O Comité Olímpico Internacional (COI) considerou nesta quarta-feira (18) que a situação atual, devido à pandemia de Covid-19, "é excepcional e exige soluções excepcionais", mas sem precisar se irá atender aos vários pedidos de adiamento dos Jogos Olímpicos de 2020.
"Não há solução ideal para esta situação", reconheceu um porta-voz do COI, à margem das reuniões que decorrem durante o dia de hoje entre o seu presidente, Thomas Bach, os comités olímpicos nacionais e os representantes dos atletas.
O governo japonês, assim como o próprio COI, reiterou na terça-feira (17) que tem a intenção de organizar os Jogos Olímpicos nas datas previstas, entre 24 de julho e 9 de agosto, e de "uma forma completa", aludindo à presença de público nos recintos.
Essa foi a vontade demonstrada pelo primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, ao explicar a conversa que teve durante a noite com os outros líderes do G7, sustentadas, nessa ocasião, por testemunhos e garantias de outros ministros do executivo nipónico.
O coronavírus responsável pela pandemia da Covid-19 infetou mais de 189 mil pessoas, das quais mais de 7.800 morreram. Das pessoas infetadas em todo o mundo, mais de 81 mil recuperaram da doença.
O surto começou na China, em dezembro, e espalhou-se por mais de 146 países e territórios, o que levou a Organização Mundial da Saúde a declarar uma situação de pandemia.
Foto: REUTERS
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