De acordo com os critérios de convocação da Confederação Brasileira de Vela (CBVela), Scheidt será o representante brasileiro na classe Laser nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Ele já havia atingido índice ao terminar o Mundial de 2019 na 12ª colocação e só perderia a vaga se outro brasileiro fosse medalhista mundial. Como Gustavo já não tem chances de pódio, a vaga para Scheidt está ratificada. Esta será a sétima olimpíada da lenda da vela, um recorde da delegação brasileira.
Diferente dos demais dias, o terceiro e último dia qualificatório foi marcado por um céu sem nuvens e por ventos que desafiaram os velejadores em Melbourne, na Austrália. As condições foram importantes para que que Robert Scheidt pudesse fazer sua melhor participação entre os três dias de competição.
Na primeira regata do dia, Scheidt conseguiu um excelente resultado e foi o 7º colocado. Gustavo Nascimento não foi tão bem e ficou na 27ª posição. Philipp Buhl, da Alemanha, venceu a corrida.
Ainda com excelentes ventos, a segunda regata foi disputada no meio da tarde australiana. Scheidt teve um desempenho semelhante ao da primeira regata e terminou na nona colocação. Gustavo melhorou e terminou com o 21º lugar. O vencedor foi o croata Tonci Stipanovic, medalhista de prata na Rio-2016.
Realizadas as seis regatas, Scheidt terminou a qualificação em 29º lugar, com 49 pontos perdidos e um 16 descartado. Já Gustavo tem 128 pontoss perdido e um 34 descartado, ficando na 84ª posição. O alemão Buhl segue na liderança geral com 6 pontos perdidos (um 4 descartado). Colado a ele está Jean Bapitste Bernaz, da França, com 8 pontos perdidos. Stipanovic completa o "pódio", com 12 pontos perdidos.
A competição segue nesta sexta-feira (14) e a previsão é de pouco vento. Pancadas de chuva são esperadas para a região das provas. Os brasileiros seguem competindo. Scheidt estará na briga pelas medalhas, enquanto Gustavo tentará melhorar seu desempenho na flotilha de bronze.
Foto: Jon West
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