todos os dias estamos aprendendo coisas novas, são degraus a serem percorridos até chegar ao Pódio”
Vindo com a décima posição obtida na etapa passada pelo C1 Feminino,
Ana Sátila está confiante que pode obter melhores resultados na
Alemanha. A atleta quer chegar a final também pelo K1 Feminino e por
isso treina forte para estar afinada com as águas alemãs. “Tenho bons
índices, agora é ir fundo aproveitar ao máximo o tempo para treinar e
fazer boas provas”, fala Sátila.
Felipe Borges busca explorar ao máximo a pista, o seu objetivo é
conquistar uma vaga em uma semifinal. Junto com Charles Corrêa e
Leonardo Curcel os atletas buscam bons resultados para o C1 Masculino do
Brasil. “Estamos fazendo treinamentos e remando livres, agora é foco em
subir no ranking”, comenta Borges.
Os atletas brasileiros têm ao seu lado o treinador Cássio Ramon Petry,
ex-atleta olímpico que competiu internacionalmente desde 1996 e agora
enfrenta seu primeiro desafio ao comandar a equipe do Brasil, “como
treinador as coisas mudam, sempre quero o melhor para a equipe, seja os
resultados na água ou fora dela. Eles têm que sentir bem para poder
estar tranquilos no dia da prova”, comenta Petry.
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