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Empresa esportiva é acusada de cortar patrocínios à atleta grávida


Em tempos de discussão sobre igualdade de gênero, uma polêmica tem sido notícia nos Estados Unidos. A velocista Alysia Montaño deu declarações ao The New York Times de que a Nike cancelou o seu patrocínio à atleta, em virtude de sua gravidez. 

A denúncia mancha a imagem da marca, que tem exaltado, em suas últimas campanhas nos Estados Unidos, o papel das mães corredoras. Aliás, foi justamente a campanha da Nike que fez Alysia se pronunciar.

A atleta questionou: "A indústria do desporto permite aos homens ter uma carreira plena. Mas se uma mulher atleta decide ter um filho, essa indústria coloca-a de lado, inclusive quando está na sua melhor fase. As empresas como a Nike dizem 'atreva-se a sonhar com o improvável', mas eu digo 'e que tal se deixarem de tratar as nossas gravidezes como se fossem lesões?". A atleta tem um currículo respeitável e foi por duas vezes medalha de bronze na prova dos 800 metros dos Mundiais de atletismo (em 2011 e 2013).

As acusações de Alysia Montaño levaram auma onda de reações por parte da Nike, que em resposta reconheceu que havia uma "inconsistência na abordagem nos mais diversos desportos" e que em 2018 padronizou a situação, "de forma a que nenhuma atleta feminina fosse penalizada financeiramente pela sua gravidez".

Foto: Divulgação

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