A World Archery - Federação Mundial de Tiro com Arco - quer propor, mais uma vez, a competição mais diversificada de sua história olímpica em Tóquio 2020. 35 países diferentes (não inclui o Japão) já têm vaga assegurada na modalidade para a Olimpíada do próximo ano, entre eles quatro estreantes.
O número de países representados no tiro com arco nos Jogos Olímpicos tem aumentado gradativamente nas últimas edições. Em Pequim-2008, 49 países estiveram presentes; em Londres-2012, foram 55; e na Rio-2016, foram 56.
Com a presença de 128 atletas - 64 homens e 64 mulheres -, a configuração do torneio olímpico é padrão desde 1996, o que permite uma maior abrangência de países na competição. No modelo de qualificação atual, 79 países podem classificar-se para o tiro com arco nos Jogos, mas, nas circunstâncias de hoje, restando 47 vagas para a próxima Olimpíada (seis delas serão do Japão), o máximo que pode-se chegar é a 65 nações diferentes em Tóquio-2020.
37 cotas olímpicas ainda serão distribuídas em 2020, entre o Campeonato Europeu, o Campeonato Americano, o Campeonato Oceânico e o torneio pré-olímpico mundial. Quatro vagas serão reservadas para convites, normalmente para países do Tripartite.
O Brasil já tem uma vaga assegurada nos Jogos Olímpicos de Tóquio, uma vez que Marcus Vinicius D'Almeida foi prata nos Jogos Pan-Americanos de Lima. O jovem de 21 anos é, inclusive, a maior esperança brasileira de medalha, já que é o atual 17º do ranking mundial e ficou em 9º lugar no Campeonato Mundial deste ano.
Foto: Jonne Roriz/COB
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