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Marchadora mexicana, prata na Rio 2016, tem recurso negado contra punição por quatro anos


Vice-campeã olímpica na categoria 20 km nos Jogos Rio 2016, a marchadora María Guardalupe González Romero, do México, teve seu recurso negado pelo Tribunal Arbitral do Esporte (CAS) contra a punição de quatro anos que recebeu após testar positivo para a substância proibida chamada trembolona, um tipo de esteroide anabolizante que ajuda no crescimento muscular.

A atleta foi suspensa de forma preventiva em novembro de 2018. Em maio de 2019, a punição foi sancionada pela Unidade de Integridade do Atletismo (AIU).

Porém, González havia afirmado que seu teste reprovado ocorreu devido o consumo de carne contaminada, uma vez que a trembolona é geralmente ministrada em gado para corte. 

O argumento resultou em comoção no México e a marchadora recebeu grande apoio da população mesmo após sua amostra B testar positivo também. Com isso o CAS rejeitou seu apelo e a AIU registrou uma nova acusação, por violação de provas. 

"A AIU agora acusou a atleta de uma segunda violação por adulteração como resultado de seu envio de documentos falsificados e provas fabricadas, e pela obtenção de depoimentos de testemunhas falsas no decurso do processo perante o Tribunal Disciplinar pela primeira violação", disse um comunicado. 

Com a decisão, Gonzales deverá perder sua vaga nos Jogos Olímpicos de Tóquio, que serão realizados no ano que vem. 

De acordo com o CAS, González assumiu que apresentou provas falsas sobre a carne contaminada que havia comido e que documentos foram criados em seu nome.

Além de vice-campeã olímpica, a mexicana foi prata no Mundial de Atletismo de 2017, além de ter sido campeã Pan-americana em Toronto 2015. 

Foto: Reprodução

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