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Eslovênia muda lei nacional para ter americano naturalizado na seleção de basquete

A Eslovênia fez uma grande operação para ter naturalizar o americano Anthony Randolph. E foi grande mesmo, envolveu uma mudança de lei no país. Interessada em Randolph para reforçar sua equipe para o ciclo olímpico de Tóquio, a federação eslovena de basquete tinha um entrave, pois segundo a lei eslovena, o estrangeiro só pode se naturalizar se viver pelo menos um ano no país. E Randolph, que jogou na NBA e joga atualmente na Real Madrid, nunca tinha jogado na Eslovênia.

Os dirigentes eslovenos buscaram a mudança de lei e tiveram a ajuda de ex-jogadores eslovenos para isso. O secretário geral da federação Resho Nesterovic procurou o ex-jogador e político Peter Vilfan, para apresentar um projeto de lei para retirar a exigência de 1 ano vivendo no país antes de se naturalizar. Vilfan, se usou da popularidade do esporte no país, que fez parte da antiga Iugoslávia, para convencer os outros parlamentares.

Segundo o diário El Confidencial, o processo durou apenas dois meses, já que na última semana a naturalização do americano foi confirmada. “Agradecemos ao governo da República da Eslovênia por permitir que Randolph jogue conosco”declarou o presidente da federação de basquete local, Matej Erjkavec, oficializando o “favor” feito pelas autoridades.

Randolph, um ala-pivô de 27 anos e 2,11m , vai reforçar a seleção eslovena no Eurobasket 2017, que tem como maiores estrelas os jogadores Luka Doncic e os irmãos Zoran e Goran Dragic, o que deixa Eslovênia como uma das seleções favoritas ao titulo do campeonato europeu. A Eslovênia está no grupo A do Eurobasket ao lado de Finlândia, Polônia, França, Grécia e Islândia.


foto: Divulgação/FIBA

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