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De acordo com o ranking, Brasil poderá ter seis representantes no US Open de tênis


Após tantas especulações, o US Open de tênis foi confirmado para a retomada da temporada 2020 da modalidade. Ainda não se sabe quais tenistas aceitarão os termos de segurança à saúde estabelecidos pela Associação de Tênis dos Estados Unidos (USTA), para a realização do Grand Slam nova-iorquino, entre os dias 31 de agosto e 13 de setembro. No entanto, seguindo o ranking mundial da ATP e WTA, já podemos ter uma ideia de que seis brasileiros poderão participar do evento. 

Começando pelo feminino, a única representante brasileira deverá ser Luisa Stefani, nas duplas. Atual número 46 do ranking individual das duplas, Luisa e sua parceira norte-americana Hayley Carter formam a nona melhor parceria desta temporada, somando 583 pontos, se estabelecendo entre as 32 melhores duplas do mundo que teriam direito de entrar na chave do US Open.

No masculino, haverá uma novidade. Após dois anos do inédito título do US Open Júnior, o brasileiro Thiago Wild já tem ranking suficiente para estrear na chave principal do evento norte-americano. 

Atual 114º na classificação da ATP, essa poderá ser a primeira disputa de Grand Slam como profissional para Wild, que aos 20 anos já tem um título de nível ATP 250, conquistado antes da paralisação por causa do coronavírus, em Santiago, no Chile. 

Número 82 do mundo e melhor tenista brasileiro no ranking da ATP, Thiago Monteiro também estaria garantido no US Open pelo ranking. 

Nas duplas masculinas o Brasil tem alcançado maior sucesso nos últimos tempos. Marcelo Melo, Bruno Soares e Marcelo Demoliner mais uma vez deverão representar bem o país. 

Dos três duplistas brasileiros, dois são campeões de Grand Slam, sendo que um deles já levantou o caneco em Nova York no ano de 2016: Bruno Soares. Dessa vez junto a Mate Pavic, o ex-número 1 do mundo no ranking de times das duplas tentará buscar seu segundo título. Juntos eles ocupam a 24ª posição no ano.

Marcelo Melo, campeão de Roland Garros 2015 e Wimbledon 2017 tenta mais um título de Grand Slam ao lado do já clássico parceiro polonês, Lukasz Kubot (eles são a 6ª melhor dupla de 2020). Já Demoliner ainda tenta alcançar a primeira taça de Major e deverá jogar ao lado do holandês Matwe Middelkoop (19ª melhor dupla no ano). 

Ressalta-se que, as situações apresentadas neste texto poderão variar de acordo com liberações de viagens aos Estados Unidos, a situação da pandemia de coronavírus e principalmente se os tenistas brasileiros aceitarão participar ou não do US Open. Além disso existe a questão dos convites (serão oito no masculino e oito no feminino) e a desistência de outros atletas, que podem ocasionar em mais vagas para o Brasil dependendo da circunstância. 


Foto: Divulgação

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