A décima sexta edição do Campeonato Mundial Sub-19 de Vôlei de Praia
começa nesta terça-feira (10.07), em Nanquim (CHN). A cidade chinesa
recebe mais uma competição de base, após ter sido palco do Mundial
sub-21 em 2017 e dos Jogos Mundiais da Juventude em 2014. A competição
reunirá 42 duplas femininas e 55 masculinas de todas as partes do
planeta.
A primeira fase, com as equipes de pior ranking, classifica cinco
duplas em cada gênero para o torneio principal. Entre as meninas, Maria
Luiza/Critiele buscarão a vaga, e o primeiro compromisso será contra
Munar/Gonzalez (ESP). Thamela/Anne Krolayne já começam entre as duplas
mais bem ranqueadas e só jogam na quarta-feira (11.07).
“Trouxemos uma geração mais nova, inexperiente, mas fizemos o máximo
de trabalho possível para deixa-las em condições de representarem bem o
Brasil. Vamos dar o apoio total a elas ao longo do torneio e tenho
certeza que elas defenderão as cores do nosso país com muita garra”,
comentou Cida Lisboa, técnica das duplas femininas do Brasil.
No evento masculino Lucas Sampaio/João Pedro é a dupla brasileira que
estreia na fase de qualificação. Na estreia eles enfrentam os peruanos
Jimenez e Seminario. Gabriel Zuliani e Gabriel Pisco já largam na chave
principal, com 32 duplas. O técnico Robson Xavier sabe que a pouca idade
dos atletas pode ser um fator a ser superado ao longo da disputa, mas
está confiante.
“Os meninos fizeram um bom período de treinos em Maringá (PR) e
depois em Saquarema (RJ). Eles fazem parte de uma nova safra, uma
geração que começa a ser trabalhada agora. A maioria não tem ainda
experiência em torneio internacionais, com idade entre 16 e 17 anos.
Nosso objetivo é ficar, pelo menos, entre os quatro melhores. Teremos
uma chave difícil no qualificatório, mas o Brasil tem uma camisa de
peso”, disse Robson.
O Brasil conquistou sete medalhas de ouro (quatro no feminino e três
no masculino) no torneio. O primeiro foi no Mundial, na Grécia, em 2002,
quando a competição ainda era Sub-18. Ian Borges e Pedro Solberg foram
os vencedores. Em 2005, na França, Carol Aragão conquistou o outro
título mundial, ao lado de Bárbara Seixas.
Em 2013, Duda e Tainá levaram o troféu em Portugal. No ano seguinte,
novamente Duda, desta vez ao lado de Andressa, ficou com o ouro, assim
como Arthur Lanci/George, fazendo a dobradinha também em Portugal. Na
última edição, em Larnaka, no Chipre, em 2016, as duplas brasileiras
também chegaram ao topo do pódio. No feminino Victória/Duda levaram o
ouro, enquanto Renato/Rafael venceram no masculino.
Foto: CBV
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