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FIG divulga novos sistemas de qualificação olímpica das ginásticas


A Federação Internacional de Ginástica (FIG) publicou na última quinta-feira (04) o revisado sistema de qualificação olímpica de suas três disciplinas: artística, rítmica e de trampolim. Seguindo aprovação do COI (Comitê Olímpico Internacional), os critérios originais foram mantidos, e apenas alguns ajustes foram feitos seguindo o adiamento dos Jogos de Tóquio para o ano que vem.

Entre os principais destaques, está a extensão da corrida olímpica até 29 de junho de 2021 e a manutenção dos critérios de elegibilidade quanto a idade. Assim, mulheres nascidas em 2005 e homens nascidos em 2003 poderão participar dos Jogos no próximo ano, algo que não seria possível este ano.

Cerca de 75% das 324 vagas olímpicas totais já haviam sido obtidas até o final do ano passado. Todas essas conquistas permanecem asseguradas, de acordo com a FIG. O Brasil tem cinco atletas qualificados na ginástica artística: quatro pela equipe masculina e uma no feminino, com Flávia Saraiva, todas as vagas conquistadas no Campeonato Mundial de Stuttgart, no ano passado.

Das vagas restantes, uma parte poderá ser obtida através das Copas do Mundo e outra parte virá dos campeonatos continentais. Praticamente todos esses eventos acontecerão em 2021, de acordo com a mudança do calendário da FIG, divulgada também na última quinta-feira. As datas exatas, no entanto, ainda não foram definidas.

Rebeca Andrade e outras brasileiras seguem na briga por uma vaga individual na artística, mas sem chances de conseguir por meio da Copa do Mundo. Barbara Domingos e Natália Gaudio ainda sonham em ir a Tóquio na rítmica,  assim como o conjunto brasileiro, que tem no Campeonato Pan-Americano sua principal oportunidade de conquistar uma vaga. No trampolim, Rayan Dutra, Camila e Alice Gomes também têm boas chances de qualificação através do torneio continental.

Foto: Jonne Roriz/COB

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