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"Olimpíada dos Sonhos" - Brasil conquista primeiro pódio completo e recorde de medalhas no terceiro dia


Com colaboração de Wesley Felix

Vamos fazer um dia-a-dia dos Jogos Olímpicos de 2020 como se eles tivessem acontecendo agora (estamos um dia atrasado ainda, este é o relato de segunda-feira, 27 de julho). Ou seja, não tem coronavírus (ou teve, mas acabou rápido)! Mas como é para fantasiar, por que não sonhar alto? Vamos ter uma tendência declarada a pensar nos melhores resultados possíveis - e imaginários - para os brasileiros. 

Antes de mais nada, é uma brincadeira fantasiosa, mas os resultados são baseados nos verdadeiros potenciais dos atletas e em resultados alcançados em outras competições. E algumas escolhas duras tiveram que ser feitas especialmente para selecionar o “Time Brasil”! Venham conosco e esperamos que tudo torne-se realidade em 2021! 

Relembre os dias anteriores:
Foi uma segunda-feira histórica para o Brasil. Pela primeira vez em Olimpíadas, o país ganhou nove medalhas em um único dia e comemorou um feito geralmente restrito a norte-americanos e chineses, preenchendo um pódio completo na estreia feminina do skate. O saldo desta segunda-feira foi de dois ouros, quatro pratas e três bronzes. 

O recorde brasileiro de pódios em único dia era de 22 de agosto de 2008, quando foram conquistadas seis medalhas - ainda que duas delas tenham vindo posteriormente por casos de doping. Ou seja, a comemoração de hoje foi mais do que o dobro do que naquele dia. O Brasil termina o terceiro dia com saldo final de quatro ouros, seis pratas e seis bronzes, 16 medalhas no total (veja lista completa de medalha ao fim do texto).

Naquele que era o evento mais esperado pelos brasileiros, o Brasil viveu seu próprio sonho olímpico: três bandeiras brasileiras foram hasteadas no Parque de Esportes Urbano de Ariake enquanto o hino nacional tocava e o trio de brasileiras do skate street comemorava suas medalhas. Rayssa Leal, a Fadinha, chegou a liderar a competição, mas a maior experiência de Pamela Rosa foi essencial para conseguir manobras perfeitas nas últimas rodadas e levar o primeiro ouro feminino da história olímpica do skate.

Em uma disputa apertada decidida no último momento, Leticia Bufoni - ainda se recuperando de uma lesão - conseguiu o bronze ficando pouco a frente de Nishimura Aori, uma das estrelas do Japão. Rayssa se tornou a medalhista individual feminina mais jovem da história do Brasil, aos 12 anos.


Brasil conquista primeiro ouro no taekwondo e fecha Tóquio com pódio em todas as categorias

O olhar dourado de Ícaro Miguel em Tóquio. Foto: Guilherme Padin/R7

Número um do mundo na categoria não-olímpica, Ícaro Miguel chegou com um peso de favoritismo para a disputa dos 80kg, e pareceu carregá-lo durante boa parte da primeira rodada diante do norueguês Richard Andre Ordemann. Sempre atrás do placar, conseguiu uma sequência impressionante nos últimos segundos para vencer por 14 a 12. 

Nas quartas de final, apesar de estar diante do campeão olímpico Cheick Sallah Cissé, de Costa de Marfim, veio uma vitória tranquila, assim como diante do uzbeque Nikita Rafalovich, vice-mundial em 2015 e 2017, na semifinal. Rafalovich e o australiano Jack Marton terminaram com o bronze.

Seu adversário na final foi uma das sensações de Tóquio: o russo Maksim Khramtsov, que meses atrás pediu asilo político na Alemanha e recebeu autorização de último momento para competir como atleta independente e compete pela bandeira olímpica. A decisão terminou empatada com 10 a 10 e o atleta brasileiro conquistou o ponto de ouro com um chute gancho 360º espetacular. No pódio, a comemoração clássica com a medalha no olho em que ele tem apenas 10% da visão.

Foto: Divulgação.

Se tem uma palavra que supera a trajetória de Milena Titoneli nos Jogos Olímpicos é a de superação. Em sua estreia na categoria até 67kg, ela começou arrasando a haitiana Aliyah Shipman - chegou a marcar 8 a 0 no primeiro round - e segurou bem a vitória até sofrer uma derrota no último golpe com placar 16 a 15. A decepção durou alguns instantes e foi transformando-se em esperança à medida que a atleta caribenha seguiu na disputa e conseguiu uma surpreendente vaga na final, garantindo a primeira medalha do país desde 1928 e garantindo também a brasileira na repescagem.

O caminho na repescagem começou com uma vitória tranquila diante da atleta de Tonga, Malia Paseka, e seguiu com um grande combate diante da turca Nur Tatar, prata em Londres e bronze no Rio. A disputa do bronze foi contra a britânica Lauren Williams, em um confronto apertado em que Milena abriu larga vantagem no início e conseguiu administrar. A tática que não deu certo na primeira luta apresentou resultado na luta decisiva e a vitória de 10 a 7 garantiu um 100/% de aproveitamento do taekwondo brasileiro, com os três atletas medalhando em Tóquio: um ouro, uma prata e um bronze. Netinho foi prata no primeiro dia.

Primeira medalha na história do ciclismo
Os fãs de Henrique Avancini esperavam por este dia há muito tempo: finalmente o ciclista, um dos principais do mundo e número 2 do ranking mundial, conseguiu subir ao pódio de uma competição importante, ao faturar a medalha de prata no mountain bike masculino. 

Henrique Avancini rumo ao pódio olímpico. Foto: Pedaleiros

Mathieu van der Poel, dos Países Baixos, disparou rumo ao ouro deixando para trás em uma disputa acirrada entre o brasileiro, o  suíço Nino Schurter e o italiano Gerhard Kerschbaumer definido apenas no photo finish. Melhor para Avancini, que levou a prata enquanto Schurter levou o bronze, a quarta medalha olímpica para o octacampeão mundial (além de 3 títulos por equipe), completando o bronze em Pequim, prata em Londres e ouro no Rio. Luiz Henrique Cocuzzi terminou em 22º.


Esgrima brasileira leva segunda medalha em Tóquio
Foto: Kirill Kudryavtsev / AFP

Talvez sem o peso de conquistar uma inédita medalha na esgrima para o Brasil, Guilherme Toldo desencantou e conquistou seu primeiro pódio em uma grande competição internacional.  A campanha do número 32 do mundo rumo ao bronze do florete masculino começou com uma vitória sobre o russo Dmitry Zherbechenko, campeão mundial em 2017, por 15-10. 

Em seguida, nas oitavas um embate bem disputado, em que o brasileiro se recuperou de 8-4 e 14-12 para vencer o estadunidense Alexander Massialas, para na Rio-2016, por 15-14. Nas quartas, mesma fase onde foi derrotado no Rio por Daniele Garozzo, veio outro italiano: Andrea Cassara, campeão mundial em 2011 e bronze em Atenas. Mas curiosamente foi a vitória mais tranquila, por 15-8.

Se fosse um campeonato mundial ele já teria a medalha assegurada, mas nos Jogos Olímpicos há disputa de bronze. E o sonho por pouco não foi por água abaixo ao deixar escapar uma vantagem de 10-9 para perder para o eventual campeão olímpico Race Imboden, dos EUA, por 15-11. A foto do norte-americano ajoelhando no topo do pódio em protesto à desigualdade racial e em apoio ao movimento #BlackLivesMatter foi manchete de todos os portais do mundo e até o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI) Thomas Bach aplaudiu o ato. 

O adversário do bronze foi o veteraníssimo Peter Joppich, de 37 anos e 4 títulos mundiais (2003, 2006, 2007 e 2010) e o embate foi bem equilibrado com nenhum esgrimista abrindo mais de dois pontos de vantagem, até que finalmente Toldo engatou no final e fez 4 pontos seguidos para selar a vitória por 15-11 e comemorar a segunda medalha da esgrima brasileira e dividindo o pódio com a dupla finalista dos EUA.

Rafaela consegue segunda final inédita, mas termina com a prata

Judoca repete choro no pódio do Rio 2016

Rafaela Silva, que só recebeu permissão para competir há três semanas, tendo provado com sucesso sua inocência no caso de doping, não estava visivelmente em seu melhor. Ela não conseguiu defender seu título olímpico na categoria até 57kg do judô, mas conquistou uma nova medalha, desta vez de prata, sendo derrotada pela canadense Jessica Klimkait na final. 
O caminho ao pódio não foi fácil, com lutas difíceis diante da portuguesa Telma Monteiro, em sua estreia já na segunda rodada (vencendo por um shido no golden score), a norte-coreana Kim Jim pelas quartas (outra vitória no golden score) e a panamenha Myrian Ropper com dois waza-aris na semi. Rafaela se mostrou decepcionada nas entrevistas, apesar de ter sido a primeira judoca do país a conseguir duas finais olímpicas.  
Ropper e Kim levaram os bronzes. Ropper, que nasceu na Alemanha e competia pelo país europeu até 2016 - foi bronze no Mundial de 2013 -, deu apenas a quarta medalha da história do Panamá e primeira fora do atletismo
Outro brasileiro do dia no Nippon Budokan, Eduardo Katsuhiro (73kg) venceu Somon Makhmadbekov, do Tajiquistão, na estreia, mas teve azar na chave e encarou o japonês Ono Shohei na sequência. O anfitrião estava imbatível, derrotou o brasileiro e seguiu rumo ao bicampeonato olímpico vencendo todas suas lutas por ippon. Foi o primeiro ouro do judô japonês em Tóquio 2020.

Revezamento consegue prata inédita na natação

Equipe brasileira celebra inédita prata. Foto: Estadão

Uma das provas mais aguardadas da natação, o revezamento 4x100m livre fechou a programação da manhã no Centro Aquático de Tóquio. Enquanto Caleeb Dressel voava para levar o ouro aos EUA com novo recorde mundial (3:08.10), o Brasil conseguiu ultrapassar o time russo na última piscina para levar a medalha de prata com novo recorde sul-americano.

O Brasil abriu com Marcelo Chierighini fazendo um personal best de 47.51 para entregar na liderança. Breno Correia fez 47.32 e Pedro Spajari nadou para 47.52, enquanto Bruno Fratus disparou e se aproximou do time russo, ultrapassando Evgeny Rylov nos últimos metros, fechando para  46.82. O time brasileiro marcou 3:09.17, pulverizando o recorde sul-americano e ficando 12 centésimos a frente dos russos. 

Na final dos 100m peito, João Gomes Júnior abaixou ainda mais seu novo recorde sul-americano fechando com 58.80, terminando em quarto lugar, em prova com novo recorde mundial de Adam Peaty. Ele melhorou uma posição em relação a sua participação no Rio. Felipe Lima marcou 59.15, seu novo personal best, e terminou em sétimo lugar.

Na final dos 100m borboleta, Daynara de Paula fez uma prova incrível e chegou a virar em terceiro lugar, mas acabou em quinto com 56.92. Seu feito foi tão grande  bateu o recorde sul-americano de Gabriella Silva, que durava desde o mundial de Roma 2009 (56.94).

Ainda nesta segunda, outro quatro nadadores se garantiram nas finais. 

Nas semifinais dos 100m costas, Etiene Medeiros marcou 59.55, melhorando seu recorde sul-americano de 59.61 alcançados nos Pan-Americanos de Toronto 2015, garantindo a oitava vaga na final. Nos 200m livre,  Fernando Scheffer passou para a final com o sétimo melhor tempo das eliminatórias, com 1:45.60, enquanto Breno Correia conseguiu a melhor marca da carreira com 1:46.40 e terminou com a 12ª marca. Breno tornou-se o segundo melhor brasileiro na prova. 

Nos 100m peito, Jhennifer Conceição havia conquistado novo recorde brasileiro nas eliminatórias do domingo, mas melhorou bastante seu tempo nesta segunda-feira, marcando 1:06.95, novo recorde sul-americano, três centésimos abaixo da marca da argentina Julia Sebastian nos Pan-Americanos de Lima 2019. A marca, porém, não foi o suficiente para uma vaga na final e Jhennifer terminou em nono lugar, empatada com a jamaicana Alia Atkinson.

Já nas semifinais dos 100m costas masculino, Guilherme Guido piorou sua marca de ontem mas os 53.20 foram suficiente para ele passar com o sexto melhor tempo. Já Gabriel Fantoni terminou em 11º lugar com 53.65, novo recorde pessoal.

Nas preliminares dos 1.500m livre feminino, disputado a noite e sem semifinal, Viviane Jungblut viveu um momento de apreensão. Ela bateu seu recorde brasileiro com 16:09.59, conseguindo a vaga na final, empatada com Julia Hasler, de Liechtenstein. O problema é que o tempo de Hasler foi anunciado como 16:09.58 na hora da batida, tirando Jungblut da final por um detalhe. O tempo definitivo foi anunciado alguns instantes depois, gerando confusão entre especialistas e técnicos presentes no Centro Aquático.

Como as duas ficaram empatadas no oitavo lugar, a princípio as duas voltariam a piscina para definir a última vaga. Porém, depois de uma longa discussão, os organizadores do evento permitiram a abertura de uma nona raia na final, devido a longa duração da prova, para evitar fadiga adicional.

Também a noite, foram disputadas outras eliminatórias e todos os cinco brasileiros se classificaram para a semifinal.

Nos 200m borboleta, os brasileiros fizeram bonito e passaram com tranquilidade: Leonardo de Deus fez o quinto melhor tempo (1:56.10) e Luiz Altamir Melo fez a 10ª marca, com 1:56.74. Nos 200m livre, Manuella Lyrio nadou para 1:57.43, melhor tempo desde maio de 2017 para conquistar uma vaga na semifinal com o 15º melhor tempo. Nos 200m medley, Caio Pumputis fez 1:58.59 e Leonardo Coelho Santos fez 1:58.60 (novo PB) e passaram com o 6º e 7º melhor tempo para as semifinais.

Hugo Calderno atropela em sua estreia no tênis de mesa
Classificado direto para a terceira rodada, Hugo Calderano, cabeça 4 e sexto melhor do mundo, fez valer seu favoritismo diante do indiano Sathiyan Gnanasekaran em vitória tranquila por 11-8, 12-10, 11-5 e 11-6. Ele volta amanhã a noite, mas o seu adversário só será conhecido pela manhã em confronto entre o brasileiro Gustavo Tsuboi e o alemão Dimitrij Ovtcharov, 12º do mundo e nono cabeça do torneio.

Com mais emoção veio a vitória de Bruna Takahashi pela terceira rodada diante de Adriana Díaz, se vingando da derrota na semifinal do Pan de Lima em 2019. 

Parecia que a porto-riquenha repetiria sua vitória em sets diretos com 11-4 e 11-7, mas a brasileira fez 11-8, 11-9 e 12-10 para pular a frente. Diaz levou ao set decisivo com uma vitória por 11-8 e começou embalada com 4-0, mas Takahashi teve calma e se manteve no jogo. Ao final do set, ela ainda conseguiu recuperar quatro match points e fechou o duelo em 15-13. Classificada para as oitavas, ela enfrentará a chinesa Chen Meng, número 1 do mundo e vice-campeã mundial.

Já em confronto ainda válido pela segunda rodada, Jéssica Yamada se despediu da competição em derrota por 4 sets a 2 para Yang Xiaoxin, chinesa de nascimento que representa Mônaco.

Duplas brasileiras estreiam com vitória no tênis
João Menezes, que venceu o primeiro set diante de Andreas Seppi no domingo voltou em quadra para completar sua vitória sobre o italiano por 7-6 (6) e 6-1.

As duplas brasileiras masculinas também iniciaram sua campanha com vitória: Bruno Soares e Marcelo Melo, oitavos favoritos, não sofreram break-points diante de Rohan Bopanna e Divij Sharan fechando o jogo com duplo 6-2. Já Marcelo Demoliner e Thiago Wild venceram por 2 sets a 1 a dupla austríaca formada por Dominic Thiem e Oliver Marach, com parciais de 6-4, 3-6 e 7-5. 

Altos e baixos no vôlei, mas dia termina com 100% de vitórias
O vôlei viveu um dia de sustos tanto na quadra quanto na praia. O único momento de tranquilidade veio com Ana Patrícia e Rebecca, última dupla brasileira a estrear nos Jogos Olímpicos, com vitória sobre Charlotte Nzayisenga e Judith Hakizimana, de Ruanda por 2 sets a 0, 21-14 e 21-10. 

Depois da derrota no sábado, Alison e Álvaro Filho tiveram novo momento de perigo no segundo jogo diante Dries Koekelkoren e Tom van Walle, da Bélgica e levaram um susto no no início do primeiro set, mas se recuperaram para vencer em sets diretos com parciais de 22-20 e 21-14.

Já no vôlei de quadra masculino, o Brasil abriu com um primeiro set fácil diante da Argentina por 25-17 e os rivais sul-americanos viraram ao marcar 25-22 e 26-24. O time comandado por Renan dal Zotto conseguiu se recuperar a tempo, liderado pela entrada do ponteiro Douglas e conseguiu selar a segunda vitória na competição com 25-18 no quarto set e 15-10 no tie-break. 


Atletas comemoram muito domínio brasileiro no skate street feminino em Tóquio. Foto: Divulgação

Confira o desempenho dos demais brasileiros no nosso giro:

Badminton
Ygor Coelho conseguiu uma importante vitória diante de Wang Tzu-wei, número 12 do mundo de Taiwan, por 2 sets a 1, com parciais de 21-19, 14-21, 23-21. No terceiro set, o asiático abriu 17 a 12 e o brasileiro salvou dois match points a partir do 20-18 e um novo em 21-20, antes de fazer três pontos seguidos e selar o jogo e a vaga inédita para as oitavas de final.

Boxe
Jucielen Romeu (57kg) deu um grande passo rumo às medalhas ao derrotar a atual campeã mundial Nesthy Petacio, das Filipinas por decisão unânime dos árbitros. Foi uma revanche, já que na estreia no Mundial de 2019, a filipina venceu a brasileira por 3 a 2 rumo ao título. Já na quarta-feira, Jucielen volta aos ringues diante da australiana Skye Nicolson, vencedora dos Jogos da Comunidade Britânica em Gold Coast 2018 bronze no Mundial de Astana 2016. A vencedora garante medalha. 

Ginástica artistica
A equipe masculina de ginástica fez história na final por equipe masculina. Em meio a uma disputa intensa pelo ouro que deu o bicampeonato olímpico para o Japão (e oitavo título na história), o Brasil fez bonito e melhorou seu desempenho comparado ao do Rio, terminando em quinto lugar, deixando esperanças para as finais individuais.

Handebol
O time brasileiro conseguiu sua segunda vitória na competição masculina com a vitória sobre a Croácia por 30 a 25. Com o empate entre Dinamarca e Alemanha, o Brasil assume a liderança isolada do grupo e enfrentará o Egito na quarta.

Remo
O brasileiro Uncas Batista conseguiu classificar-se para as semifinais A/B do skiff simples ao terminar em terceiro lugar em sua regata, após uma recuperação em disputa intensa com Memo, da Indonésia, e Stanislau Shcharbachenia, de Belarus. O bicampeão mundial sub-23 e bronze no skiff duplo no Pan de 2019 volta às águas do complexo olímpico na quarta-feira.

Saltos Ornamentais
A dupla brasileira formada por Isaac Souza e Kawan Figueiredo terminou em sétimo lugar na disputa da plataforma sincronizada dos 10 metros.

Surfe
As ondas não estiveram boas hoje e a expectativa é que a competição de surfe comece amanhã e tenha sua definição seja na quarta. Os brasileiros dizem estar tranquilos e confiantes.

Tiro com arco
A equipe masculina empatou o primeiro set diante da Índia, mas depois não conseguiu segurar o time asiático e perdeu por 5 a 1. O Brasil está eliminado da competição, mas os atletas ainda disputam a competição individual.

Triatlo 
Na prova masculina, Manoel Messias, campeão mundial júnior em 2015, fez uma excelente prova e chegou a brigar pelas medalhas até o último quilômetro da corrida, terminando na sexta colocação, melhor colocação brasileira na história. Kauê Willy, que vive uma ascensão no ranking fenomenal em 2020, fez uma boa prova também, terminou em 20º lugar.

Vela
No segundo dia de competições, mais três regatas aconteceram nas classes em quatro classes. Robert Scheidt se recuperou de um primeiro dia abaixo do esperado e venceu duas das três regatas da segunda-feira no Porto de Enoshima. Após seis regatas disputadas, ele está em terceiro lugar no geral. A outra brasileira em ação, a atual tricampeã pan-americana Patricia Freitas continua fazendo uma boa Olimpíada e terminou o segundo dia de de disputas em quinto lugar. Scheidt e Freitas descansam na terça-feira e voltam às águas na quarta.

As outra categorias em disputa - RS:X Masculina e Laser Radial feminina - não contam com brasileiros. 

Relembre as medalhas brasileiras:

4 OUROS

25/07- Nathalie Moellhausen - Esgrima (espada feminina)
26/07- Larissa Pimenta - Judô (52kg feminino)
27/07- Pamela Rosa - Skate (Street feminino)
27/07- Ícaro Miguel - Taekwondo (80kg masculino)

6 PRATAS

26/07- Kevin Hoefler - Skate  (Street masculino)
26/07- Edival ‘Netinho’ Pontes - Taekwondo (68kg masculino)
27/07- Rayssa Leal - Skate (Street feminino)
27/07- Henrique Avancini - Ciclismo (Mountain Bike masculino)
27/07- Rafaela Silva - Judô (57kg feminino)
27/07- Marcelo Chierighini, Breno Correia, Pedro Spajari, Bruno Fratus, Marco Antonio Ferreira Junior (eliminatórias), André Luís Calvelo (eliminatórias) - Natação (4x100m livre masculino)

6 BRONZES

25/07- Nathália Brigida - Judô (48kg feminino)
25/07- Eric Takabatake - Judô (60kg masculino)
26/07- Daniel Cargnin - Judô (66kg feminino)
27/07- Leticia Bufoni - Skate (Street feminino)
27/07- Milena Titoneli - Taekwondo (67kg feminino)
Dia 8 do “Olimpíada dos Sonhos” - "Judô fecha com prata; Lanza, Marcus Vinícius e Patrícia Freitas são bronze em 8º dia de 'quases'"

Foto no topo: Ale Cabral / CPB

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