Com os resultados no Grand Slam de Ecaterimburgo, na Rússia, a brasileira Mayra Aguiar retornou ao posto de líder do ranking mundial em sua categoria (-78kg), após subir 5 posições.
Acontece que a IJF possui, atualmente, dois rankings: o mundial e o olímpico. O Olímpico passou a contar pontos em meados de 2018 e serve exclusivamente como qualificatório para Tóquio/2020, enquanto que o mundial é ininterrupto e funciona durante todo o ciclo olímpico, considerando os pontos mais recentes e alguns mais remotos.
O ranking mundial soma os melhores resultados dos últimos 24 meses. No entanto, é necessário atenção. Quanto aos 12 meses mais recentes, a pontuação conquistada é contada de modo integral, enquanto que os 12 meses mais remotos a contagem aproveita apenas 50% dos pontos conquistados.
Vamos aos exemplos. Mayra ganhou 700 pontos em Ecaterimburgo no último final de semana. Essa pontuação será aproveitada integralmente pelos próximos 12 meses. Após esses 12 meses iniciais, será aproveitado por mais 12 meses (do 13º ao 24º mês), todavia equivalente a metade da pontuação. No caso de Ecaterimburgo, daqui a um ano ele valerá 350 pontos para Mayra no ranking mundial.
O título mundial conquistado por Mayra em 2017 ainda está dando a ela pontos para o ranking. Porém como já se passaram 12 meses, está sendo aproveitado apenas metade dos pontos, até que se complete dois anos e saia do ranking.
Quem se destaca além de Mayra é Maria Suelen Altheman (+78kg) e David Moura (+100kg), ambos em 3º lugar em suas respectivas categorias. Muitos outros atletas estão no top 10.
A posição no ranking mundial é importante para o sorteio do chaveamento das competições e por isso é ficar atento.
Foto: Divulgação
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