A chama olímpica de Tóquio 2020 foi colocada em exposição para o público na cidade de Fukushima, onde vai ficar até o fim de abril antes de ser transportada para a capital japonesa. Ela está no Centro de Treinamento de Futebol J-Village, onde teria início o revezamento da tocha antes do adiamento das Olimpíadas desse ano para 2021 por conta da pandemia de coronavírus.
A exposição nesse local será aberta de 9h até 16h, e a chama ficará numa espécie de lampião. Os organizadores pedem que os visitantes observem as precauções por conta da pandemia de coronavírus antes de visitarem o local.
"Para ajudar a prevenir a disseminação da Covid-19, pedimos ao público que venha usando máscaras para visitar a instalação. Temos o direito de negar a entrada de quem não use máscaras. Pedimos aos que não se sintam bem ou tenham sintomas da doença, como febre e tosse, que não venham. É preciso manter uma certa distância de outras pessoas para evitar o risco de infecção" diz um comunicado oficial.
A chama foi recebida pelo governador de Fukushima, Masao Uchibori, e o chefe de operações do escritório da Tóquio 2020, Yukihiko Numomora. O Comitê Organizador afirma que a chama está "adquirindo um novo simbolismo de esperança para os países do mundo durante esses tempos desafiadores".
Há três semanas, a chama foi acesa em cerimônia de portões fechados pela atriz Xanthi Georgiou, que interpretou uma alta sacerdotisa. Ela deu uma mensagem de apoio para que a chama continue a queimar no Japão, apesar do adiamento das Olimpíadas para 2021 (com data de início marcada para 23 de julho do ano que vem).
"Ela vai continuar a iluminar para nos lembrar que, quando superamos as dificuldades que passamos, podemos e devemos construir um mundo melhor, onde possamos proteger o meio ambiente e a natureza e respeitar uns aos outros apesar das diferenças. As sociedades precisam ser mais humanas, e as pessoas precisam viver em paz e harmonia. Eu desejo boa saúde a todo o mundo" comentou.
Fukushima foi escolhida para o início do revezamento da tocha para celebrar e promover a recuperação da região. Um terremoto e uma tsunami, que causaram um desastre em uma usina nuclear, terminaram com 15 mil mortes em 2011.
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