A Conmebol (Confederação Sul-Americana de Futebol) anunciou, nesta sexta-feira (19), o adiamento da próxima edição da Libertadores Feminina. Com sede em Santiago, no Chile, a competição estava programada para ocorrer entre 25 de setembro e 11 de outubro deste ano, e acabou sendo transferida para 2021, ainda sem datas definidas.
Dezesseis equipes disputarão o evento e o Brasil já tinha seus três representantes definidos: o Corinthians, por ser o atual campeão, a Ferroviária, campeã do Brasileirão, e o Kindermann, terceiro colocado da liga nacional. No entanto, sete vagas ainda estão em aberto e deverão ser distribuídas nos campeonatos nacionais da atual edição.
Como essas ligas estão paralisadas por conta da pandemia de Covid-19, o intuito da entidade sul-americana em atrasar a Libertadores é que os torneios sejam completados até o final do ano, para que os demais representantes nacionais sejam definidos. Segundo a Conmebol, a ideia é realizar a competição continental "possivelmente no início de 2021", de acordo com comunicado.
Torneios das categorias de base do futebol feminino também tiveram seu futuro definido nesta sexta. A Conmebol decidiu que o quadrangular final do Campeonato Sul-Americano Sub-20, na Argentina, será disputada entre outubro e novembro, assim como o Campeonato Sul-Americano Sub-17, no Uruguai. As datas precisas não foram definidas. Ambas as competições distribuirão vagas às Copas do Mundo de suas categorias, que acontecerão em 2021.
O Brasil está com a vaga encaminhada na sub-20, uma vez que atropelou seus quatro adversários na primeira fase do Sul-Americano, fazendo 14 gols e não sofrendo nenhum. Duas vagas estarão em jogo na competição. Já no torneio sub-17, as brasileiras precisarão remar do início para conseguir uma das três vagas ao Mundial.
Foto: Bruno Teixeira/Agência Corinthians
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