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Campeão mundial dos 100m rasos, Christian Coleman enfrentará suspensão por perder exames antidoping


O corredor americano Christian Coleman enfrentará suspensão da Unidade de Integridade do Atletismo (AIU, em inglês) por ter perdido um exame antidoping no último mês de dezembro, o terceiro em 2019, o que configura uma infração.

Em longo texto publicado em seu twitter nesta terça-feira (16), Coleman revelou a decisão da AIU e a rebateu, apontando que de fato não estava em casa quando foi procurado para realizar o exame, mas que não recebeu nenhuma ligação da entidade sobre o assunto. O relatório publicado pelo esportista junto ao texto de fato indica que os profissionais não ligaram para o americano depois de ele não ter respondido à campainha após seis tentativas dos médicos.

O atleta afirmou também que de fato perdeu os dois exames anteriores - que deveriam ter ocorrido em janeiro e em abril do ano passado - mas que acredita que a falha no último teste teria sido promovida intencionalmente pela entidade.

"Eu me responsabilizo por ter perdido o exame de janeiro de 2019, e houve erro no arquivamento no exame de abril, mas acredito que a tentativa de testagem de dezembro ocorreu de forma proposital para me afetar", declarou. "É minha responsabilidade como atleta ser um exemplo a ser seguido e ser transparente com os torcedores e com a comunidade."



Campeão dos 100m rasos no Mundial de Atletismo em 2019, em Doha, no Catar, Coleman é um dos grandes nomes do atletismo dos Estados Unidos. Aos 24 anos, o atleta já possui índice para os Jogos Olímpicos de Tóquio, mas precisa, caso consiga reverter a punição, confirmar sua vaga na seletiva americana em junho de 2021.

A violação da regra de paradeiro, atribuída a Coleman, prevê que o atleta precisa se disponibilizar para a realização de exames anti-doping, mesmo que fora do período de competições. Caso o esportista falhe em se apresentar a esses exames e não justifique sua ausência em três oportunidades, pode ser punido.

Errata: Inicialmente, havíamos indicado que os dois primeiros testes perdidos pelo atleta deveriam ter ocorrido em janeiro e em agosto. Na verdade, tais testes estavam marcados para janeiro e abril. A matéria foi corrigida hoje às 11:02.

Foto: Reprodução/Instagram

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