Um dos principais nomes do judô português, o campeão mundial Jorge Fonseca foi diagnosticado com o vírus da Covid-19. Ele estava em Coimbra, num período de treinamentos junto à seleção nacional de judô. Wilsa Gomes, outra judoca portuguesa, também testou positivo. Nas redes sociais, Jorge afirmou estar bem, sem sintomas e que agora está em isolamento total.
"É com surpresa e desânimo que recebi as notícias porque estava convencido de que havia seguido todas as orientações corretamente. Eu confesso minha tristeza a vocês de não poder começar minha preparação logo, mas seguirei determinado e focado nas minhas metas esportivas, sobretudo na minha participação nas Olimpíadas, que tenho certeza, não será afetada por isso", disse ele.
"Agora é a hora da quarentena, de seguir as instruções, e eu poderei retornar em breve caso seja garantida a segurança, sem riscos de saúde para mim e para todos. Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer à Federação de Judô de Portugal que decidiu fazer os testes, bem como aos profissionais de saúde que me acompanha com extrema competência e cuidado e aos empregados do hotel onde estou", completou.
"Agora é a hora da quarentena, de seguir as instruções, e eu poderei retornar em breve caso seja garantida a segurança, sem riscos de saúde para mim e para todos. Eu gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer à Federação de Judô de Portugal que decidiu fazer os testes, bem como aos profissionais de saúde que me acompanha com extrema competência e cuidado e aos empregados do hotel onde estou", completou.
Em nota, a Federação Portuguesa de Judô (FPJ) disse que todos os presentes no centro de treinamento em Coimbra farão testes até o próximo domingo (28) e que, até o momento, apenas estes dois casos foram descobertos.
Com 27 anos, Jorge se tornou o primeiro judoca português a conquistar um título mundial. Ele é cotado como um dos candidatos ao pódio nos Jogos Olímpicos de Tóquio no próximo ano, na categoria até 100 kg. Até o momento, Portugal tem 40 mil casos de Covid-19, com 1.555 mortes, segundo dados do site worldometers.
foto: Marina Mayorova/IJF
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