Quando
o Brasil fechou o confronto com a Eslováquia, a emoção tomou conta do
Pavilhão 3 e do RioCentro. A equipe Classe 1-2 havia acabado de garantir
a medalha de bronze, a quarta da modalidade na Rio 2016. E essa euforia
após a conquista foi o que mais marcou Guilherme Costa, que atingiu o
feito ao lado de Aloisio Lima e Iranildo Espíndola. A celebração foi
tamanha que Guilherme, inclusive, se machucou e só foi perceber depois,
quando tudo acalmou.
"Aquele momento quando ganhamos a medalha e fomos comemorar com o
público.... Sem palavras. Eu até bati a cabeça em algum lugar e só fui
perceber depois, porque ficou um pouco inchado, com um galo (risos).
Essa comemoração foi muito marcante para mim", disse.
A experiência nos Jogos Paralímpicos do ano passado foi muito boa tanto
profissionalmente quanto pessoalmente, garante Guilherme.
"Eu mudei o modo de enxergar os desafios e oportunidades que aparecem.
Isso, talvez, foi um grande aprendizado que essa medalha me trouxe. Se
fizermos o nosso máximo, as coisas voltam para a gente e isso é algo que
vou levar para o resto da minha vida. E profissionalmente, vi que tinha
condições de jogar de igual para igual com atletas de alto nível",
ressalta.
O jovem avisa que não sabe o que poderá acontecer daqui para frente,
mas aponta que será difícil alguma outra competição ser tão notável
quanto a Rio 2016, até pela oportunidade de estar perto de parentes.
"Foi muito especial jogar em casa, estar perto da família, ver a reação
do público... Foi fantástico! É difícil prever o futuro, mas acho que
vai ser complicado algo bater essa competição no meu coração (risos)".
Foto: Divulgação
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