Em conjunto, o Comitê Olímpico Internacional (COI) e o Comitê Organizador de Tóquio-2020 criaram um Comitê de Condução, com o objetivo de entregar os Jogos Olímpicos e Paralímpicos em 2021. Entre as prioridades do projeto, estão a amenização dos prejuízos financeiros causados pelo adiamento dos Jogos e a organização da nova programação do megaevento.
O anúncio foi feito em uma conferência de imprensa após a realização de uma reunião das duas partes, na manhã desta quinta-feira, 16. O COI permanecerá com sua força-tarefa "Here We Go", enquanto Tóquio-2020 terá o "New Launch".
John Coates, chefe da Comissão de Coordenação do COI, e Yoshiro Mori, presidente de Tóquio-2020, devem liderar o comitê. Reuniões serão realizadas sempre que necessário, a fim de garantir tomadas de decisões rápidas e eficientes.
O foco principal do plano de entrega, a princípio, será organizar os locais de competição e o novo cronograma olímpico de 2021. A expectativa da organização é respeitar, ao máximo, a estrutura já existente e a programação original.
"Estamos em consulta com os construtores e proprietários de todos os locais para usá-los da mesma maneira em 2021, como planejado em 2020, mas ainda não chegamos a nenhuma conclusão", disse Coates sobre os contratos das arenas esportivas.
Mori, no entanto, revelou que pode haver discordâncias quanto às arenas esportivas, dada as diferentes singularidades de cada uma, em meio à complexas situações que as envolvem.
"Existem vários locais envolvidos, que têm contratos diferentes, e existem diferentes entidades que possuem os locais. Alguns deles são entidades privadas, outros são públicos, portanto todas as situações são diferentes. Temos que analisar cada caso diferente de maneira muito elaborada e muito clara", disse o presidente.
Um novo roteiro será estabelecido pelo do Comitê em maio, a fim de guiar a organização sobre as prioridades na reestruturação dos Jogos, bem como "definir os recursos" disponíveis no momento.
Foto: Fabrice Coffrini/AFP
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