A corrida olímpica do atletismo sofreu algumas alterações com o adiamento dos Jogos Olímpicos para 2021 e com a manutenção da pandemia do coronavírus ao redor do mundo. Nesta terça-feira, 07, a World Athletics (WA) anunciou o congelamento do período de qualificação para a Olimpíada de Tóquio até 1º de dezembro. A decisão foi tomada em conjunto com a Comissão de Atletas, Presidentes da Área e o Conselho da entidade.
Com a mudança, a janela de qualificação olímpica ficará aberta até 29 de junho de 2021 - exceto para as provas de rua da maratona e da marca atlética 50km, que serão interrompida um pouco antes, em 31 de maio do ano que vem. O novo período terá quatro meses a mais em relação ao original.
Se a situação global não for estabilizada, no entanto, as datas poderão ser novamente modificadas. Durante a suspensão, os resultados obtidos em qualquer evento não servirão como índice olímpico ou contarão pontos para o ranking, mas poderão ser computados para fins estatísticos, incluindo marcas pessoais e recordes mundiais.
A WA reafirmou aquilo que o COI já tinha dito semanas antes: todos os atletas que anteriormente atingiram o índice olímpico estão qualificados e permanecem elegíveis pelas federações nacionais e comitês olímpicos para representar seu respectivos países nos Jogos.
De acordo com dados extra-oficiais, cerca de mil atletas já conseguiram índice olímpico, sendo 17 deles brasileiros. O Brasil tem vagas garantidas em dois revezamentos, estas obtidas no Mundial de 2019, 4x100m masculino e 4x400m misto - que fará sua estreia em Tóquio.
Foto: CBAt
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