O Comitê Paralímpico da Nova Zelândia (PNZ) anunciou um financiamento para ajudar no desenvolvimento de 59 paratletas entre 12 e 18 anos. Esse fundo receberá US$ 212 mil (cerca de R$ 1,1 milhão) para o projeto de "Excelência e equidade através do esporte", feito pela entidade.
O auxílio registrou um aumento substancial no número de participantes. No ano anterior, apenas 23 paratletas eram apoiados pelo Comitê, que disponibilizou US$ 44 mil (R$ 237 mil) para despesas, garantindo novas oportunidades no esporte.
Desse financiamento, 43% foi destinado para cobrir os gastos com equipamentos, incluindo cadeiras de rodas de corrida, cadeiras de rodas de rugby, kits de paratletismo e paraciclismo.
Outros 32% do capital financeiro foram destinados aos jovens que solicitaram ajuda para os custos de treinamento e 25% foram para apoiar os atletas nas competições esportivas nacionais.
Fiona Allan, chefe-executiva da PNZ falou sobre a importância da manutenção do fundo e o aumento no número de inscritos.
"Está documentado que pessoas com deficiência têm mais barreiras para aumentar sua participação do que pessoas sem deficiência, sendo as barreiras financeiras uma delas".
"Esse fundo permitirá que indivíduos e organizações, que normalmente lutam para obter financiamento, utilizem apoio financeiro que garantirá que mais jovens possam ter experiências positivas e gratificantes no esporte", ressaltou.
A Nova Zelândia acumula 189 medalhas em suas participações de Jogos Paralímpicos. Foram 74 de ouro, 56 de prata e 59 de bronze, o que a transforma na 28° nação com mais pódios no evento.
"Como Comitê Paralímpico Nacional da Nova Zelândia, nosso objetivo é aumentar a participação no paraesporte e trabalhar com organizações para oferecer oportunidades para atletas da Nova Zelândia", concluiu Fiona.
A nação obteve sua melhor participação paralímpica nos Jogos Rio 2016, após faturar 9 ouros, 5 pratas e 7 bronzes, totalizando 21 pódios.
Foto: PNZ
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