O golfe é mais um esporte a definir seus novos critérios de qualificação olímpica depois dos Jogos Olímpicos de Tóquio terem sido adiados. A Federação Internacional de Golfe (IGF) anunciou a extensão dos rankings olímpicos da modalidade em um ano. A classificação masculina será encerrada em 21 de junho de 2021, enquanto a feminina acabará uma semana depois, em 28 de junho do ano que vem.
Com a revisão das datas, o período de qualificação durará quase três anos, tendo sido iniciado em julho de 2018. Os pontos obtidos no período das 13 últimas semanas antes do fechamento do ranking terão peso de 100% em relação ao valor original. Após esse período, os pontos são desvalorizados em 1,1% para cada semana nas próximas 91 semanas. Vale lembrar que o ranking está suspenso desde 20 de março, por conta da pandemia de Covid-19.
A pontuação média de cada jogador será definida pela divisão entre o número total de pontos obtidos e a quantidade de eventos disputados no período. As mulheres devem participar de, no mínimo, 35 competições, enquanto os homens só serão elegíveis se tiverem disputado entre 40 e 52 eventos.
"Tendo recebido da confirmação do COI as datas para a realização dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e os princípios de qualificação, a maneira mais justa e equitativa de determinar os atletas qualificados foi alinhar o sistema de qualificação anterior com essas novas datas", disse Antony Scanlon, diretor-executivo da IGF.
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Após o encerramento dos rankings, os 60 melhores colocados de cada naipe estarão elegíveis à Olimpíada de Tóquio. Os classificados, no entanto, devem seguir algumas regras: entre os 15 primeiros colocados, há um limite de quatro atletas por país; e do 16º em diante, cada nação só poderá contar com dois atletas.
Atualmente, o brasileiro melhor colocado no ranking masculino é Adilson da Silva, em 345º lugar. O último classificado está em 252º. Entre as mulheres, Luiza Altmann aparece na 1117ª colocação, mais de 700 posições abaixo da última qualificada.
Foto: Tristan Jones/IGF Golf
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