ESTADOS UNIDOS
Ranking da FIFA: 1° lugar
Histórico em Copas:
1991, 1999, 2015: Campeões
1995, 2003, 2007: Terceiro Lugar
2011: Segundo Lugar
Primeira Fase
11 de Junho: Estados Unidos x Tailândia (16h; Stade Auguste-Delaune, Reims)
16 de Junho: Estados Unidos x Chile (13h; Parc des Princes, Paris)
20 de Junho: Suécia x Estados Unidos (16h; Stade Oceáne, Le Havre)
Time Base: Alyssa Naeher; Kelley O’Hara, Abby Dalkemper, Becky Sauerbrunn, Crystal Dunn; Julie Ertz, Rose Lavelle, Lindsey Horan; Tobin Heath, Alex Morgan, Megan Rapinoe.
Poucas seleções no mundo tem a qualidade em um time titular e provavelmente um time reserva que deixaria em nada a desejar em relação a equipe titular. Naeher vive o dilema de ser a sucessora de Hope Solo na meta do USWNT e vem fazendo boas atuações, tendo Harris como uma opção na meta. Nas laterais, Dunn e O’Hara são velozes e costumam chegar bastante ao ataque, enquanto na zaga Sauerbrunn é um nome confiável e experiente para o time, tendo Dalkhemper como parceira de defesa, enquanto a talentosa Tierna Davidson terá oportunidades no futuro. No meio, a ex-zagueira e agora volante Ertz foi um acerto de Jill Ellis, buscando ter um meio campo mais físico e caso necessite, tem Sam Mewis para dar qualidade a saida de bola. Horan foi outro bom achado de Ellis no meio campo, com Lavelle superando as expectativas e colocando a experiente Lloyd no banco. No ataque, Alex Morgan é o nome do time como referência móvel, enquanto Heath e Rapinoe costumam aparecer muito bem pelos lados, tendo Christen Press como opção para os três nomes do ataque.
Craque - Alex Morgan: É muito mais que um rostinho bonito no futebol feminino. Vitoriosa, uma das principais figuras de marketing da modalidade e que mostra em campo desempenhos excepcionais com a camisa de sua seleção. Seus gols serão importantíssimos para o USWNT manter sua hegemonia.
Fique de Olho - Tierna Davidson: É uma zagueira que chama a atenção por sua tranquilidade e qualidade. Não sendo titular absoluta, a jovem vem sendo bem preparada para o próximo ciclo do USWNT e já mostra que poderá ser essencial em um futuro não muito distante.
Técnica - Jill Ellis: Odiada por alguns e amada por outros. Com escalações muitas vezes bem questionáveis e estilo de jogo que em alguns momentos parece monótono, ela reverteu isso em um título mundial em 2015. Se fizer uma boa campanha, poderá ficar até a Olimpíada em 2020, caso não, dificilmente permanecerá.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Alyssa Naeher (Chicago Red Stars), 18-Ashlyn Harris (Orlando Pride), 21-Adrianna Franch (Portland Thorns FC);
Defensoras: 4-Becky Sauerbrunn (Utah Royals FC), 5-Kelley O'Hara (Utah Royals FC), 7-Abby Dahlkemper (NC Courage), 11-Ali Krieger (Orlando Pride), 12-Tierna Davidson (Chicago Red Stars), 14-Emily Sonnett (Portland Thorns FC), 19-Crystal Dunn (NC Courage);
Meio Campistas: 3-Sam Mewis (NC Courage), 6-Morgan Brian (Chicago Red Stars), 8-Julie Ertz (Chicago Red Stars), 9-Lindsey Horan (Portland Thorns FC), 10-Carli Lloyd (Sky Blue FC), 16-Rose Lavelle (Washington Spirit), 20-Allie Long (Reign FC);
Atacantes: 2-Mallory Pugh (Washington Spirit), 13-Alex Morgan (Orlando Pride), 15-Megan Rapinoe (Reign FC), 17-Tobin Heath (Portland Thorns FC), 22-Jessica McDonald (NC Courage), 23-Christen Press (Utah Royals FC).
TAILÂNDIA
Ranking da FIFA: 34° lugar
Histórico em Copas:
1991, 1995, 1999, 2003, 2007, 2011: Não Classificada
2015: Fase de Grupos
Primeira Fase
11 de Junho: Estados Unidos x Tailândia (16h; Stade Auguste-Delaune, Reims)
16 de Junho: Suécia x Tailândia (10h; Allianz Riviera, Nice)
20 de Junho: Tailândia x Chile (16h; Roazhon Park, Rennes)
Time Base: Warapoorn Boonsing; Warunee Phetwiset, Natthakarn Chinwong, Duangnapa Sritala, Sunisa Srangthaisong; Pikul Khueanpet, Silawan Intamee; Kanjana Sung-ngoen, Orathai Srimanee, Rattikan Thongsombut; Taneekarn Dangda.
Mesmo com as trocas no comando técnico após a última Copa do Mundo e antes da última edição da Copa da Ásia, o esquema tático se mantém o mesmo. Khueanpet e Intamee protegem a defesa com a segunda tendo mais liberdade para avançar e ajudar Srimanee na criação das jogadas pelo meio na transição ofensiva natural. O 4-2-3-1 se confunde por vezes com o 4-1-4-1 devido a essa movimentação desempenhada pela camisa 7. Isso especialmente em uma partida em que a seleção tinha Orathai Srimanee e Sudarat Chuchuen, ambas se caracterizando por ter bom controle de bola mas não um apetite por finalização, iniciando mais à frente e não uma armadora clássica. Kanjana é sempre uma boa opção de velocidade e muitas vezes durante a partida altera seu posicionamento com Dangda caso a seleção use mais o contra-ataque e opte por fechar os lados do campo dando mais combate físico. Sunisa Srangthaisong, outra com experiência de Copa do Mundo nas costas, é uma boa opção de velocidade e apoio pelo lado esquerdo.
Ainon Phancha, Kanjanaporn Saenkhun (ambas defensoras) e Wilaiporn Boothduang são nomes que podem aparecer também no time titular tanto para formações mais defensivas quanto pra fortalecer o meio campo. Phancha atua geralmente como lateral, adiantando Phetwiset para o meio campo no lado direito e dando mais velocidade em comparação à Dangda (que é banco neste caso para que Kanjana seja a referência na frente). Saenkhun cobre uma eventual ausência de uma das zagueiras enquanto Boothduang é uma alternativa para um maior controle de bola no meio campo, sendo opção geralmente à Intamee ou Srimanee. Quem também pode aparecer, como armadora clássica em jogos em que a Tailândia precisa de resultado e atua contra seleções mais fechadas, é Suchawadee Nildhamrong, de dois gols marcados na última Copa da Ásia. Ela ainda tem bom porte físico, o que ajuda nos cruzamentos feitos à área. Orapin Wanngoen, que teve seus grandes momentos na carreira até agora dentro do Futsal, é uma alternativa para dar mais velocidade pelo lado do campo.
Craque - Kanjana Sung-ngoen: A atacante segue sendo a principal referência ofensiva das tailandesas. Atuando em alguns momentos como meia e deixando a função de 9, tem como principal força as jogadas em velocidade pelo lado direito e a chegada à frente para auxiliar Taneekarn Dangda na tarefa de marcar os gols da seleção. Foi o grande nome da Tailândia na eliminatória para o mundial de 2015, quando marcou duas vezes na vitória por 2-1 contra o Vietnã que confirmou a seleção pela primeira vez em uma fase final de Copa do Mundo. Kanjana teve grande parcela também na classificação tailandesa para o atual torneio, tendo marcado quatro gols na Copa da Ásia realizada na Jordânia no ano passado. No duro grupo que conta também com equipes do peso de Estados Unidos e Suécia, sua presença será importante para que a Tailândia consiga ter uma ótima opção para o contra-ataque.
Fique de Olho - Silawan Intamee: Se Kanjana se destaca pela saída em velocidade e pelo faro de gol, a meio campo Intamee é quem tenta levar a bola com mais qualidade ao ataque pelo centro. Geralmente atuando ao lado de Khueanpet, que é quem faz o trabalho de proteger a defesa, a atleta de 24 anos fez uma grande Copa da Ásia, tendo marcado gols importantes contra as donas da casa jordanianas e também Filipinas no jogo que decidiria quem iria terminar com o segundo lugar do grupo (na ocasião, vitória tailandesa por 3-1). Muito técnica e com boa capacidade para lançamentos longos, se destaca também na bola parada. Contra a Jordânia, marcou um bonito gol de falta e tem se mostrado eficiente nesse aspecto desde então.
Técnica - Nuengruethai Sathongwien: De volta após a ausência de quase dois anos, conseguiu um grande resultado na última Copa da Ásia, terminando em quarto lugar com a seleção e a levando para outra Copa do Mundo. De quebra, quase chegou a decisão do torneio, sofrendo um gol no último minuto da prorrogação no jogo semifinal contra a favorita Austrália e depois perdendo na disputa por pênaltis. O curioso é que Nuengruethai já havia guiado a Tailândia para o seu primeiro mundial em 2015, quando fora eliminada na fase de grupos. Em relação ao time que disputou a competição internacional no Canadá, Orathai Srimanee, Pitsamai Sornsai e Ainon Phancha são novidades impostas pela técnica que aos poucos vão aparecendo na equipe titular. Tendo logo de cara um grupo tão complicado, a expectativa é sair da França pelo menos com uma vitória, que seria a segunda da história da Tailândia em mundiais. A primeira foi contra a Costa do Marfim quatro anos atrás, com Nuengruethai Sathongwien no banco de reservas.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Waraporn Boonsing (Bundit Asia), 18-Sukanya Charoenying (Air Force Central FC), 22-Tiffany Sornpao (Kennesaw State Owls-EUA);
Defensoras: 2-Kanjanaporn Saenkhun (Bundit Asia), 3-Natthakarn Chinwong (Bundit Asia), 4-Duangnapa Sritala (Bangkok), 5-Ainon Phancha (Chonburi FC), 9-Warunee Phetwiset (Chonburi FC), 10-Sunisa Srangthaisong (Bundit Asia), 16-Khwanruedi Saengchan (Bundit Asia), 19-Pitsamai Sornsai (Chonburi FC), 23-Phonphirun Philawan (Bundit Asia);
Meio Campistas: 6-Pikul Khueanpet (Bundit Asia), 7-Silawan Intamee (Chonburi FC), 11-Sudarat Chuchuen (Srisaket), 12-Rattikan Thongsombut (Bundit Asia), 15-Orapin Wanngoen (Bundit Asia), 20-Wilaiporn Boothduang (Bangkok);
Atacantes: 8-Suchawadee Nildhamrong (UC Bekerley-EUA), 13-Orathai Srimanee (Bundit Asia), 14-Saowalak Pengngam (Chonburi FC), 17-Taneekarn Dangda (Bangkok), 21-Kanjana Sung-Ngoen (Bangkok).
CHILE
Ranking da FIFA: 39° lugar
Histórico em Copas: Estreante
Primeira Fase
11 de Junho: Chile x Suécia (13h; Roazhon Park, Rennes)
16 de Junho: Estados Unidos x Chile (13h; Parc des Princes, Paris)
20 de Junho: Tailândia x Chile (16h; Roazhon Park, Rennes)
Time Base: Christien Endler; Rocío Soto, Carla Guerrero, Camila Sáez, Javiera Toro; Claudia Soto, Francisca Lara; Yanara Aedo, Daniela Zamora, Karen Araya; Maria Urrutia.
O Chile de José Letelier se destaca por ser um time que mesmo sem tantos recursos técnicos, não perdem uma essência de pressionar os adversários e saírem com a bola no chão. Foi assim que conseguiram um resultado improvável diante da Austrália, uma vitória fora de casa. No gol Endler é o nome vital do time, tendo Carla Guerrero como incógnita na defesa após um bom período lesionada e Sáez como figura que vem se destacando. Soto e Toro apoiam bem nas laterais, tendo Soto e Lara como volantes com excelente saída de bola. Araya é a referência técnica desse time, com Zamora e Aedo como pontas incisivas pelos lados de campo. Cote Urrutia é a centroavante, mais técnica que sua xará Cote Rojas.
Craque - Christiane Endler: É o pilar do time. Capitã e uma figura que vai além da excepcional arqueira debaixo das metas. Ídola nacional, jogadora de importância no PSG com sua rotação envolvendo a também excepcional Kiedrzynek e que buscará nesse mundial guiar sua seleção a uma campanha responsável. Diante de suecas e norte-americanas, Endler será bastante exigida.
Fique de Olho - Javiera Grez: Tem apenas 18 anos e já fez boas atuações com a camisa Roja. A atacante do Curicó Unido é veloz e também tem boa finalização, podendo ser utilizada como opção para a equipe de José Letelier.
Técnico - José Letelier: Foi um ex-goleiro com passagens por Colo Colo, Alianza Lima e futebol mexicano, mas sem tanto destaque. Após sua aposentadoria, formou-se em Educação Física e passou a trabalhar como preparador de goleiros dos times jovens do Colo Colo, até o surgimento do convite para trabalhar como treinador da equipe feminina. Letelier levou o clube a inúmeras conquistas nacionais e ao título da Libertadores da América, saindo como o maior treinador da história da seção feminina do time Albo e que já escreveu história com a seleção chilena.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Christiane Endler (PSG-FRA), 12-Natalia Campos (Universidad Católica), 23-Ryan Torrero (Sem Clube);
Defensoras: 2-Rocío Soto (Real Zaragoza-ESP), 3-Carla Guerrero (Rayo Vallecano-ESP), 4-Francisca Lara (Sevilla-ESP), 5-Valentina Díaz (Sporting Huelva-ESP), 14-Daniela Pardo (Santiago Morning), 15-Su Hélen Galaz (Zaragoza CFF-ESP), 17-Javiera Toro (Santiago Morning), 18-Camila Sáez (Rayo Vallecano-ESP);
Meio Campistas: 6-Cláudia Soto (Santos-BRA), 8-Karen Araya (Sevilla-ESP), 10-Yanara Aedo (Valencia-ESP), 11-Yessenia López (Sporting Huelva-ESP), 16-Fernanda Pinilla (Córdoba CF-ESP), 21-Rosario Balmaceda (Sporting Huelva-ESP), 22-Elisa Duran (Sporting Huelva-ESP);
Atacantes: 7-María José Rojas (SK Slavia Praga-CZE), 9-Maria Urrutia (3B Amazônia-BRA), 13-Javiera Grez (CDP Curicó Unido), 19-Yessenia Huenteo (Femenino Cáceres-ESP), 20-Daniela Zamora (Universidad de Chile).
SUÉCIA
Ranking da FIFA: 9° lugar
Histórico em Copas:
1991, 2011: Terceiro Lugar
1995, 1999: Quartas de Final
2003: Segundo Lugar
2007: Fase de Grupos
2015: Oitavas de Final
Primeira Fase
11 de Junho: Chile x Suécia (13h; Roazhon Park, Rennes)
16 de Junho: Suécia x Tailândia (10h; Allianz Riviera, Nice)
20 de Junho: Suécia x Estados Unidos (16h; Stade Oceáne, Le Havre)
Time Base: Hedvig Lindahl; Hanna Glas, Linda Sembrant, Nilla Fischer, Jonna Andersson; Elin Rubensson, Caroline Seger; Sofia Jakobsson, Kosovare Asllani, Olivia Schough; Stina Blackstenius.
Apesar de ter atuado até mesmo com três zagueiras em partidas realizadas na Algarve Cup e em amistosos, até pelo fato de enfrentar seleções de menor expressão em Copas como Tailândia e Chile logo de cara, espera-se uma Suécia mais ofensiva. Em relação ao último mundial, peças importantes como Dahlkvist e Schelin já não fazem mais parte do elenco sueco. Rubensson, por vezes lateral, atua ao lado da experiente Seger no meio campo. De boa técnica e ótima proteção à defesa, a volante de 34 anos é uma das remanescentes das últimas duas Copas e também de Jogos Olímpicos. O trio à frente que abastece Blackstenius é formado por Sofia Jakobsson, Kosovare Asllani (novamente tendo função mais ofensiva após um período dentro da seleção em que atuava quase como volante) e Olivia Schough. As três são móveis e podem trocar de posição com facilidade durante as partidas, especialmente as atletas que atuam pelos lados do campo. Nomes como Zigiotti-Olme, Fridolina Rolfö e Mimmi Larsson já apareceram no time titular e também são alternativas interessantes dentro do elenco para mexer a formação no ataque.
Apesar de ter atuado até mesmo com três zagueiras em partidas realizadas na Algarve Cup e em amistosos, até pelo fato de enfrentar seleções de menor expressão em Copas como Tailândia e Chile logo de cara, espera-se uma Suécia mais ofensiva. Em relação ao último mundial, peças importantes como Dahlkvist e Schelin já não fazem mais parte do elenco sueco. Rubensson, por vezes lateral, atua ao lado da experiente Seger no meio campo. De boa técnica e ótima proteção à defesa, a volante de 34 anos é uma das remanescentes das últimas duas Copas e também de Jogos Olímpicos. O trio à frente que abastece Blackstenius é formado por Sofia Jakobsson, Kosovare Asllani (novamente tendo função mais ofensiva após um período dentro da seleção em que atuava quase como volante) e Olivia Schough. As três são móveis e podem trocar de posição com facilidade durante as partidas, especialmente as atletas que atuam pelos lados do campo. Nomes como Zigiotti-Olme, Fridolina Rolfö e Mimmi Larsson já apareceram no time titular e também são alternativas interessantes dentro do elenco para mexer a formação no ataque.
Lindahl lidera o setor defensivo. Após anunciar que deixará o Chelsea, a goleira irá provavelmente para sua última Copa do Mundo e espera enfim sair com um título. Se o ouro olímpico bateu na trave três anos atrás, é certo que a jogadora fará de tudo para triunfar na França. Sembrant e Fischer se conhecem por atuarem juntas e são essenciais principalmente nos lances aéreos. Nas duas partidas mais fáceis do grupo, imagina-se que a Suécia aposte apenas na dupla defensiva e priorize a criação ofensiva. Um dos problemas que a Suécia parece ter, aliás, é justamente a pouca produção como conjunto. Se conta com bons nomes em meio campo e ataque, fica claro que o estilo rústico imposto não condiz com o que a seleção poderia apresentar. Contra as americanas, pode aparecer o 3-5-2 testado pelo técnico em atuações recentes. Com isso, Magdalena Ericsson ou Amanda Ilestedt ganha a vaga de uma meio campistas e torna a seleção mais sólida atrás e ainda mais propensa a buscar contra-ataques.
Craque – Hedvig Lindahl: A goleira já é figurinha carimbada na seleção sueca, aparecendo com destaque desde que estreou no time principal, em meados de 2002. Lindahl tem no currículo um terceiro lugar na Copa do Mundo de 2011 e também uma medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro três anos atrás. Na ocasião, foi peça fundamental na classificação heroica contra os Estados Unidos na fase quartas-de-final, brilhando no tempo normal e também na disputa por pênaltis. Ainda naquele torneio a Suécia seria responsável por eliminar o Brasil, parando apenas nas alemãs no jogo que valia o ouro. Lindahl recebeu prêmios como melhor goleira do país e foi além graças à regularidade. Desde que estreou na seleção, se manteve no posto mesmo com as trocas no comando técnico e as renovações de elenco que costumam acontecer em períodos regulares. A maior decepção foi ter perdido a Eurocopa de 2013, realizada no seu país e num momento em que o time era favorito ao título pela geração vitoriosa e as promissoras caras novas que eram introduzidas aos poucos pela experiente Pia Sundhage. Kristin Hammarström foi a titular na campanha que levou a Suécia até a semifinal. Com 35 anos, Lindahl ainda é garantia de segurança no gol das nórdicas e também no Chelsea, clube que defendia há quatro anos e que lhe deu os títulos da Liga Inglesa (FA WSL) e também a Copa Nacional (FA Women’s Cup). Ao final da temporada, porém, a goleira anunciou a saída do clube.
Fique de Olho – Sofia Jakobsson: Desde que estreou na seleção, se tornou uma peça importante pela qualidade e também pela adaptação a diferentes estilos de jogo. Já foi armadora, segunda atacante e também meia pelos lados, papel que parece desempenhar melhor. Atuando num esquema em que não precisa voltar tanto para reforçar a marcação, se torna uma jogadora perigosa também nos lances aéreos com seu 1,74m e a boa impulsão. Sua técnica é inquestionável, com a atleta sendo a principal referência no meio campo e também a principal pensadora das jogadas ofensivas. Se Asllani e Rolfö possuem velocidade e Blackstenius o oportunismo para aproveitar as chances criadas, é Jakobsson quem dá o toque refinado e o passe qualificado. Aos 29 anos, é mais um ponto de experiência num time que já possui lideranças como Nilla Fischer, Hedvig Lindahl e Caroline Seger. Atualmente defende o Montpellier-FRA, clube onde atua desde a temporada 2014 e vem conseguindo destaque pela regularidade. Também passou pelo alemão BV Cloppenburg e o Chelsea-ING após apresentações muito destacadas no local Umeå IK e também no russo WFC Rossiyanka. Esteve no elenco medalha de prata nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro três anos atrás.
Técnico – Peter Gerhardsson: O ex-atacante de clubes tradicionais como Hammarby IF, Vasalunds IF e Enköpings SK assumiu o comando da seleção após a campanha na Eurocopa 2017, quando a Suécia de Pia Sundhage foi eliminada para a futura campeã Holanda. Peter começou o trabalho com uma gigante missão que era substituir Lotta Schelin, maior artilheira da história das nórdicas e que anunciou a aposentadoria. Outra ausência, dessa vez por opção do técnico, é Lisa Dahlkvist, outro nome de referência nas campanhas de destaque da Suécia nos últimos anos. Espera-se que a renovação tenha ainda mais força para as próximas competições internacionais, visto que muitas peças que estarão representando a Suécia no mundial e possuem uma história bonita com a camiseta da seleção também possuem uma longa trajetória dentro do time nacional. O comandante tem 59 anos e está em sua primeira experiência dentro do futebol feminino apesar de ter uma período treinando o time Sub-17 masculino entre os anos de 2002 e 2004. Por ter experiência no trato com jovens, espera-se que ele comece a renovação dentro do elenco com o passar da Copa do Mundo.
Convocação Final:
Goleiras: 1-Hedvig Lindahl (Chelsea-ING), 12-Jeniffer Falk (Kopparbergs/Göteborg), 21-Zecira Musovic (Rosengard);
Defensoras: 2-Jonna Andersson (Chelsea-ING), 3-Linda Sembrant (Montpellier-FRA), 4-Hanna Glas (Paris Saint-Germain-FRA), 5-Nilla Fischer (VfL Wolfsburg-ALE), 6-Magdalena Ericsson (Chelsea-ING), 13-Amanda Ilestedt (FFC Turbine Potsdam-ALE), 15-Natahlie Björn (Rosengard);
Meio Campistas: 8-Lina Hurtig (Linköping), 9-Kosovare Asllani (Linköping), 14-Julia Roddar (Kopparbergs/Göteborg), 17-Caroline Seger (Rosengard), 19-Anna Anvegard (Växjö DFF), 23-Elin Rubensson (Kopparbergs/Göteborg);
Atacantes: 7-Madelen Janogy (Pitea), 10-Sofia Jakobsson (Montpellier-FRA), 11-Stina Blackstenius (Montpellier-FRA), 16-Julia Zigiotti Olme (Kopparbergs/Göteborg), 18-Fridolina Rolfö (Bayern München-ALE), 20-Mimmi Larsson (Linköping), 22-Olivia Schough (Djurgardens IF).
VEJA TAMBÉM
Guia do Grupo E
Guia do Grupo D
Guia do Grupo C
Guia do Grupo B
Guia do Grupo A
VEJA TAMBÉM
Guia do Grupo E
Guia do Grupo D
Guia do Grupo C
Guia do Grupo B
Guia do Grupo A
0 Comentários