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COI afirma que não flexibilizará e punirá atletas que realizarem protestos no pódio olímpico



O Comitê Olímpico Internacional (COI) não se sensibilizou com a onda de protestos antirracistas causados pelo assassinato de George Floyd e afirmou que o item 50 da carta olímpica - que proíbe quaisquer manifestações no pódio olímpico -  será seguido à risca em Tóquio.

Segundo o jornal britânico 'Telegraph', o COI afirmou que “as diretrizes estão mantidas". Em janeiro, foi publicada as diretrizes dos Jogos,  proibindo e punindo qualquer forma de protesto nos Jogos de Tóquio - incluindo ajoelhar-se, levantar o punho ou recusar-se a seguir o protocolo nas cerimônias de medalhas. 

O COI afirmou também que não especularia acerca de "casos hipotéticos treze meses antes dos Jogos olímpicos", mas que os movimentos antirracistas seriam alvo de discussão na reunião do Comitê Executivo do COI realizada nesta quarta-feira.

Nos últimos dias, vimos protestos de atletas se ajoelhando em protesto contra a morte de George Floyd. A Fifa, entidade máxima do futebol, resolveu não punir os protestos de jogadores e pediu apenas ' bom senso' da confederações nacionais de futebol.

Foto: Crawford family US olympic Archives

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