A polêmica gira em torna da bi-campeã olímpica Caster Semenya que, graças ao hiperandrogenismo, possui altos níveis do hormônios. Somado a isso, tem-se a determinação da Associação Internacional das Federações de Atletismo (IAAF em inglês) sobre a diminuição dos níveis de testosterona para a participação de trans nas categorias femininas.
O estudo foi realizado com 48 mulheres saudáveis e fisicamente ativas de 18 a 35 anos e separadas em dois grupos aleatórios. Ao longo de 10 semanas, o primeiro grupo recebeu 10mg de creme de testosterona e no outro aplicado um creme de placebo. No início e depois desse período, foram avaliados novamente os níveis hormonais, o peso e a massa muscular.
Segundo os resultados, as mulheres que receberam o creme de testosterona ganharam massa magra sem o aumento do peso corporal, além do tempo de exaustão ser 21,17 segundos superior em relação ao outro grupo. Os autores concluíram que "O estudo apóia um efeito causal da testosterona no aumento do tempo de corrida aeróbica, bem como na massa magra em mulheres jovens e fisicamente ativas".
"Nossos resultados são, portanto, de grande importância para a discussão em andamento sobre se é justo permitir que atletas com testosterona naturalmente alta compitam na categoria feminina sem reduzir sua concentração hormonal à faixa feminina" completaram os pesquisadores.
Foto Association Press
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